13

Guilherme

             Acordei com dor de cabeça no final de semana em que Emanuele pediu para me avisar que estaria usando a fazenda para organizar um casamento. Fiquei olhando para o teto, tentando assimilar que ela estaria se casando em breve. Parte de mim desconfiava de que Emanuele havia mentido sobre não ter ninguém, e eu lutava contra essa ideia.

                Ela já estava lá há alguns dias, e minha mente ficava imaginando ela andando pela propriedade, o cabelo balançando com o vento e as mãos ocupadas com uma xícara de alguma coisa quente.

Mas naquela manhã eu a via nervosa pela cerimônia do dia seguinte, o frio na barriga e a tensão entre os olhos. Talvez estivesse dormindo pouco a noite, pensando em cada detalhe para que o dia fosse completame

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