Eu não acreditava que tinha feito aquilo mesmo, não era nenhuma puritana, mas me masturbar para um homem que eu mal conhecia e ainda pedir que ele fizesse o mesmo pra mim, era a coisa mais maluca e quente que eu já tinha feito.Depois que tomei um longo banho, aproveitando a sensação gostosa de ter um orgasmo depois de todo aquele tempo, desci para tomar café, Julia já tinha deixado a garrafa de café cheia, e me julguem se eu não deveria estar tomando café por estar grávida, eu não conseguia ficar sem.Comi dois pães com ovos e me sentei no sofá pescando meu celular para conferir se havia alguma mensagem, no fundo eu torcia para que tivesse alguma mensagem de Jack, qualquer comentário que fosse, mas não tinha nada ali.Não consegui evitar a pontinha de desapontamento com isso, e foi inevitável não me questionar se ele tinha realmente gostado. Eu sei que era bobo, o homem não fingiu aquela ereção enorme, mas as inseguranças que colocaram dentro de mim decidiram dar o ar da graça.Entre
Eu estava chegando em casa e já começa a ter ideia sobre o que fazer com Alicia, ela merecia algo provocador depois dessa manhã. Talvez uma mensagem mandando ela ir até a cozinha, não não, tinha que ser algo criativo.Um show no jardim era melhor, o calor que fazia seria perfeito tomar um banho no quintal e ela seria a única a assistir.Estava determinado a fazê-la perder a cabeça, quando alcancei a calçada de casa e aviste ela no chão.Joguei minha moto de qualquer jeito no asfalto, pulei a cerca que separava o jardim e corri pelo gramado até alcançar as escadas da varanda.Todos os meus instintos gritavam que ela poderia estar machucada, ou até mesmo os bebês, mas quando virei seu corpo pude ouvir seu choro.Meu primeiro impulso foi abraçá-la e perguntar o que havia acontecido, mas ela não disse nada, absolutamente nada, só continuou com o choro e os soluços.Algo a tinha abalado forte e aquilo não ia terminar ali, ia demorar, por isso parei de me segurar e puxei seu corpo para o m
Não estava certa de nada do que estávamos fazendo, mas eu não tinha coragem nenhuma para pará-lo, eu queria muito aquilo para por um fim tão cedo. Jack beijou o topo dos meus seios, então segurá-los com as mãos, firmes mantendo-os juntos antes de enterrar seu rosto no meio deles. Sua respiração bateu contra minha pele, como uma anunciação do que viria a seguir, seus lábios se fecharam entorno da minha pele beijando e sugando, eu gemi apertando meus lábios para não fazer sons altos de mais. Senti quando sua mão deslizou pela lateral do meu corpo, até alcançar a barra da blusa que eu estava vestida, então seus dedos tocaram minha barriga, por um segundo eu me senti insegura, afinal fazia anos que outro homem não me tocava além do meu marido, mas bastou que Jack deslizasse a língua pela borda do meu sutiã para que eu esquecesse tudo e segurasse mais firme em seus cabelos. Ele ergueu minha blusa, fazendo questão de apertar meu abdômen com seus dedos, então se livrou dela, arrancando po
Eu subi na minha moto dirigindo sem uma direção certa, eu só queria me manter ali, com o vento batendo no rosto, rasgando a estrada com a velocidade, assistindo tudo a minha volta passar como vultos. Porque era assim que eu tinha me sentido durante anos, que estava apenas deixando a vida passar a minha volta enquanto eu continuava parado em um momento da minha vida em que eu fui feliz. E eu nunca mais seria, não podia ser, havia perdido essa oportunidade, perdi tudo na minha vida. Meu coração se apertou ainda mais quando me lembrei de como tratei Alicia, logo ela que não merecia nada de ruim, muito pelo contrário, ela merecia toda a alegria desse mundo. Mas eu precisava colocar uma distância imediata entre nós dois, não podia passar mais tempo com ela, não deveria nunca tê-la tocado e aquela ligação só serviu para me lembrar isso. Eu devia ter escutado o aviso de Julia e ter me mantido longe dela, mas fui estúpido o suficiente em seguir meus desejos e não resisti. Ela não era algo
