- Está esperando o que, gostosão? – apertei a bunda dele, com força, fazendo-o saltar, assustado.- Vi, você está bêbada! – ele disse, parecendo decepcionado.- Não estou não. Só tomei uma garrafa de vinho... Para comemorar nossa noite inesquecível. O que eu não faço por um amigo? – me escorei na porta, quase não suportando o peso do meu corpo.- Porra! – ele me levou até o carro e disse: - Espere aqui. Eu volto em cinco minutos.Fiquei sentada esperando-o voltar. Estava tonta. Olhei no espelho e meu batom estava levemente borrado. Tentei consertar, mas acho que eu estava impossibilitada temporariamente de fazer coisas que exigissem muita concentração.Exatamente cinco minutos depois, Francis entrou no carro, assumindo o volante e nos tirando dali.- Você se atrasou. – falei para ele.- Não, você se atrasou. Eu tinha dito dez horas.- E você não estava pronto, gostosão. – pisquei.- Porque eu achei que você não viria, Vi.- Eu também achei que não viria. – confessei. – Mas depois de u
Ele chegou me empurrando com seu corpo até eu parar na parede da piscina. Enlacei meus braços no seu pescoço, me aproximando ainda mais. O beijo dele foi leve, lento, um simples encostar de lábios que me deixou completamente sedenta.Nossos olhos se encontraram, sem pressa, tentando desvendar os sentimentos que passavam dentro de cada um de nós. Eu queria saber se Francis sentia o mesmo que eu naquele momento: um misto de prazer, misturado com arrependimento. O que seria de nós no dia seguinte, quando caíssemos na realidade?- Não pense no depois... – ele mordeu meu lábio. – Pense no agora... – os lábios desceram pelo meu pescoço molhado, depois para o ombro.Meus seios estavam imersos na água. Eu não conseguia soltá-lo enquanto ele beijava meu corpo.Francis me virou de costas e seguiu seus beijos no meu corpo, na parte que não estava submersa. Senti seu membro rígido na minha bunda, já sendo tomada de uma sensação de fogo dentro de mim.Ele levantou meus cabelos, completamente molha
Um pouco antes de chegar em casa, ainda no carro, Francis perguntou:- Vi, por que você aceitou minha proposta?- Como assim?- Sexo a três... Sendo que você tinha sido enfática de que a resposta era não.- Bem, eu tive alguns problemas... Em casa.Ele riu:- E resolveu aceitar minha proposta só por isso?- Não nesta ordem. Tive os problemas, bebi a garrafa de vinho e fiquei corajosa para testar um sexo a três...- Que foi a dois, no final... – ele me olhou.- Sim.- O que aconteceu na sua casa?- Eu joguei um sapato em Liam... E o salto pegou na testa dele... E sangrou.Ele me olhou divertidamente, tentando não rir:- Como assim? Você feriu Liam com um sapato?- Não foi de propósito, Francis.- Caralho! Isso é muito louco, Vi. Como ele ficou?- Puto... E me culpando. Minha mãe interveio e daí você deve imaginar o resto.Ele começou a gargalhar.Eu não contaria que ela roubou o dinheiro do baile e culpou uma pessoa inocente. Tampouco que ela tinha uma doença grave e não poderia sofrer
- Sim, Vi. Andréia sempre deixou claro que um dia deixaria Primavera, assim como você. A diferença é que ela criou coragem... E você não.- Quer que eu vá embora, Francis? – olhei para ele. – Quer me ver longe de Primavera?- Eu não quis dizer isso, Vi.- É sobre ter um sonho a vida toda e quando está prestes a realizar, você encontra alguém que procurou tanto tempo e nunca encontrou. Só que é preciso fazer uma escolha... – disse Andréia.- E se não precisasse escolher? – perguntei.- Levar um garoto de 18 anos comigo? Eu nem chegaria no fim de Primavera e sua mãe já teria me matado. – ela disse seriamente.- Como você foi se interessar pelo meu irmão assim? De uma hora para outra? – perguntei.- Um simples beijo quando ele me deixou em casa, na noite que você e Francis estavam se esfregando no carro...Olhei para cima, fingindo que não era comigo.- Não estávamos nos esfregando... – Francis disse. – Estávamos... Nos conhecendo.Ela riu alto:- Depois de 21 anos?- Você não beijou Lia
