CAPÍTULO- 4

Desnorteada pelo barulho que ecoa... Olivia é arremessada ao chão pelo choque do corpo forte de Gloomy no dela, ralando o joelho na queda ao bater o mesmo no cimento frio da calçada.

A protegendo da ameaça Gloomy pensa rápido pegando-a em seus braços ao se levantar, no mesmo instante seus capangas aparecem armados até os dentes, fazendo uma barreira sobre ele enquanto trocam tiros quando caminham.

Indo para garagem ele abre o portão de metal com seus capangas lhe dando cobertura, Gloomy tira o plástico de cima de seu carro colocando Olivia no banco da frente... saindo logo depois para abrir o porta-malas.

– Droga! Como eles sabiam?

Ele resmunga pegando suas armas além da qual ele já tinha na cintura.

Quando volta para dentro do carro dá a partida deixando a cena de guerra com Olivia ao seu lado, e ao vê-la tremer... sua raiva transborda em seus dedos apertando o volante... pôr a colocar nessa situação, se sentindo culpado.

Não demora muito para que ele chegue na sua outra casa, onde está seu irmão Zyan, que percebe o movimento ao vê-lo passar pelo portão de entrada.

– Ei, você está bem?

Gloomy a pergunta quando para o carro sentindo que está assustada pelo o que presenciou. E ele está certo, Olivia demora para responder... fazendo-o ficar ainda mais preocupado.

– Estou bem, eu quero ir embora. Por favor...

– Lamento, mas não posso deixá-la ir agora, é para sua proteção e eu-

Interrompido de continuar a falar, ele vê seu irmão bater na janela do vidro fumê... querendo saber o motivo dele está ali, ao notar que algo está errado.

Gloomy abre a porta do motorista e sai enquanto Olivia permanece no mesmo lugar, para conversar com seu irmão.

Vendo que ele está nervoso... Olivia suspira pesadamente ao sussurrar pra si mesma.

– Em que você se meteu Olivia?

Depois de 2 minutos os vendo discutir ela toma coragem e sai para fora um pouco sem jeito olhando ao seu redor a bela mansão.

Por outro lado, Zyan a encara como se ela fosse uma presa, um belo cervo a fugir pela floresta do lobo mau.

Então ele sorri de um jeito cínico, mas diferente de Gloomy, ele não tem aquele jeito galanteador... ele parece mais sombrio, um matador sem coração.

– O que ela está fazendo aqui? Ela tem que ir Máx, pode ser uma informante.

Diz Zyan quando a olha com desprezo.

– Ela não é uma informante, Olivia salvou minha vida irmão, eu só paguei minha dívida.

Responde Gloomy a ele, que fica vermelho de raiva por ver a defendendo. Nunca nesses anos todos Gloomy levou alguma mulher para sua casa onde cresceu na infância, a casa que é cheia de lembranças de sua família.

– Tudo bem, mas não concordo.

Reclama seu irmão Zyan ao cruzar os braços diante dele.

– Mais que bem, essa casa é minha! Eu preciso te lembrar quem mora aqui?

– Gloomy, eu posso ir embora, não tem necessidade disso. 

Olivia se pronuncia constrangida com o clima pesado que ficou entre os irmãos.

– Vamos.

Segurando sua cintura levemente Gloomy sobe as escadas com ela indo para o andar de cima, onde fica uma sala de estar com antiguidades.

– Você pode ficar aqui por uns minutos, daqui a pouco te levo pra casa, mas por enquanto...

Ele se levanta da poltrona indo em seguida até o armário de madeira abrindo uma gaveta onde se encontra alguns antissépticos.

Olivia se senta no sofá esperando que ele a dê em suas mãos para cuidar do seu ferimento, entretanto ele se ajoelha diante dela pegando suas pernas e colocando entre suas coxas... em uma posição que eu diria ser bem excitante no ponto de vista dele.

– Eu posso fazer isso, você não precisa se ajoelhar Senhor Gloomy.

– Eu quero, não pense que isso sairá de graça... estou me deliciando com a visão.

Vermelha demais Olivia abaixa sua cabeça sentindo o calor subir quando ele toca em seu joelho, limpando a ferida. Um silêncio preenche todo a sala, e a imaginação dela vai longe quando os dedos grandes de Gloomy passam lentamente por sua pele.

Ele sabe o que está fazendo, e não é apenas cuidar de uma lesão que é seu propósito nesse momento.

Subindo por sua coxa ele passa a palma de suas mãos, acariciando-a de um jeito provocante antes de chegar mais a cima, parando quando percebe que conseguiu atiça-la.

Ele acaba de fazer o curativo colocando um esparadrapo... em seguida se levantando ao pousar as pernas de Olivia com cuidado.

– Vou deixar que descanse enquanto tomo um banho, não vou demorar. fique à vontade... inclusive, meu quarto faz parte do convite se precisar de uma ducha também.

Ele sorri de lado com sua boca perfeita ao sair a deixando sozinha imaginando seu corpo molhado, seu cabelo e a fumaça embaçada do Box.

VRUM...VRUM...

Cortando seus pensamentos quentes, Olivia sente seu celular vibrar em seu bolso, tirando-o para ver do que se trata.

DESCONHECIDO.

– Eu sei quem você é Olivia. Sei do seu irmão, me encontre amanhã na ponte principal para o bem dele... caso goste dele vivo.

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