Fazia ao menos dois dias que eu não via nem sinal de Jack, o ronco do motor da sua moto não tinha voltado a encher a rua e eu me pegava a toda hora indo olhar pela janela sempre que ouvia um barulho na rua, mas não tido sorte, ele não tinha parecido. Não sabia o que podia ter acontecido, não tinha ideia de como contatar alguém ou se isso era mesmo necessário. Eu deveria me lembrar do que ele tinha dito para mim naquela tarde, Jack me mandou embora e era nisso que eu devia me apegar, mas porque não estava? — Tudo bem com você? — a voz de Julia me tirou dos meus devaneios. — Tudo e com você? — respondi voltando a bebericar meu café e comer meu meus ovos mexidos. — Se tirar Levi da minha vida tudo fica perfeito. — ela resmungou tirando a garrafa térmica da bolsa e o enchendo com café. — Te ouvi vomitando essa manhã, está tudo certo? — É só seus sobrinhos fazendo meu estomago revirar logo cedo, acho que eles não vão ser pessoas matinais. — todos os dias era esse suplicio, já tinha e
Eu acordei atordoado, meu corpo estava dolorido e o frio da noite me fazia tremer mesmo com a jaqueta. Foi só então que me dei conta do que tinha acontecido, adormeci ali, em cima da grama ao lado da lapide de Isabella. Me ergui sentindo os músculos reclamarem, eu não bebi, ainda estava mantendo a promessa que tinha feito a Isabella anos depois de sua morte. Eu sei que poderia parecer patético, mas não tive outra alternativa depois de todo o estrago que causei, se ao menos tivesse destruindo apenas minha vida, não teria problema em continuar, mas feri pessoas próximas a mim. — Tudo bem ai filho? — a voz grave e calma me fez girar nos calcanhares em alerta. Moisés, um dos coveiros que costumavam fazer o turno da noite. O homem branco e de cabelos grisalhos andava quase curvado, um problema nas costas, ele já tinha me contado sua história. Mesmo que a vida não fosse gentil com ele, Moisés escolheu tratar as pessoas com gentileza, tinha perdido a conta de quantas vezes ele tinha me e
Sean tagarelou o caminho todo sobre o Jack, eu finalmente tinha alguém que podia me contar mais sobre o homem misterioso. Ele falou sobre como ele era quando criança, do humor ácido do amigo e o fato deles serem primos. Quando chegamos no hospital Sean entrou na frente e eu consegui ter um vislumbre de como era o estado de Jack. Já sabia que ele tinha passado por uma cirurgia, mas ele parecia horrível, o gesso no braço, faixa na cabeça e a lateral do corpo toda rasgada pelo asfalto, ele estava realmente aparecendo com alguém que tinha sido atropelado por um caminho. — Oi vizinho tarado. — cumprimentei e sorri pra ele, dando o meu maior sorriso. — O que você está fazendo aqui? — ele falou com tanta duvida, que eu dei um passo para dentro pensando que talvez a batida na cabeça tivesse sido pior do que imaginaram. — Sean você não me disse que ele tinha ficado com sequelas. — murmurei me aproximando e toquei seu braço, estava cheio de fios, mas o toquei com cuidado não acreditando que
— Porra! — soquei a cama sem me importar com a dor física, era melhor do que lidar com meus pensamentos novamente. — Enfermeira! Aquilo não estava certo, eu tinha dito a mim mesmo que estava indo para casa e que pediria desculpas a ela e quando ela esteve aqui eu só a coloquei para fora. — Sim senhor? — a mulher falou da porta, mas eu já tentava me mexer, tentando sair daquela cama. — Ei, não pode se levantar. — Preciso alcançar a mulher que acabou de sair daqui! — a mulher me segurou firme pelo braço, me impedindo de ir longe. — Posso fazer isso pra você, mas não saia dai! — ela falou com força e eu parei de me mexer, deixando que ela saísse da sala e fosse atrás de Alicia. Ela merecia mais do que isso, um pedido de desculpas para começar e que eu conversasse direito e lhe explicasse tudo o que estava acontecendo comigo. Talvez eu não conseguisse contar sobre meu passado, mas ao menos uma explicação para amenizar nossa situação atual, já era um começo. — Olha ela aqui! — a voz