— Não! — me apressei a dizer. — A calcinha estava na mansão. Deve ter pego quando entrou lá para deixar as fotos. Fez isso apenas para me provocar, com certeza.Fato era que, o desgraçado sabia sobre o que aconteceu com Joe. Lógico que sim. Ele sabia sobre a cor da lingerie que eu estava usando naquela noite e até mandou um laço de fita, na mesma cor, apenas para afirmar isso! Era um escroto. De alguma forma, o lunático sabia bem sobre todo o meu passado com Joe Foster, e seu intuito em fazer o que estava fazendo era me contar isso. Agora, não sabíamos se a pessoa queria dinheiro, se estava em busca de vingança, ou se era só Joe mesmo, em carne e osso.Para mim, a última opção era a mais válida. No fim, eu sentia que meu pesadelo não havia acabado naquela noite. Tínhamos uma ligação estranha e eu podia sentir que ainda estava na espreita, esperando para espalhar seu mal.Bom, Jason disse que ia pensar um pouco mais em tudo e ligar os pontos, e sua instrução foi para que, antes
→Alguns anos antes.Não havia uma explicação plausível para o que estava acontecendo comigo. Meu corpo clamava por aquilo como se fosse o seu oxigênio, sua fonte de vida, e apesar de eu tentar me conter ao máximo a cada passo que dei em direção ao meu quarto, quando chegamos e Scott entrou rindo por causa da ceninha que armamos na cozinha, eu só pensei em ser uma menina muito má e quis muito começar a provar para o loiro gostoso que só com alguns minutos eu já seria capaz de fazê-lo me olhar de outro modo.— Que coisa mais feia, senhorita Legard! O que acha que a Scarlett ficou pensando sobre nós dois? — Sentou-se na beirada da cama e me olhou um tanto desafiador.Caminhei bem devagar até parar em sua frente e então quem estava enfim o encarando de cima era eu, pelo menos uma vez, estando um tanto mais alta que ele.— Quer voltar para lá, Lobinho? Acredito que ela ainda esteja te esperando, talvez até sem a camisola bonita, e sem calcinha, mas isso meio que é algo óbvio, não?! — prov
— Você não tem que fazer isso para me provar alguma coisa, Corvinho — falou me olhando como se pudesse ler todos os meus pensamentos.Ele achava que não. Eu, tinha certeza, e mais do que isso, queria provar que era uma mulher, jovem, porém boa no que faz.— Tenho que fazer para salvar meus kiwis, Scott! — brinquei, o pegando pela base.Ele entreabriu os lábios e arfou. Eu sorri umedecendo os lábios sem deixar de lhe encarar, e assim, me abaixei um pouco mais para enfim o alcançar com os lábios.No primeiro momento passei a ponta da língua bem na cabecinha do seu pau, fazendo movimentos circulares enquanto o homem se remexeu e soltou um resmungo incompreensível. Se soubesse como gemidos masculinos me atraiam pra caralho, não ia ficar se contendo. Ainda sentia seu corpo tenso, mas isso logo mudaria. Segurei firme o membro com minha mão direita e encarando o homem com uma fome enorme de experimentá-lo, o enfiei de uma vez na boca.Scott estremeceu quando deixei a saliva molhar toda
Dei um tapa em seu peito sarado e apoiei as mãos espalmadas em seu abdômen, sem soltar o peso, apenas as deixando ali para sentir sua barriga durinha.— Não seja um chato logo agora. Eu acabei de te agraciar com um boquete e você quer me dar lição de moral? — Sorri, porque era super a cara de Scott fazer uma coisa assim.— Não, não é isso. O boquete foi perfeito, não posso reclamar de nada, mas você sabe, não pode sair fazendo oral em qualquer um assim.Céus!Revirei os olhos, pronta para agir mais uma vez a fim de calar aquela boquinha que só gostava de me direcionar broncas.— Mas posso sair fazendo oral em você! O que acha? Posso abrir mão de chupar outros apenas para chupar o seu pau gostoso e grande.Scott travou o maxilar e mais uma vez suas mãos foram parar no meu quadril. Me movimentei devagar sentindo minha boceta bem em cima do seu pau, e ele umedeceu os lábios, com o rosto corado e a respiração mudando mais uma vez.— Tudo bem, você ganhou! Eu cedi e consegui não te ver co
Parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim quando abri meus olhos depois de algumas horas de sono. É, algumas horas que não pareceram ser suficientes nem de longe. Passar a madrugada acordada, conversando com minha família e tentando achar uma explicação para os últimos acontecimentos foi algo muito mais do que exaustivo. O dia já não havia sido perfeito, e depois de receber a caixa misteriosa, tudo ficou pior.Alonguei o pescoço ainda deitada no colchão, estranhando a maciez. Era confortável, mas não era a minha cama. Olhei ao redor e então me lembrei de ter adormecido nos braços de Scott, no quarto de hóspedes, logo após finalizar as explicações sobre as fotos suspeitas.Me sentei, buscando algum resquício ou barulho de que ele ainda estava no cômodo, mas o seu lado da cama estava vazio e a porta do banheiro aberta, então ele tinha me deixado sozinha ali. Tratei então de sair daquele cômodo na pontinha dos pés, sem produzir som algum até chegar no meu quarto. Camin
Anti social eu não era, mas um tanto introvertida, talvez.Essa história de reunir a família toda para um jantar cheio de conversas e sorrisos não me agradava tanto quanto Marisa queria, mas não havia nada que eu pudesse fazer, Paul disse que o jantar era necessário para contar de uma vez, para todos, que havia um perigo iminente.Então, após todos terem se alimentado devidamente, papai fechou todas as portas e janelas da enorme sala de jantar, trancando todos nós com o intuito de nos manter seguros e fazer com que a conversa ali permanecesse em sigilo. Se algum funcionário da mansão estivesse envolvido em qualquer coisa, não ouviria nossa mentira.— Preciso começar dizendo que apesar de pedir que essa conversa não saia daqui, não é necessário muito alarde, a situação está dentro do nosso controle.A partir daí, Marisa deixou de sorrir para Corey e observou o marido com mais apreensão.Lily estava presente, pelo que Buck me contou bem por cima quando cheguei, ela já estava a par da O
— Você nunca me falou sobre um namorado — resmungou cabisbaixa.— Ele não foi um namorado, Mari. Era só um cara com quem eu me envolvi, e agora que não aceita o término, vem me dando alguns avisos. Mas não é nada demais. Está tudo sob controle.— Tudo sob controle? — Socou a mesa de um modo que nos assustou. — É por isso que o Jason e o Scott não estão dormindo em casa? Estão cuidando da Chloe sem me avisar que ela corre perigo? E afinal, que tipo de perigo estamos falando? O que esse homem vem fazendo?Lily, que estava ao lado dela, parecia prestar atenção demais. Os fatos podiam estar batendo na minha cara, ela agora era minha cunhada e futura esposa de Corey, mas sinceramente, não tinha que se intrometer na minha vida nem me olhar com tanta curiosidade, porque veja bem, se ela descobrisse que quem estava atrás de mim era um fantasma que foi morto por seu querido e amado Corey Legard, não ficaria feliz, tenho certeza.Pigarrei sem saber o que falar. Na verdade, sabia responder àqu
Ao abrir a porta do meu antigo quarto, fiz uma prece silenciosa para que não me recordasse de coisas ruins. Quis não sentir o cheiro de Joe como na última vez, quis não sentir medo de alguma forma, e quis encontrar um pouco de tranquilidade como eu encontrava quando morava na mansão e corria para o meu quarto a fim de me refugiar de alguma coisa.Eu tinha boas lembranças para me recordar, se quisesse pensar em todas as vezes em que Scott esteve ali comigo, já seria um bom início.Me sentei no colchão macio assim que acendi a luz e adentrei o cômodo com um certo receio. Deixei meus dedos percorrem a colcha macia e avaliei cada cantinho com lentidão.Era um bom lugar, uma boa casa, e foi também o meu lar por muitos anos. Marisa me deu tudo que eu poderia querer e um pouco mais, ela e Paul nunca foram pais ruins, mas eu sim fui uma filha difícil e rebelde após um tempo.Não podia deixar passar os boatos quando surgiram. Você não pode aceitar tranquilamente uma informação como a que m