— Você não tem que fazer isso para me provar alguma coisa, Corvinho — falou me olhando como se pudesse ler todos os meus pensamentos.Ele achava que não. Eu, tinha certeza, e mais do que isso, queria provar que era uma mulher, jovem, porém boa no que faz.— Tenho que fazer para salvar meus kiwis, Scott! — brinquei, o pegando pela base.Ele entreabriu os lábios e arfou. Eu sorri umedecendo os lábios sem deixar de lhe encarar, e assim, me abaixei um pouco mais para enfim o alcançar com os lábios.No primeiro momento passei a ponta da língua bem na cabecinha do seu pau, fazendo movimentos circulares enquanto o homem se remexeu e soltou um resmungo incompreensível. Se soubesse como gemidos masculinos me atraiam pra caralho, não ia ficar se contendo. Ainda sentia seu corpo tenso, mas isso logo mudaria. Segurei firme o membro com minha mão direita e encarando o homem com uma fome enorme de experimentá-lo, o enfiei de uma vez na boca.Scott estremeceu quando deixei a saliva molhar toda
Dei um tapa em seu peito sarado e apoiei as mãos espalmadas em seu abdômen, sem soltar o peso, apenas as deixando ali para sentir sua barriga durinha.— Não seja um chato logo agora. Eu acabei de te agraciar com um boquete e você quer me dar lição de moral? — Sorri, porque era super a cara de Scott fazer uma coisa assim.— Não, não é isso. O boquete foi perfeito, não posso reclamar de nada, mas você sabe, não pode sair fazendo oral em qualquer um assim.Céus!Revirei os olhos, pronta para agir mais uma vez a fim de calar aquela boquinha que só gostava de me direcionar broncas.— Mas posso sair fazendo oral em você! O que acha? Posso abrir mão de chupar outros apenas para chupar o seu pau gostoso e grande.Scott travou o maxilar e mais uma vez suas mãos foram parar no meu quadril. Me movimentei devagar sentindo minha boceta bem em cima do seu pau, e ele umedeceu os lábios, com o rosto corado e a respiração mudando mais uma vez.— Tudo bem, você ganhou! Eu cedi e consegui não te ver co
Parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim quando abri meus olhos depois de algumas horas de sono. É, algumas horas que não pareceram ser suficientes nem de longe. Passar a madrugada acordada, conversando com minha família e tentando achar uma explicação para os últimos acontecimentos foi algo muito mais do que exaustivo. O dia já não havia sido perfeito, e depois de receber a caixa misteriosa, tudo ficou pior.Alonguei o pescoço ainda deitada no colchão, estranhando a maciez. Era confortável, mas não era a minha cama. Olhei ao redor e então me lembrei de ter adormecido nos braços de Scott, no quarto de hóspedes, logo após finalizar as explicações sobre as fotos suspeitas.Me sentei, buscando algum resquício ou barulho de que ele ainda estava no cômodo, mas o seu lado da cama estava vazio e a porta do banheiro aberta, então ele tinha me deixado sozinha ali. Tratei então de sair daquele cômodo na pontinha dos pés, sem produzir som algum até chegar no meu quarto. Camin
Anti social eu não era, mas um tanto introvertida, talvez.Essa história de reunir a família toda para um jantar cheio de conversas e sorrisos não me agradava tanto quanto Marisa queria, mas não havia nada que eu pudesse fazer, Paul disse que o jantar era necessário para contar de uma vez, para todos, que havia um perigo iminente.Então, após todos terem se alimentado devidamente, papai fechou todas as portas e janelas da enorme sala de jantar, trancando todos nós com o intuito de nos manter seguros e fazer com que a conversa ali permanecesse em sigilo. Se algum funcionário da mansão estivesse envolvido em qualquer coisa, não ouviria nossa mentira.— Preciso começar dizendo que apesar de pedir que essa conversa não saia daqui, não é necessário muito alarde, a situação está dentro do nosso controle.A partir daí, Marisa deixou de sorrir para Corey e observou o marido com mais apreensão.Lily estava presente, pelo que Buck me contou bem por cima quando cheguei, ela já estava a par da O
