Beijei meu namorado com paixão. Nossas línguas se conheciam tão bem e dançavam num mesmo ritmo. Os lábios dele devoravam os meus, como se tivessem o melhor sabor do mundo. Senti tanta falta do gosto dele, do seu corpo no meu, sua respiração quente na minha pele.Logo ele já estava duro, esperando por mim. Levantei o vestido enquanto Francis rasgou a minha calcinha, jogando pela janela.- Posso saber por que você faz isso? – beijei o pescoço dele até chegar ao lóbulo da orelha, que mordi levemente.- Porque eu não quero que você use calcinha, Vi.- É que eu não sabia que sairia com meu namorado hoje à noite...- Senta logo, Vi... Ou eu vou morrer.- Você vai morrer? – comecei a rir. – Achei que era só eu que morria quando gozava.- Eis a questão... Eu ainda nem gozei dentro de você...- Implora! – exigi, enquanto ele retirava meus seios para fora do sutiã, sobre o decote do vestido, dando atenção especial a cada um com lambidas quentes e generosas.- Por Deus, mulher, senta...- Diga,
- Eu... Tenho um namorado agora. – falei, não conseguindo disfarçar o sorriso.- O homem que estava na praça com você... Naquele final de domingo?- Sim. – arqueei a sobrancelha.Ele sorriu:- Percebi que você gostava dele.- Somos grandes amigos... Ou fomos? – fiquei confusa. – Enfim, ele me pediu antes da ceia. – contei feliz.- Depois foram comemorar... Com camisinha alérgica.- Bem... Ela era de um tipo diferente... Que esquentava.- Faltou fogo? – ele enrugou a testa, curioso.- Não...Alguém bateu na porta e abriu em seguida. Era a enfermeira:- Doutor, está tudo pronto para a injeção e o soro. – avisou.- Ok... Me dê só mais uns minutinhos. – ele pediu.Ela assentiu e fechou a porta.- Virgínia, sinto muito que Marcelus tenha agido desta forma com você. Tem homens que não aceitam perder.- Isso é bem imaturo da parte dele.- Eu sei... Mas confesso que tem que ter um grande auto controle para perder alguém que se ama e não fazer nada... Ele não é má pessoa.- Conheci a pior part
Abri a tampa e peguei os dois ao mesmo tempo, completamente encharcados e assustados, tremendo de frio e medo.Coloquei-os sobre uma toalha e os cobri, segurando-os juntos, tentando aquecê-los. As lágrimas invadiam meus olhos e a raiva tomou conta de mim.Saí correndo com os filhotes no colo até a porta. Abri e Michelle ainda estava saindo no portão.Gritei, de onde eu estava:- Eu falei com tia Meg. E por isso ela cortou a pensão. E quer saber? Foi a melhor coisa que já fiz na vida.- Você... Não se atreveria.- Ligue para ela e confirme. Ela inclusive me ofereceu emprego na Sweet M. Agora entendo porque eles não a procuram... E o motivo de Noah Collins não gostar de você. Eu tive vergonha de ser sua filha quando fui falar com eles. Ainda bem que herdei o nome do meu pai, porque não quero levar adiante o Miller que vem da sua parte. Por que você não é como tia Meg ou tia Martina? É a escória dos Miller.- Vou acabar com estas bolas de pêlo. Anote isso. – ela disse saindo, furiosa.En
- Francis... Isso é...- Desculpe, Vi... Não queria tomá-la de surpresa. Tampouco assustá-la. Mas como não quer ir para minha casa. Pensei que talvez pudéssemos morar juntos em outro lugar. Você poderia continuar seus estudos... Eu os meus e... Foi só uma ideia.Alisei seu rosto e dei-lhe um beijo:- Francis, obrigada por se importar comigo. Eu fico feliz com seu pedido. Para mim é quase como uma declaração de amor, até maior do que quando diz que em ama. Porque vem do homem que nunca pensou em se comprometer com alguém. E agora está... Namorando... – senti uma lágrima boba descer pelo canto do meu olho. – E querendo morar junto.- Quando eu saio daqui, não me sinto seguro em deixá-la, Vi. Tenho medo de você sofrer com sua mãe e Joice... Enfim... Penso em você o tempo todo e... Acho que você já sabe que a amo. – ele riu, timidamente.- Francis, você é quem eu mais amo no mundo todo. E sinceramente, o segundo lugar está bem longe. – sorri. – Mas... Embora eu ache que nos daríamos bem d
