Capítulo XVI

Eu acordei atordoado, meu corpo estava dolorido e o frio da noite me fazia tremer mesmo com a jaqueta. Foi só então que me dei conta do que tinha acontecido, adormeci ali, em cima da grama ao lado da lapide de Isabella.

Me ergui sentindo os músculos reclamarem, eu não bebi, ainda estava mantendo a promessa que tinha feito a Isabella anos depois de sua morte.

Eu sei que poderia parecer patético, mas não tive outra alternativa depois de todo o estrago que causei, se ao menos tivesse destruindo apenas minha vida, não teria problema em continuar, mas feri pessoas próximas a mim.

— Tudo bem ai filho? — a voz grave e calma me fez girar nos calcanhares em alerta.

Moisés, um dos coveiros que costumavam fazer o turno da noite. O homem branco e de cabelos grisalhos andava quase curvado, um problema nas costas, ele já tinha me contado sua história. Mesmo que a vida não fosse gentil com ele, Moisés escolheu tratar as pessoas com gentileza, tinha perdido a conta de quantas vezes ele tinha me e
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