Transamos devagar, com calma, eu no colo dele, sentindo cada centímetro do seu pau maravilhoso dentro de mim, me dando um prazer completo e absoluto que eu não havia provado até então... A não ser com ele. Aquela noite serviria para masturbação da semana, só com as lembranças que deixaria.- Quando você for gozar, quero estar beijando você, Vi... – ele disse com voz baixa e rouca.- Então me beija Francis... Tão profundamente quanto o seu...Ele me beijou, sem deixar terminar a frase. Sua língua entrou no mesmo ritmo do seu membro pulsante e isso fez com que eu gozasse em segundos, mordendo a língua dele com força, extasiada, me contraindo veementemente.Francis deu um gemido de dor e me retirou rapidamente de cima dele, não conseguindo impedir de pegar seu esperma na minha saia.Sentei ao lado dele, o vendo com o zíper aberto e seu membro para fora. Aquilo sem dúvida havia sido a maior loucura que já fiz na vida: transar com Francis no pergolado da praça, à noite, podendo ser vistos
- Como você consegue ser tão cruel? Se morrer amanhã, é isso que quer deixar? Más recordações nas pessoas? Sentimentos ruins? – perguntei, sentindo meu coração doer com a forma como ela falou comigo.- Não me importo com as recordações que deixarei. – ela deu de ombros. – Me importo com a vida que levarei até meus últimos dias. E não vai ser essa... Ah, não vai. Voltando às recordações, o importante é deixá-las, querida... Só isso. Você, por exemplo, deixaria alguma? – arqueou as sobrancelhas e se foi, sem esperar por mim.Claro que ela não esperaria. Afinal, ela não foi ali para ver o que realmente estava acontecendo comigo. Só queria me fazer passar vergonha... Ou talvez se certificar de que eu e Marcelus estávamos mesmo nos relacionando.Decidi ir andando para casa, mesmo que fosse longo o caminho. Pensar, pensar e pensar... Era só isso que eu tinha a fazer, já que agir era quase impossível. Como deixá-la e ir embora de Primavera agora que ela estava doente? Eu não teria coragem. M
- Bem, vou esperar você no final de semana então, gostosão. – brinquei.- Fico me perguntando se este “gostosão” é o que você realmente acha ou só uma brincadeira que continua.- Hum, se preocupa com isso, “gostosão”? – comecei a rir.- Acho que sim...- Digamos que antes era uma brincadeira... Embora sempre achei você gostoso... Porém antes era com o perdão da palavra.- Agora não é mais com o perdão da palavra? – riu.- Não mesmo... Me sinto quase uma das suas conquistas. – me ouvi dizendo, mesmo sem querer.- Já foi conquistada, Virgínia Hernandez? Devo abandoná-la agora, já que eu só tinha interesse em provar do seu fruto que eu ainda não havia sentido o sabor? – ironizou.- Não... Acho que ainda temos algumas coisas a fazer ainda.- Não é só você que acha isso.- Francis?- Fale, Vi.- Eu tenho medo...- Do que?- Você sabe que nunca, em toda a minha vida, quero perder sua amizade, não é mesmo? Porque você é o que eu tenho de mais importante na vida. – confessei, amedrontada com
- Devolva, por favor. – Liam falou firmemente. – Você não pode mexer nas coisas de outras pessoas sem autorização.Júnior abriu a minha lista de coisas que eu precisava fazer antes de morrer e perguntou:- Quem vai morrer?- Devolve. – olhei para Joice. – Pode, por favor, pedir para ele me entregar.- Ele não obedece, acredite. – ela afirmou.O menino saiu correndo pela escada e passou pela sala. Eu, Liam e Francis fomos atrás. Abriu a porta e saiu pelo pátio. Fui por um lado e Francis pelo outro, enquanto Liam correu entrando no pátio da casa de Francis, surpreendendo-o por trás.- O que houve? – Otávio perguntou da porta.- Parece que Júnior pegou algo proibido escrito por Virgínia. – Joice explicou, cruzando os braços.- Devolva, Júnior. – Otávio falou altivamente.Mas o garoto não obedecia nem o próprio pai.- Virgínia, Francis, Liam, venham jantar. Parecem crianças correndo atrás de um garoto de dez anos. – minha mãe falou, entrando de volta para casa, seguida por Otávio.Joice c