Quando Irina olhou para Dorothy, que até então estava de costas para ela, ficou completamente envergonhada, sem saber o que dizer. Eu devo ter ficado vermelha como um pimentão.Os filhotes chegaram até o banco, tentando pular para me alcançar. Dorothy abaixou-se a alisou-os. Estavam agitados.- Oi Douglas... Oi Dothy... Qual é qual? – ela perguntou.Ok, vamos lá enfrentar a situação!Desci e apresentei meus filhotes.- Devo ficar lisonjeada com os nomes? – ela perguntou, enquanto pegava um deles no colo, retirando da coleira.- Claro! Olha como eles são fofos. – falei, enquanto Douglas corria na direção de Francis, que o interceptou, pegando no colo.Francis veio até nós, balançando a cabeça confuso ao ver Dorothy.- Dothy gostou de mim. – ela falou para Francis. – Será que é por que temos o mesmo nome?- Creio que sim. – Francis disse. – Já conheceu nossos filhos? – passou a mão sobre meus ombros.- Seus filhos? – ela arqueou a sobrancelha. – Parecem meio peludos... Acho que se parec
Na segunda-feira eu acordei mais cedo que o normal. Tinha várias coisas para organizar da biblioteca da faculdade, onde eu estava trabalhando. Gostava de ir antes do horário para deixar tudo ok e depois me sobrava tempo para estudar. Quando não era período de provas, não tinha muito movimento por lá.Estava com a bolsa e uma sacola cheia de materiais que precisava para aquela semana de aula. Coloquei tudo no carro, que ainda estava na garagem. Quando fechei a porta, dei de cara com Maurício, me assustando.- Maurício... Me assustou. – não consegui deixar de dizer.Ele escorou-se na parede, de braços cruzados:- Bastante material.- Sim. Tenho aulas práticas esta semana. Vou iniciar os primeiros desenhos. Estou empolgada. – olhei no relógio. Se ele demorasse muito, eu não conseguiria seguir com os planos de chegar mais cedo.- Empolgada com seu curso de... Arquitetura, é isso?- Sim. – escorei-me na lataria do carro.Eu estava curiosa com o que ele queria ali, porque raramente Maurício
POV FRANCISEu não me cansava de beijar Virgínia, tampouco de fazer amor com ela. Sabia o quanto ela gostava de rapidinhas em lugares inusitados e sempre tentava agradá-la. Ela era o meu vício e eu não conseguia mais ficar longe dela. Era amor... De uma forma como nunca imaginei sentir na minha vida.O estranho era sentir tudo aquilo por Vi, a garota que cresceu ao meu lado. Acho que sempre a amei, mas preferia afastar aquele sentimento, temendo ficar vulnerável. Então lá estava eu, completamente vulnerável e enlouquecido por ela. E o pior de tudo: completamente feliz.Andréia e Liam a chamaram e eu fiquei de pegar uma bebida para nós. Eu não gostava muito dos bailes de Primavera. Mas sempre vinha por ela, que gostava.Assim que peguei duas águas e fui sair, meu pai parou na minha frente:- Onde está sua mãe?- Ela foi para casa. Parece estar triste. Não sei o que tem acontecido com ela nos últimos dias. Mas espero que você não tenha nada a ver com isso.- Claro que não tenho. Acho qu
- Vocês estão loucos... Sabem que eu não fiz isso. – falei, incrédula, com voz fraca, sentindo meu coração querer deixar o peito.- Irina era cardíaca... Não podia sofrer fortes emoções. Então... Você veio aqui e contou tudo, mesmo eu dizendo que não deveria. Como pôde fazer isso com a mulher que acolheu você como filha a vida inteira? – Maurício fingiu tristeza.- Eu tentei impedir... – Michelle olhou nos meus olhos. – Mas você não me ouviu. Eu tinha certeza de que se ela soubesse a verdade, morreria. Por isso nunca contei.- Vocês são... Sórdidos... Doentes.- Sempre tentamos poupar Irina, sabendo de suas condições de saúde. – minha mãe insistiu.- Então... Você nunca teve nada no coração. O exame que você falsificou era de Irina. – falei, aturdida.- Sim... – ela confirmou, sem pensar duas vezes, sem demonstrar nenhum tipo de ressentimento ou culpa.Michelle Miller era uma pessoa sem coração, sem nenhum tipo de sentimento. Alguém que mentia e tentava destruir a própria filha em nom