Transamos devagar, com calma, eu no colo dele, sentindo cada centímetro do seu pau maravilhoso dentro de mim, me dando um prazer completo e absoluto que eu não havia provado até então... A não ser com ele. Aquela noite serviria para masturbação da semana, só com as lembranças que deixaria.- Quando você for gozar, quero estar beijando você, Vi... – ele disse com voz baixa e rouca.- Então me beija Francis... Tão profundamente quanto o seu...Ele me beijou, sem deixar terminar a frase. Sua língua entrou no mesmo ritmo do seu membro pulsante e isso fez com que eu gozasse em segundos, mordendo a língua dele com força, extasiada, me contraindo veementemente.Francis deu um gemido de dor e me retirou rapidamente de cima dele, não conseguindo impedir de pegar seu esperma na minha saia.Sentei ao lado dele, o vendo com o zíper aberto e seu membro para fora. Aquilo sem dúvida havia sido a maior loucura que já fiz na vida: transar com Francis no pergolado da praça, à noite, podendo ser vistos
- Como você consegue ser tão cruel? Se morrer amanhã, é isso que quer deixar? Más recordações nas pessoas? Sentimentos ruins? – perguntei, sentindo meu coração doer com a forma como ela falou comigo.- Não me importo com as recordações que deixarei. – ela deu de ombros. – Me importo com a vida que levarei até meus últimos dias. E não vai ser essa... Ah, não vai. Voltando às recordações, o importante é deixá-las, querida... Só isso. Você, por exemplo, deixaria alguma? – arqueou as sobrancelhas e se foi, sem esperar por mim.Claro que ela não esperaria. Afinal, ela não foi ali para ver o que realmente estava acontecendo comigo. Só queria me fazer passar vergonha... Ou talvez se certificar de que eu e Marcelus estávamos mesmo nos relacionando.Decidi ir andando para casa, mesmo que fosse longo o caminho. Pensar, pensar e pensar... Era só isso que eu tinha a fazer, já que agir era quase impossível. Como deixá-la e ir embora de Primavera agora que ela estava doente? Eu não teria coragem. M
- Bem, vou esperar você no final de semana então, gostosão. – brinquei.- Fico me perguntando se este “gostosão” é o que você realmente acha ou só uma brincadeira que continua.- Hum, se preocupa com isso, “gostosão”? – comecei a rir.- Acho que sim...- Digamos que antes era uma brincadeira... Embora sempre achei você gostoso... Porém antes era com o perdão da palavra.- Agora não é mais com o perdão da palavra? – riu.- Não mesmo... Me sinto quase uma das suas conquistas. – me ouvi dizendo, mesmo sem querer.- Já foi conquistada, Virgínia Hernandez? Devo abandoná-la agora, já que eu só tinha interesse em provar do seu fruto que eu ainda não havia sentido o sabor? – ironizou.- Não... Acho que ainda temos algumas coisas a fazer ainda.- Não é só você que acha isso.- Francis?- Fale, Vi.- Eu tenho medo...- Do que?- Você sabe que nunca, em toda a minha vida, quero perder sua amizade, não é mesmo? Porque você é o que eu tenho de mais importante na vida. – confessei, amedrontada com
- Devolva, por favor. – Liam falou firmemente. – Você não pode mexer nas coisas de outras pessoas sem autorização.Júnior abriu a minha lista de coisas que eu precisava fazer antes de morrer e perguntou:- Quem vai morrer?- Devolve. – olhei para Joice. – Pode, por favor, pedir para ele me entregar.- Ele não obedece, acredite. – ela afirmou.O menino saiu correndo pela escada e passou pela sala. Eu, Liam e Francis fomos atrás. Abriu a porta e saiu pelo pátio. Fui por um lado e Francis pelo outro, enquanto Liam correu entrando no pátio da casa de Francis, surpreendendo-o por trás.- O que houve? – Otávio perguntou da porta.- Parece que Júnior pegou algo proibido escrito por Virgínia. – Joice explicou, cruzando os braços.- Devolva, Júnior. – Otávio falou altivamente.Mas o garoto não obedecia nem o próprio pai.- Virgínia, Francis, Liam, venham jantar. Parecem crianças correndo atrás de um garoto de dez anos. – minha mãe falou, entrando de volta para casa, seguida por Otávio.Joice c
