Um espinho em meu caminho

O quarto estava mergulhado na semiobscuridade, apenas alguns raios do início da manhã penetravam pela fresta das pesadas cortinas. Cedric acordado muito antes do galo cantar, despertando o reino para o novo dia, contemplava Selene adormecida.

Deslizando os dedos pelos fios loiro-platinados, se perdia na beleza do rosto sereno pousado em seu tórax, na respiração cadenciada, os cílios longos descansando, os lábios doces ligeiramente entreabertos, a suavidade de suas feições, quase etéreas na penumbra do quarto.

Por um momento, Cedric se permitiu esquecer os deveres do reino e mergulhar na contemplação silenciosa da mulher que, apesar das circunstâncias, havia encontrado um lugar especial em seu coração.

Havia algo mágico na maneira como ela repousava, como se seu sono tranquilo fosse capaz de dissipar as sombras que por tanto tempo assombraram Eszter e o

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