Capítulo XXII

Já tinha guardado a foto do ultrassom na carteira quando Sean voltou algumas horas depois, ele parecia mais calmo e eu agradeci por não dizer mais nada, eu ainda estava processando as palavras dele, a ideia de que eu pudesse ter uma segunda chance na vida era bonita, mas muito irreal, uma pessoa como eu não merecia isso.

Peguei no sono pensando em Alicia, no beijo que trocamos e se ela estaria bem sozinha em casa, com aquela tempestade. Ao menos os remédios para dor me fizeram cair rápido em um sono profundo.

— Acoda papai, acoda!

— A mamãe tá chamando!

Vozes infantis invadiram meu sono e eu me remexi na cama, sentindo mãos pequenas sacudindo meu corpo.

Abri os olhos a tempo de ver duas cabeleiras castanhas correndo para fora do quarto. Os passinhos pezinho correndo no chão de madeira ecoaram no corredor e eu me ergui da cama, ainda um pouco tonto de sono.

— Eu vou pegar vocês! — gritei apanhando uma blusa qualquer, vestindo já enquanto corria para fora de lá. — É bom vocês se e
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