Durante a semana... Olivia e Gloomy mal conversaram, somente poucas palavras foram ditas entre eles nas raras ocasiões que se viam pelo corredor. Era claro que ainda existia fagulhas da discussão de dias atrás, mas mesmo loucos para se renderem um ao outro, o orgulho sempre vencia no final.
NO DIA DA FESTA...
Como esperado, Gloomy se arrumou cedo como um bom anfitrião... esperando seus convidados. Seu terno elegante fazia um bom ângulo de seus bíceps que se contraiam através do tecido de sua camisa justa. Não preciso mencionar quem seria a atenção da noite... todos os olhos estavam nele, até que...
– Mio Dio! – Exclama um homem ao seu lado virando-se como se fosse um fantoche com a boca aberta, babando.
Num vestido mais extravagante que a paciência de Máxsuel, Olivia desce pelas escadas sob o olhar curioso de todos, inclusive o dele que a devora com os olhos estabelecendo uma conexão. Pegando duas taças de champanhe oferecida por um dos Barma
Gloomy fica estarrecido com o aparecimento de Carolaine, seu assassinato volta em sua mente como um flash ao ver que ela está em sua frente. Isso não era possível, ele mesmo a viu partir, tomada em seus braços até que se fechou seus olhos vagarosamente. E sem entender, ele a olha frio, soltando suas palavras como uma faca afiada.─ Você estava morta, eu fui no seu enterro, chorei a sua morte. Isso chega a ser cruel, até mesmo pra mim. ──Diz ele, alto e claro, causando um estrondo com sua voz tenebrosa pelo silêncio que se encontra.─ Temos que conversar, sugiro em um lugar que tenhamos privacidade.─ CONVERSAR? ── Ele grita.─ Por favor, me deixa explicar... eu tive uma boa razão para fazer o que eu fiz. Eu estava desesperada Máx! ── Retruca Carolaine, fazendo uma cara de choro, que logo fisga Gloomy.── Você tem 10 minutos.Agindo diferentemente, Gloomy desaperta sua gravata... se virando para subir as escadas de um jeito tão estranho que nem par
O barulhodos tiros ecoam tomando conta da festa como fogos de artifícios no céu, iluminando tudo ao redor em meio a correria. No outro lado da sala, Giovanni e Zyan notam Máx chegar, e se juntam a ele trocando tiros com seus oponentes, que inclusive... nenhum deles sabem como entraram.─ Onde está Olivia? ── Pergunta Gloomy preocupado depois de ver que a mesma não está ali enquanto revida o tiroteio, se escondendo atrás de uma pilastra que também se encontra seu irmão e Giovanni.─ Não sabemos, a última vez que a vimos... foi quando você estava com Carolaine, quando ela saiu em direção ao jardim, aparentemente nervosa com a situação. ─ responde Giovanni, depois de mirar em seu inimigo a frente e errar.─ Eu vou atrás dela. Vocês tentam manter o ritmo até eu voltar. E por favor... vê se não morrem hoje, não estou com saco pra funerária, no momento... estou odiando os mortos!Exclama Gloomy ao colocar mais munição em sua arma, pronto pra
Por não aguentar correr, Consuelo se esconde atrás do sofá, enquanto Olivia vai para trás das cortinas. Em seguida passos ecoam vagarosamente, dando a elas a visão de uma figura enorme na escuridão. Com certeza se trata de um homem..., mas pela pouca visualidade não conseguem ver seu rosto, somente sua silhueta. O mesmo parece procurá-las indo em direção a cozinha, não demorando muito por lá... pois ele volta depois de olhar cada canto indo até a porta, prestes a se retirar do local.Olivia então sai do seu esconderijo olhando por onde ele saiu há poucos metros da janela. Com sua respiração ofegante, ela sente que ainda está em perigo, sua intuição lhe diz que não acabou. E seguindo a mesma, ela faz um sinal de que vai verificar para Consuelo, pedindo que fique onde está escondida.Ao dar seus primeiros passos adiante, Olivia é capturada pelo brutamontes... perto do sofá onde Consuelo se encontra tampando a boca com as mãos para reprimir seus gritos.─ Caminhe, na
