Desnorteada pelo barulho que ecoa... Olivia é arremessada ao chão pelo choque do corpo forte de Gloomy no dela, ralando o joelho na queda ao bater o mesmo no cimento frio da calçada.
A protegendo da ameaça Gloomy pensa rápido pegando-a em seus braços ao se levantar, no mesmo instante seus capangas aparecem armados até os dentes, fazendo uma barreira sobre ele enquanto trocam tiros quando caminham.
Indo para garagem ele abre o portão de metal com seus capangas lhe dando cobertura, Gloomy tira o plástico de cima de seu carro colocando Olivia no banco da frente... saindo logo depois para abrir o porta-malas.
– Droga! Como eles sabiam?
Ele resmunga pegando suas armas além da qual ele já tinha na cintura.
Quando volta para dentro do carro dá a partida deixando a cena de guerra com Olivia ao seu lado, e ao vê-la tremer... sua raiva transborda em seus dedos apertando o volante... pôr a colocar nessa situação, se sentindo culpado.
Não demora muito para que ele chegue na sua outra casa, onde está seu irmão Zyan, que percebe o movimento ao vê-lo passar pelo portão de entrada.
– Ei, você está bem?
Gloomy a pergunta quando para o carro sentindo que está assustada pelo o que presenciou. E ele está certo, Olivia demora para responder... fazendo-o ficar ainda mais preocupado.
– Estou bem, eu quero ir embora. Por favor...
– Lamento, mas não posso deixá-la ir agora, é para sua proteção e eu-
Interrompido de continuar a falar, ele vê seu irmão bater na janela do vidro fumê... querendo saber o motivo dele está ali, ao notar que algo está errado.
Gloomy abre a porta do motorista e sai enquanto Olivia permanece no mesmo lugar, para conversar com seu irmão.
Vendo que ele está nervoso... Olivia suspira pesadamente ao sussurrar pra si mesma.
– Em que você se meteu Olivia?
Depois de 2 minutos os vendo discutir ela toma coragem e sai para fora um pouco sem jeito olhando ao seu redor a bela mansão.
Por outro lado, Zyan a encara como se ela fosse uma presa, um belo cervo a fugir pela floresta do lobo mau.
Então ele sorri de um jeito cínico, mas diferente de Gloomy, ele não tem aquele jeito galanteador... ele parece mais sombrio, um matador sem coração.– O que ela está fazendo aqui? Ela tem que ir Máx, pode ser uma informante.
Diz Zyan quando a olha com desprezo.
– Ela não é uma informante, Olivia salvou minha vida irmão, eu só paguei minha dívida.
Responde Gloomy a ele, que fica vermelho de raiva por ver a defendendo. Nunca nesses anos todos Gloomy levou alguma mulher para sua casa onde cresceu na infância, a casa que é cheia de lembranças de sua família.
– Tudo bem, mas não concordo.
Reclama seu irmão Zyan ao cruzar os braços diante dele.
– Mais que bem, essa casa é minha! Eu preciso te lembrar quem mora aqui?
– Gloomy, eu posso ir embora, não tem necessidade disso.
Olivia se pronuncia constrangida com o clima pesado que ficou entre os irmãos.
– Vamos.
Segurando sua cintura levemente Gloomy sobe as escadas com ela indo para o andar de cima, onde fica uma sala de estar com antiguidades.
– Você pode ficar aqui por uns minutos, daqui a pouco te levo pra casa, mas por enquanto...
Ele se levanta da poltrona indo em seguida até o armário de madeira abrindo uma gaveta onde se encontra alguns antissépticos.
Olivia se senta no sofá esperando que ele a dê em suas mãos para cuidar do seu ferimento, entretanto ele se ajoelha diante dela pegando suas pernas e colocando entre suas coxas... em uma posição que eu diria ser bem excitante no ponto de vista dele.
– Eu posso fazer isso, você não precisa se ajoelhar Senhor Gloomy.
– Eu quero, não pense que isso sairá de graça... estou me deliciando com a visão.
Vermelha demais Olivia abaixa sua cabeça sentindo o calor subir quando ele toca em seu joelho, limpando a ferida. Um silêncio preenche todo a sala, e a imaginação dela vai longe quando os dedos grandes de Gloomy passam lentamente por sua pele.