Ele me jogou na cama, deitando sobre mim, cantando no meu ouvido, baixinho:- “I just wanna use your love tonightI don’t wanna lose your love tonight”- Eu também quero muito usar o seu amor hoje à noite, Francis. – respondi enquanto sentia os lábios dele descendo pelo meu pescoço, com beijos molhados que arrepiavam cada centímetro da minha pele.- Quase achei que não teria você esta noite... – senti seu hálito quente no meu ombro.Fechei meus olhos:- Eu... Fico imaginando como não descobrimos isso antes.- O prazer? – ele retirou lentamente a alça fina da camisola.- Sim... O prazer... Quanto tempo perdemos!- Nunca é tarde. – ele mordeu levemente meu ombro. – Gosta disso, Vi? – perguntou baixinho.- Sim... – falei num fio de voz.Daquele momento lento e carregado de luxúria ele passou para um Francis incontrolável ao rasgar minha calcinha furiosamente, em segundos.- Francis... – tentei reclamar, já sentindo meu corpo clamando pelo dele.- Sem pérolas, sem rendas, sem nada... Nua,
- Éramos uma família feliz nesta casa. – comecei a rir.- Cheia de filhas. – ele apertou a minha mão, me puxando mais rápido. – Porque você nunca foi capaz de comprar um filho homem. – fingiu ressentimento.Francis sentou e antes que eu fizesse o mesmo, me puxou para seu colo. Tocou minha intimidade sob o tecido fino da camisola e beijou meu pescoço, fazendo-me estremecer novamente.- Não podemos ficar aqui para sempre. – falei, num fio de voz, enquanto ele descansava o rosto entre meu ombro e pescoço.- Eu gosto do seu cheiro, Vi. – senti o hálito quente na minha pele.- Amanhã vou ter problemas. – troquei de assunto, com medo de revelar os novos sentimentos que eu acabara de descobrir e eram tão intensos que quase não cabiam dentro de mim.- Você não é obrigada a ficar lá, Vi. Pode ir morar com seu pai. Sabe disto.- Não é tão fácil como você pensa, Francis.- Nem tão difícil quanto você faz parecer. Michelle é manipuladora... E hoje eu vejo o quanto ela é cruel com você, como eu nã
Corremos pelo caminho de saída do labirinto, que bem conhecíamos. Quando chegamos no portão, estávamos quase sem fôlego. Nos olhamos e caímos na risada. Sim, foi uma completa loucura. Mas a loucura mais perfeita da minha vida inteira.Fizemos o caminho de volta para casa lado a lado, sem nos tocarmos, somente próximos um do outro. Eu fechei o casaco de Liam no meu corpo, escondendo a camisola. Cumprimentávamos um ou outro conhecido que encontrávamos no caminho.O trajeto foi feito em silêncio. Vez ou outra eu olhava as mãos dele se mexendo junto com o ritmo da caminhada. E me dava vontade de pegá-la e enlaçar na minha. Queria poder mostrar ao mundo que estávamos juntos. Eu pouco me importava o que dissessem ou pensassem. Eu estava disposta a seguir adiante com aquilo.Mas não dei o primeiro passo. Se ele seguiu assim, sem o gesto de enlace de mãos que tanto me atormentava naquele momento, era porque aquela era sua decisão. Eu só precisava tentar entender o motivo.Quando cheguei em ca
Quando percebi, estava dentro do carro, sentindo minha garganta quase fechando. Eu sabia o que se tratava: alergia.- Como estou? – perguntei, tentando abrir o pára-sol e me olhar no espelho.Francis segurou, me impedindo de abrir:- É melhor você não se olhar, Vi.- Que porra! Se eu morrer, tem uma lista... Debaixo do meu colchão, Francis.- Vi, pare de falar besteiras. E joga fora esta tal lista de vez.- É que se a minha garganta não fechar... Você vai me matar acidentada neste carro... De tanto que está correndo.- Seus lábios estão muito inchados... E sua pele avermelhada.- Eu... Estou horrível? – perguntei, quase chorando.- Não... Está linda... Parece um botox que não deu certo.Comecei a rir e bati no braço dele:- Francis idiota.- Idiota sincero, sempre. Mas... O que tem na lista?- Nada importante... Acho que eu não vou morrer. – falei quando ele parou na frente do hospital.- O que tem na lista? Se você não disser, não desce do carro.- Eu vou morrer de novo... – comecei