Com os punhos cerrados, Gloomy e seu adversário começam uma luta cheia de socos e chutes, que por incrível que pareça, nem se nota que Máxsuel está ferido. Seus golpes são fortes e certeiros, o que demonstra que ele não precisa de uma arma, pois pode se defender apenas com as mãos. Ainda em movimento, Gloomy desvia de um ataque incessante ao se abaixar dando uma rasteira, mas que não acerta seu inimigo. O mesmo conseguiu antevir o golpe e bloqueá-lo com um pulo. Máx se levanta apoiando-se no chão e dando uma cambalhota para trás, dessa vez, conseguindo acertá-lo bem no meio do nariz.Ao parar abruptamente, seu rival limpa o sangue que escorre depois de ter recebido o chute de Gloomy, que o derrubou no chão. O homem de 2 metros de altura suspira pesadamente por perceber que est&
Pegando uma camisinha ao lado, Gloomy a coloca enquanto trocam beijos de tirar o fôlego. Com os cabelos molhados, Olivia fica ainda mais reluzente quando a luz reflete em sua pele. Fazendo Gloomy parar para admirá-la encantado.- Você é perfeita demais pra mim. -Sussurra ele passando suas mãos lentamente para baixo.E em um movimento repentino Olivia se joga em seu colo quando ele levanta. O movimento é tão intenso que a faz arquear as costas para trás e Gloomy gemer juntamente com ela ao sentir seu membro lá dentro.Tão elegante como um desfile de marcha de cavalos, Olivia cavalga, descendo e subindo... sentindo seus corpos se unirem ao êxtase da emoção. É incrível como conhecem cada
Ainda com as mãos em torno dela, Máxsuel a vê se entristecer como uma flor delicada, que tomou muito sol e murchou.- Esse era o problema que foi resolver? Você tem um filho?Finalmente a soltando, ele coloca suas mãos no bolso agindo diferente do que tem costume ao trata-la. E gostando dessa reação, Carolaine se levanta arrumando suas roupas com uma vermelhidão aparente em seu rosto, junto com seu filho, que parece tentar se esconder grudado em suas pernas, observando tudo que está acontecendo.- Olivia, acho melhor entrarmos, venha. - Zyan coloca uma mão em seu ombro, infeliz com o que também acabou de saber.Paralisada, Olivia não conseguia ouvi-lo, muito menos acreditar nas palavras que acabou de escutar sair dos lábios de Máxsuel. El
São quase 11 horas da noite quando Gloomy destampa outra garrafa sentado sob o chão de seu escritório, com as roupas amassadas e o nó da gravata desfeito. Seu dia foi agitado, mais homens morreram ao lutar pelo território na Calábria, que a cada dia fica difícil de defender. Porém é a saída de Olivia e Zyan que mais perturba sua mente, o deixando louco de ciúmes. E como o esperado... Assim que o carro de Zyan passa pelo portão, Máxsuel é avisado por seu capanga que ficou de vigiar.— Ok, estou descendo. — Afirma ele soltando a garrafa depois de encher seu copo, indo imediatamente para o hall de entrada.Depois de entrarem, Zyan acaba de estacionar seu veículo, virando-se para Olivia com um sorriso no rosto.
No dia seguinte... Olivia acordou cedo e estava em seu quarto olhando para o jardim. A saudade de cozinhar batia forte em seu peito, trazendo uma nostalgia.Seu intuito era aprender sobre a confeitaria da Itália, e acrescentar em seu livro, mas infelizmente tudo tomou outro rumo, resultando em sua padaria nas mãos de outra pessoa e seu irmão preso com ameaças de morte. Enquanto a mesma tenta mantê-lo vivo prestes a trair a confiança de um mafioso.Seu tempo estava acabando, ela já não aguentava mais tantos problemas para serem resolvidos. E hoje... tudo piorou ao pegar seu telefone nessa manhã.—Eu quero o local que será descarregada a nova mercadoria de entorpecentes. Você tem até o pôr do so