Ele sabe o que está fazendo, e não é apenas cuidar de uma lesão que é seu propósito nesse momento.
Subindo por sua coxa ele passa a palma de suas mãos, acariciando-a de um jeito provocante antes de chegar mais a cima, parando quando percebe que conseguiu atiça-la.
Ele acaba de fazer o curativo colocando um esparadrapo... em seguida se levantando ao pousar as pernas de Olivia com cuidado.
– Vou deixar que descanse enquanto tomo um banho, não vou demorar. fique à vontade... inclusive, meu quarto faz parte do convite se precisar de uma ducha também.
Ele sorri de lado com sua boca perfeita ao sair a deixando sozinha imaginando seu corpo molhado, seu cabelo e a fumaça embaçada do Box.
VRUM...VRUM...
Cortando seus pensamentos quentes, Olivia sente seu celular vibrar em seu bolso, tirando-o para ver do que se trata.
DESCONHECIDO.
– Eu sei quem você é Olivia. Sei do seu irmão, me encontre amanhã na ponte principal para o bem dele... caso goste dele vivo.
– O que você que com Máxsuel?Ainda com seu celular em suas mãos, Olivia leva um susto ao ouvir a voz rouca e grave atrás de si, que a tira de seu devaneio tempestuoso.– Máxsuel?Ela pergunta a Zyan, que dá a volta por trás do sofá com um certo ardor nos olhos, um olhar que a deixa nervosa por estar em sua presença.... como se sentisse ódio ao se juntar a ela no mesmo lugar, agindo friamente.– Sim, meu irmão... não se faça de sonsa!– Eu não quero nada com ele.– Mas ele quer com você, por qual outro motivo ele confiaria nossa
Olivia fica pálida depois de ouvir o que terá que fazer... Isso é demais pra ela que nunca mentiu sobre algo tão grande ou fez coisas ilícitas na vida.– Eu não posso fazer isso, por que você quer que eu faça tal coisa? Eu não sou capaz... seria melhor contratar alguém experiente pra isso.– Cale a boca. Você fará ou...O encapuzado pega uma foto do bolso de seu sobretudo preto a entregando, se virando para andar em seguida.– E um rapaz tão novo, que pena.Ele fala ao dar seus primeiros passos.Na foto encontre-se Felipe, amarrado com cordas em sua cela da prisão... amordaçado em um chão frio. Sem contestar Olivia grita que aceita, com o coração ferido.– Tudo bem. Eu faço.O encapuzado lança seu sorriso malicioso ao voltar, satisfeito por ter conseguido o que queria.– A partir de hoje, você trabalha pra mim. Qualquer deslize seu, seu irmão deixa de respirar. EU FUI CLARO?Segurando suas lágrimas, ela é obrigada a c
Prendendo sua respiração Olivia sente um fervor subir por suas pernas até seu ventre, o mesmo fervor que a captura toda vez que se encontram.– Gloomy... eu...Ela se vira na tentativa de escapar de suas mãos..., mas é tomada em seus braços com um beijo avassalador lhe tirando o pouco fôlego que ainda tinha.E agora? Agora já era, ela estava possuída por desejo... suas unhas cravam no abdômen de Gloomy o arranhando por baixo da camisa, no mesmo instante em que ele a pega e pressiona suas costas na parede... segurando-a como se não pesasse mais do que uma leve pluma.Tão entregues ao momento...Eles sentem o calor de seus corpos, a carga elétrica que passa por ambos que está prestes a explodir. Em cada toque Gloomy absorve sensações que nunca teve antes, fazendo-o enlouquecer pelo caminho dos lábios carnudos de Olivia... em um puxão rasgando seu uniforme de trabalho. O mesmo cai sobre o chão revelando seus seios fartos e latejantes por trás do sutiã de rend
Ao descer e fechar a porta Olivia vê Gloomy encostado na parede esperando... Quando ele a percebe se aproximar com o barulho de seus sapatos, suas mãos tocam seu chapéu colocando-o de lado ao levantar sua cabeça, revelando um charme que somente ele tem.Esse simples gesto dá um toque de homem italiano nele se juntando com o contraste de sua camisa listrada de botões. Em nenhum momento em que Olivia o viu, ele estava vestido de um jeito tão esbanjado como agora, mostrando uma outra face de quem ele pode ser.- Você está linda, eres perfecta mi chica.Diz ele a puxando depois de pegar suas mãos, tirando um belo sorriso de seus lábios ao rodeia-la, como se fosse uma boneca de uma caixinha de música.- Você é um galanteador e tanto. -Ela o responde provocando.Impulsionado um leve aperto em sua cintura Gloomy a leva até seu Cadillac Ciel preto, o carro é clássico... de tirar o fôlego.- Você está brincando comigo? Esse carro tem 3,6 litros de
Depois de já estar no iate, Olivia tenta acalmar seu coração por ver uma mesa posta para dois sobre a luz de velas.Gloomy sorri ao puxar a cadeira para que ela se sente, tudo parece perfeito demais... ela se belisca só para garantir que não é um sonho.— Obrigada. — Ela agradece ao se sentar.— Por nada.Na mesa encontra-se o prato típico da Itália... macarronada em molho branco. O cheiro faz com que o estômago de Olivia acorde, revelando sua fome que havia segurado.Gloomy os serve uma champanhe roçando seus dedos sobre os dela ao colocar o líquido em seu copo.
