Chega de conforto

Dorothy passou por nós pela porta do banheiro. Nós saíamos enquanto ela entrava. E demos de cara com Francis.

Andréia começou a rir e falou no meu ouvido:

- Vamos lá. Você disse o primeiro... Qualquer um. Seria... Como é mesmo? Lembrei: um ato de caridade.

- Qualquer um menos ele.

- Prometo que afasto ela de vez da sua vida. Mas em troca você vai beijá-lo.

Estávamos de frente, mas ele um pouco afastado, nos olhando. Respirei fundo e tirando uma coragem não sei de onde, e na esperança de que Dothy saísse do banheiro e nos flagrasse, fui até Francis e parei a centímetros dele.

- Onde... – ele começou a falar.

Coloquei o dedo na boca dele, impedindo-o de falar e o encarei, dizendo:

- Feche os olhos, Francis, que eu vou beijar você agora.

- Como assim? – ele deu um passo para trás, assustado.

Passei minha mão pelo pescoço dele e o puxei para mim, encostando meus lábios nos dele, insegura de seguir ou não. Fechei os olhos e o senti pousar as mãos nas minhas costas. Ficamos assim, imóveis,
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