- Ah, sua metida. Ninguém pediu sua opinião. – tentei avançar nela, sendo contida por Francis.- Acabou a palhaçada. – gritou Maurício. – Quero as fotos apagadas agora dos celulares. Se eu ver Francis nu em qualquer lugar da internet, processarei vocês e seus pais terão que vender as suas casas para pagarem indenização ao meu filho.- Acho que seu filho estava perturbando a ordem pública, senhor Provost. – disse Dothy debochadamente. – Afinal, estava nu, exatamente como veio ao mundo, se exibindo para as meninas menores de idade.- Não foi isso que aconteceu. – Francis contestou.- Você tirou fotos, senhorita Falco? – Maurício questionou.- Claro que não.- Quer ser testemunha de alguém, por acaso?- Não...- Então se retire da frente da minha casa ou por processá-la por perturbar a ordem pública e incitar jovens menores de idade a espionarem as casas alheias. E você é de maior... Responde por seus atos.- E eu vou processar Virgínia Hernandez por tentar me agredir. – ela me olhou.Es
Ela ficou pensativa antes de responder. Até que disse:- Não é o que você está pensando.- Como não? – gritei. – O dinheiro do baile sumiu. Todo mundo sabe que fica nesta caixa os maiores valores. Você pegou a caixa... E depois escondeu o dinheiro na casa da menina. Como pôde?Liam entrou no quarto, com a mão na testa. O sangue havia estancado um pouco.- O que houve? – ele perguntou.Mostrei a caixa na minha mão:- Nossa mãe roubou o dinheiro do baile. E acusou a vencedora do concurso de rainha do baile para que a coitada não recebesse a coroa.Liam olhou para nossa mãe, visivelmente decepcionado.- Mãe, a garota foi embora. A família dela teve que se mudar para outra cidade porque não suportaram o falatório. Você fez a polícia ir até a casa deles... Você foi horrível, cruel, desalmada e sem coração... – eu ainda estava incrédula.- Eu acho que isso foi horrível. Mas podemos discutir depois? Eu preciso que alguém faça um curativo. Preciso sair em menos de meia hora. Andréia está me e
- Está esperando o que, gostosão? – apertei a bunda dele, com força, fazendo-o saltar, assustado.- Vi, você está bêbada! – ele disse, parecendo decepcionado.- Não estou não. Só tomei uma garrafa de vinho... Para comemorar nossa noite inesquecível. O que eu não faço por um amigo? – me escorei na porta, quase não suportando o peso do meu corpo.- Porra! – ele me levou até o carro e disse: - Espere aqui. Eu volto em cinco minutos.Fiquei sentada esperando-o voltar. Estava tonta. Olhei no espelho e meu batom estava levemente borrado. Tentei consertar, mas acho que eu estava impossibilitada temporariamente de fazer coisas que exigissem muita concentração.Exatamente cinco minutos depois, Francis entrou no carro, assumindo o volante e nos tirando dali.- Você se atrasou. – falei para ele.- Não, você se atrasou. Eu tinha dito dez horas.- E você não estava pronto, gostosão. – pisquei.- Porque eu achei que você não viria, Vi.- Eu também achei que não viria. – confessei. – Mas depois de u
Ele chegou me empurrando com seu corpo até eu parar na parede da piscina. Enlacei meus braços no seu pescoço, me aproximando ainda mais. O beijo dele foi leve, lento, um simples encostar de lábios que me deixou completamente sedenta.Nossos olhos se encontraram, sem pressa, tentando desvendar os sentimentos que passavam dentro de cada um de nós. Eu queria saber se Francis sentia o mesmo que eu naquele momento: um misto de prazer, misturado com arrependimento. O que seria de nós no dia seguinte, quando caíssemos na realidade?- Não pense no depois... – ele mordeu meu lábio. – Pense no agora... – os lábios desceram pelo meu pescoço molhado, depois para o ombro.Meus seios estavam imersos na água. Eu não conseguia soltá-lo enquanto ele beijava meu corpo.Francis me virou de costas e seguiu seus beijos no meu corpo, na parte que não estava submersa. Senti seu membro rígido na minha bunda, já sendo tomada de uma sensação de fogo dentro de mim.Ele levantou meus cabelos, completamente molha