Abrindo seus olhos lentamente Olivia pisca ao tentar acostuma-los com a escuridão que lhe cerca. Depois de ter certeza que está amordaçada, ela tenta se mexer, na tentativa frustrada acaba caindo em seguida... chamando a atenção dos seus sequestradores do lado de fora pelo barulho de sua queda.— Chefe... ela acordou. — Soa a voz do outro lado.Um som estridente ecoa rangendo no chão próximo a ela no momento em que feixes de luz entram na medida que a porta se abre aos poucos, ao notar uma pessoa ao seu lado. Um de seus pés se arrasta ao andar com dificuldade, e observando atentamente parece ser uma prótese de ferro julgando pelo peso e esforço que o homem faz para caminhar até onde ela caiu.— Não se assuste minha jovem, isso acabará em breve. logo que Gloomy se for, eu a solto. — Ele estala seus dedos e logo depois seu capanga a levanta do ch&atil
Ao acordar Olivia se depara em um quarto enorme e julgando pelo céu estrelado do visto da janela já anoiteceu. Ainda um pouco sonolenta ela se senta na cama, reunindo suas forças para levantar... mesmo assim ela cambaleia pelo efeito da droga em seu corpo, tendo que se encostar na parede para se estabilizar logo depois de dar seus primeiros passos. No mesmo instante uma mulher sai do banheiro, indo até ela com a feição preocupada, ao tocar seu ombro delicadamente.— Senhora, por favor, não deveria se levantar agora... tem que descansar.Olhando pra ela Olivia faz um gesto de não com a cabeça e um sussurro fraco sai de seus lábios.— Obrigada, mas estou bem.A arrumadeira sorri voltando aos seus afazeres, saindo do quarto. Decidida a pegar um pouco de ar fresco e procurar por Gloomy Olivia calça um par de pantufas que estava ao lado da cama... fechando seu Robe, ela vê que está de camisola, que a faz se questionar em sua mente " será que Gloomy me viu pelada?"
Depois que a deita na cama com delicadeza, Gloomy retira suas pantufas colocando do lado do criado mudo. Seu dia foi bastante estressante, e a ver desafiá-lo na frente de seus capangas deixa tudo difícil. Ele sabe que terá que impor limites, mas por agora é mais importante que ela precise de cuidados. Roberto haverá de querer se vingar.Suspirando, ele se levanta indo até a janela para fechar as cortinas que trazem um vento gelado da noite, sentindo-se preocupado em relação à Olivia... que continua a par de tudo o que acontece ao seu redor e, mesmo já tendo conseguido o que queria decide continuar fingindo que está desacordada, para que ele não descubra sua artimanha.Entretanto, seu plano foi por água abaixo no instante que tudo ficou em silêncio, quando ela sente a respiração dele em seu rosto... seguida por um beijo em sua testa. Logo depois as mãos de Gloomy tocam suas bochechas carinhosamente, no que parece ser uma amostra de afeto com seu polegar em movimentos circ