— Posso te fazer uma pergunta séria? — Apoiou os antebraços na bancada e se inclinou um pouco para ficar mais perto.Encarei suas íris claras me forçando a não me afundar nelas mais uma vez. Eram irresistíveis, sempre me chamando para mergulhar nelas.— Faça! Mas não vou te garantir uma resposta.Ele ponderou, mordeu o lábio inferior me tentando a avançar para um beijo, mas após suspirar, não se calou.— Sabe que vamos ter que arrumar parceiros para casar antes que a vovó se aposente, não sabe?Balancei a cabeça em confirmação. Lógico que sabia. Ela deixou isso bem óbvio no último jantar na mansão. Seu olhar foi bem direcionado para todos nós quando disse que em dois anos os seus netos estariam prontos para dar passos maiores em um relacionamento sagrado.Sagrado? Casamento com alguém que você sequer ama é algo sagrado?— Sabe que eu nunca pensei em fazer isso de fato, e que continuo me recusando a fazer, certo? — continuou.— Sim! Eu também não tenho interesse algum em me casar a
Trocamos olhares significativos ao ouvir o som melodioso, afinal, quem estaria tocando minha campainha às três horas da madrugada?— Mia? — perguntou um tanto assustado.Não. Mia jamais apareceria em casa nesse horário, ainda mais quando foi embora da Hayans com um cansaço visível após um dia corrido.— Ninguém está autorizado a subir sem a minha permissão. Ela não é, e…Scott não esperou mais para se afastar de mim e ir até a gaveta de talheres, a abrindo e tirando de lá um revólver que eu mal sabia que estava fazendo companhia para a minha prataria de garfos e facas. Quando ele colocou ali? E na cozinha, sério?O homem engatilhou a arma e com apenas um olhar me mandou ficar quieta no lugar. Calmamente caminhou até a porta, segurando o 22 com as duas mãos apesar de ser um revólver pequeno. Observei quieta enquanto ele se aproximava do olho mágico e assim que tentou descobrir quem estava do lado de fora, girou a chave no miolo e abriu a madeira pesada de uma vez. Scott olhou para
Caos.Minha sala de estar tinha virado um caos.Paul conversava com Scott em murmúrios quase inaudíveis, Jason andava de um lado para o outro sem parar, pensativo e super estressado desde que começou a se questionar como alguém tinha conseguido uma peça íntima minha, e Corey saiu vasculhando cada canto do meu apartamento atrás de não sei o que.Eu ainda estava sentada no chão da sala, a caixa ainda no sofá mas as fotografias todas espalhadas pelo estofado. Observei uma por uma com cautela. Busquei qualquer outra coisa, como um recado escondido ou uma pista, mas não havia nada além das imagens reveladas. Corey e eu juntos, na maioria delas, mas também tinha fotos de Mia comigo, e até mesmo fotos do dia em que fomos às compras com Marisa. A pessoa que as tirou estava tão perto que em uma, até parecia que eu tinha olhado diretamente para a lente, e nada aconteceu? Como não percebi? Que caralho estava se passando ali?Ergui o olhar e Scott mais uma vez trincou o maxilar. Não foi fác
— Corey estava bravo, foi só isso.— E por isso pensou em te enforcar e quase te beijar? Eu sou idiota, Chloe? — Semicerrou os olhos claros.— Scott Legard!— O que, pai? — Girou a cabeça para encarar o mais velho. — O Corey tocou na Chloe como se ela fosse a porra de um objeto que pertencesse a ele. Quer que eu fique calmo? Quer que eu confie nele e no veneno de serpente que jorra de cada ato dele?— Eu nunca machucaria a Chloe. E não precisa ter ciúme, lobo desordeiro. Eu não faria nada que ela não quisesse.Corey avançou mais uma vez e em uma cena ainda mais ridícula, eu e Jason tivemos que nos colocar entre os dois.Se não tivéssemos feito isso, havia uma chance muito grande de se socarem. E olha que lindo, eu ainda estava de camisola protagonizando uma cena ridícula.— Parem agora, porra! Vocês não são duas crianças, e a situação agora precisa ser resolvida, não com socos ou com briguinhas insuportáveis, mas com os pés no chão e a cabeça no lugar. Eu preciso de vocês agindo junt
