20

Emma

                Quando acordei ainda estava escuro, mas havia uma luminosidade diferente refletindo no chão do quarto. Demorei alguns minutos para perceber que a janela havia sido aberta.

                Me sentei rapidamente, ainda sem a camisola, e vi Francisco parado na frente da janela. Ele estava somente com a calça, olhando para o lado de fora.

                - Francisco? – chamei baixo.

                Ele se virou no mesmo momento e veio até mim. Agora eu conseguia ver seu rosto, e a expressão era mortalmente confusa de se interpretar. Ele parecia feliz, mas ao mesmo tempo tomado por uma agonia.

     

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