Capítulo 244
A noite estava silenciosa e densa, com uma tranquilidade quase palpável. O som que preenchia o ambiente vinha apenas dos dois, enquanto operavam os equipamentos de laboratório e digitavam nos teclados.

José olhou de esguelha para Júlia. Ela estava concentrada, registrando dados, e a luz sobre a mesa de trabalho projetava uma pequena sombra ao longo de seu nariz delicado. Ele estava acostumado a trabalhar sozinho, muitas vezes virando a noite. Ter alguém ao seu lado, de repente, era uma sensação estranha... mas, ao mesmo tempo, surpreendentemente agradável.

Quando finalmente deixaram o laboratório, já era madrugada.

De volta ao prédio onde moravam, desejaram-se boa noite. Júlia foi a primeira a entrar em casa, e José observou enquanto ela desaparecia pela porta. Ele se lembrou da imagem dela mais cedo, em meio à chuva, parada na entrada do hotel, parecendo uma pintura com sua pele clara e cintura esguia.

José sacudiu a cabeça, percebendo que seus pensamentos estavam indo longe demais. C
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