Um pouco antes de chegar em casa, ainda no carro, Francis perguntou:- Vi, por que você aceitou minha proposta?- Como assim?- Sexo a três... Sendo que você tinha sido enfática de que a resposta era não.- Bem, eu tive alguns problemas... Em casa.Ele riu:- E resolveu aceitar minha proposta só por isso?- Não nesta ordem. Tive os problemas, bebi a garrafa de vinho e fiquei corajosa para testar um sexo a três...- Que foi a dois, no final... – ele me olhou.- Sim.- O que aconteceu na sua casa?- Eu joguei um sapato em Liam... E o salto pegou na testa dele... E sangrou.Ele me olhou divertidamente, tentando não rir:- Como assim? Você feriu Liam com um sapato?- Não foi de propósito, Francis.- Caralho! Isso é muito louco, Vi. Como ele ficou?- Puto... E me culpando. Minha mãe interveio e daí você deve imaginar o resto.Ele começou a gargalhar.Eu não contaria que ela roubou o dinheiro do baile e culpou uma pessoa inocente. Tampouco que ela tinha uma doença grave e não poderia sofrer
- Sim, Vi. Andréia sempre deixou claro que um dia deixaria Primavera, assim como você. A diferença é que ela criou coragem... E você não.- Quer que eu vá embora, Francis? – olhei para ele. – Quer me ver longe de Primavera?- Eu não quis dizer isso, Vi.- É sobre ter um sonho a vida toda e quando está prestes a realizar, você encontra alguém que procurou tanto tempo e nunca encontrou. Só que é preciso fazer uma escolha... – disse Andréia.- E se não precisasse escolher? – perguntei.- Levar um garoto de 18 anos comigo? Eu nem chegaria no fim de Primavera e sua mãe já teria me matado. – ela disse seriamente.- Como você foi se interessar pelo meu irmão assim? De uma hora para outra? – perguntei.- Um simples beijo quando ele me deixou em casa, na noite que você e Francis estavam se esfregando no carro...Olhei para cima, fingindo que não era comigo.- Não estávamos nos esfregando... – Francis disse. – Estávamos... Nos conhecendo.Ela riu alto:- Depois de 21 anos?- Você não beijou Lia
Transamos devagar, com calma, eu no colo dele, sentindo cada centímetro do seu pau maravilhoso dentro de mim, me dando um prazer completo e absoluto que eu não havia provado até então... A não ser com ele. Aquela noite serviria para masturbação da semana, só com as lembranças que deixaria.- Quando você for gozar, quero estar beijando você, Vi... – ele disse com voz baixa e rouca.- Então me beija Francis... Tão profundamente quanto o seu...Ele me beijou, sem deixar terminar a frase. Sua língua entrou no mesmo ritmo do seu membro pulsante e isso fez com que eu gozasse em segundos, mordendo a língua dele com força, extasiada, me contraindo veementemente.Francis deu um gemido de dor e me retirou rapidamente de cima dele, não conseguindo impedir de pegar seu esperma na minha saia.Sentei ao lado dele, o vendo com o zíper aberto e seu membro para fora. Aquilo sem dúvida havia sido a maior loucura que já fiz na vida: transar com Francis no pergolado da praça, à noite, podendo ser vistos
- Como você consegue ser tão cruel? Se morrer amanhã, é isso que quer deixar? Más recordações nas pessoas? Sentimentos ruins? – perguntei, sentindo meu coração doer com a forma como ela falou comigo.- Não me importo com as recordações que deixarei. – ela deu de ombros. – Me importo com a vida que levarei até meus últimos dias. E não vai ser essa... Ah, não vai. Voltando às recordações, o importante é deixá-las, querida... Só isso. Você, por exemplo, deixaria alguma? – arqueou as sobrancelhas e se foi, sem esperar por mim.Claro que ela não esperaria. Afinal, ela não foi ali para ver o que realmente estava acontecendo comigo. Só queria me fazer passar vergonha... Ou talvez se certificar de que eu e Marcelus estávamos mesmo nos relacionando.Decidi ir andando para casa, mesmo que fosse longo o caminho. Pensar, pensar e pensar... Era só isso que eu tinha a fazer, já que agir era quase impossível. Como deixá-la e ir embora de Primavera agora que ela estava doente? Eu não teria coragem. M