— Não! — me apressei a dizer. — A calcinha estava na mansão. Deve ter pego quando entrou lá para deixar as fotos. Fez isso apenas para me provocar, com certeza.Fato era que, o desgraçado sabia sobre o que aconteceu com Joe. Lógico que sim. Ele sabia sobre a cor da lingerie que eu estava usando naquela noite e até mandou um laço de fita, na mesma cor, apenas para afirmar isso! Era um escroto. De alguma forma, o lunático sabia bem sobre todo o meu passado com Joe Foster, e seu intuito em fazer o que estava fazendo era me contar isso. Agora, não sabíamos se a pessoa queria dinheiro, se estava em busca de vingança, ou se era só Joe mesmo, em carne e osso.Para mim, a última opção era a mais válida. No fim, eu sentia que meu pesadelo não havia acabado naquela noite. Tínhamos uma ligação estranha e eu podia sentir que ainda estava na espreita, esperando para espalhar seu mal.Bom, Jason disse que ia pensar um pouco mais em tudo e ligar os pontos, e sua instrução foi para que, antes
→Alguns anos antes.Não havia uma explicação plausível para o que estava acontecendo comigo. Meu corpo clamava por aquilo como se fosse o seu oxigênio, sua fonte de vida, e apesar de eu tentar me conter ao máximo a cada passo que dei em direção ao meu quarto, quando chegamos e Scott entrou rindo por causa da ceninha que armamos na cozinha, eu só pensei em ser uma menina muito má e quis muito começar a provar para o loiro gostoso que só com alguns minutos eu já seria capaz de fazê-lo me olhar de outro modo.— Que coisa mais feia, senhorita Legard! O que acha que a Scarlett ficou pensando sobre nós dois? — Sentou-se na beirada da cama e me olhou um tanto desafiador.Caminhei bem devagar até parar em sua frente e então quem estava enfim o encarando de cima era eu, pelo menos uma vez, estando um tanto mais alta que ele.— Quer voltar para lá, Lobinho? Acredito que ela ainda esteja te esperando, talvez até sem a camisola bonita, e sem calcinha, mas isso meio que é algo óbvio, não?! — prov
— Você não tem que fazer isso para me provar alguma coisa, Corvinho — falou me olhando como se pudesse ler todos os meus pensamentos.Ele achava que não. Eu, tinha certeza, e mais do que isso, queria provar que era uma mulher, jovem, porém boa no que faz.— Tenho que fazer para salvar meus kiwis, Scott! — brinquei, o pegando pela base.Ele entreabriu os lábios e arfou. Eu sorri umedecendo os lábios sem deixar de lhe encarar, e assim, me abaixei um pouco mais para enfim o alcançar com os lábios.No primeiro momento passei a ponta da língua bem na cabecinha do seu pau, fazendo movimentos circulares enquanto o homem se remexeu e soltou um resmungo incompreensível. Se soubesse como gemidos masculinos me atraiam pra caralho, não ia ficar se contendo. Ainda sentia seu corpo tenso, mas isso logo mudaria. Segurei firme o membro com minha mão direita e encarando o homem com uma fome enorme de experimentá-lo, o enfiei de uma vez na boca.Scott estremeceu quando deixei a saliva molhar toda
Dei um tapa em seu peito sarado e apoiei as mãos espalmadas em seu abdômen, sem soltar o peso, apenas as deixando ali para sentir sua barriga durinha.— Não seja um chato logo agora. Eu acabei de te agraciar com um boquete e você quer me dar lição de moral? — Sorri, porque era super a cara de Scott fazer uma coisa assim.— Não, não é isso. O boquete foi perfeito, não posso reclamar de nada, mas você sabe, não pode sair fazendo oral em qualquer um assim.Céus!Revirei os olhos, pronta para agir mais uma vez a fim de calar aquela boquinha que só gostava de me direcionar broncas.— Mas posso sair fazendo oral em você! O que acha? Posso abrir mão de chupar outros apenas para chupar o seu pau gostoso e grande.Scott travou o maxilar e mais uma vez suas mãos foram parar no meu quadril. Me movimentei devagar sentindo minha boceta bem em cima do seu pau, e ele umedeceu os lábios, com o rosto corado e a respiração mudando mais uma vez.— Tudo bem, você ganhou! Eu cedi e consegui não te ver co