— Você nunca me falou sobre um namorado — resmungou cabisbaixa.— Ele não foi um namorado, Mari. Era só um cara com quem eu me envolvi, e agora que não aceita o término, vem me dando alguns avisos. Mas não é nada demais. Está tudo sob controle.— Tudo sob controle? — Socou a mesa de um modo que nos assustou. — É por isso que o Jason e o Scott não estão dormindo em casa? Estão cuidando da Chloe sem me avisar que ela corre perigo? E afinal, que tipo de perigo estamos falando? O que esse homem vem fazendo?Lily, que estava ao lado dela, parecia prestar atenção demais. Os fatos podiam estar batendo na minha cara, ela agora era minha cunhada e futura esposa de Corey, mas sinceramente, não tinha que se intrometer na minha vida nem me olhar com tanta curiosidade, porque veja bem, se ela descobrisse que quem estava atrás de mim era um fantasma que foi morto por seu querido e amado Corey Legard, não ficaria feliz, tenho certeza.Pigarrei sem saber o que falar. Na verdade, sabia responder àqu
Ao abrir a porta do meu antigo quarto, fiz uma prece silenciosa para que não me recordasse de coisas ruins. Quis não sentir o cheiro de Joe como na última vez, quis não sentir medo de alguma forma, e quis encontrar um pouco de tranquilidade como eu encontrava quando morava na mansão e corria para o meu quarto a fim de me refugiar de alguma coisa.Eu tinha boas lembranças para me recordar, se quisesse pensar em todas as vezes em que Scott esteve ali comigo, já seria um bom início.Me sentei no colchão macio assim que acendi a luz e adentrei o cômodo com um certo receio. Deixei meus dedos percorrem a colcha macia e avaliei cada cantinho com lentidão.Era um bom lugar, uma boa casa, e foi também o meu lar por muitos anos. Marisa me deu tudo que eu poderia querer e um pouco mais, ela e Paul nunca foram pais ruins, mas eu sim fui uma filha difícil e rebelde após um tempo.Não podia deixar passar os boatos quando surgiram. Você não pode aceitar tranquilamente uma informação como a que m
— Acho que eu seria bem melhor para você do que o Scott foi. Acho que eu jamais te deixaria ir embora, porque eu sim não suportaria te perder, eu sim lutaria por você com tudo o que eu tivesse, fazendo o possível e até o impossível pra ficarmos juntos — sussurrou e umedeceu os lábios sem tirar os olhos dos meus.Engoli em seco levando minhas mãos ao seu peito a fim de empurrá-lo.— Você não fez nada disso, Corey, e não foi por falta de chance. Você escolheu não ter sequer a minha amizade e o relacionamento que criamos com os anos, então por que acha que lutaria por mim se a situação fosse diferente? Por que acha que me amaria sendo que não conseguiu me amar de verdade nem sendo o meu melhor amigo?Ele mordeu o lábio inferior e quando fez menção de atacar meus lábios, juntei toda a força em mim e o empurrei, mas ele se desgrudou do meu corpo fácil demais, me fazendo questionar minha própria força, e então vi o que de fato fez Corey se afastar tão abruptamente. Jason. O moreno pegou o
Quando cheguei e bati na porta do meu irmão mais novo, recebi permissão para adentrar o cômodo com um "entra" gritado lá de dentro. Buck estava sentado na cadeira da escrivaninha enquanto anotava alguma coisa em um caderno, seus livros todos espalhados pela cama e o quarto bem típico de um universitário com vida corrida.— Achei que não ia arrumar um tempo para mim — resmungou, deixando que um sorriso satisfeito estampasse os lábios.Dei de ombros, caminhando devagar até ele.— Não precisa chorar, meu bebezinho. Estou aqui para te cuidar — brinquei, depositando um beijo em sua testa. — Caramba, seu quarto parece menor do que me lembro. Não quis mudar para o meu por quê?Buck girou a cadeira e me olhou de baixo, as íris iguais às de Scott brilhando em minha direção.— Tá brincando? A mamãe jamais deixaria que desfizesse o seu quarto.Soltei um riso nasalado, isso era realmente um fato.— Bom, meu apartamento também não é nada grande comparado a essa casa. Não gosto de lugares muito es