Aina
Meu ventre se apertou e minhas pernas bambearam assim que eu fechei a porta do banheiro. Deixei meu corpo escorregar até o chão e me sentei ali enquanto tentava assimilar o que acabou de acontecer. — Bruno queria transar comigo? Sério? — Por mais estranha e repentina que fosse aquela ideia, ela me deixou terrivelmente excitada. Eu podia sentir a umidade em minha calcinha aumentando conforme eu pensava no ocorrido.
— Mas eu não posso ficar excitada pelo cara que tecnicamente é o meu professor, ou posso? Se bem que ele não se importou em ficar excitado na minha presença.Bruno morava sozinho aqui até eu chegar, então provavelmente ele não gostava de companhia o tempo inteiro. — Tal
BrunoSaí da casa antes que a necessidade de possuir o corpo de Aina ficasse mais difícil de controlar. Aquela mulher estava me deixando louco, todas as defesas que ergui nos últimos sete anos estavam caindo por terra em apenas cinco dias. Eu não sabia ao certo quando a parte restante do muro em meu coração iria desabar, mas sentia que seria em breve.Nos últimos dias tive tempo para refletir a respeito do caos que se formou em meu interior com a chegada de Aina e agora meus pensamentos estavam mais claros que a água: eu queria tomá-la para mim, queria me enterrar entre as suas pernas e me satisfazer até compensar todos os anos que eu não estive dentro de ninguém. Meu dese
AinaJantei em silêncio enquanto assistia um programa de talentos que passava na TV. Era estranho pensar que uma casa no meio do nada possuía energia elétrica, mas eu tinha consciência que era graças ao gerador que ficava no quintal dos fundos. Enquanto eu lavava o meu prato na pia, olhei pela janela e vi a silhueta de Bruno dentro do jeep, deitado no banco do carona. Não consegui entender o porquê ele decidiu que dormiria do lado de fora, mas eu não devia me preocupar — afinal, o sujeito era um homem de 32 anos e sabia se cuidar. Depois de trancar a porta e colocar a chave sobre a mesa da cozinha, decidi que iria para a cama. — Isso mesmo, cama e não o sofá. — Como Bruno não estava aqui o seu leito ficaria desocupado pelo resto da noite e eu não deixaria a oportunidade passar.
Aina— Turistas de merda — Bruno resmungou, completamente irritado.—Nunca senti tanta vergonha em toda a minha vida — deixei escapar, enquanto o seguia entre as árvores.—Isso não teria acontecido se não tivesse me beijado — ele retrucou em um tom sério enquanto caminhava à minha frente.—Eu que te beijei? — Franzi o cenho.—Da primeira vez, sim.—Isso não importa, foi você que me deitou no chão! — gritei, irritada.
BrunoApenas um lance casual... —Repeti a frase em minha mente enquanto dirigia pela estrada de terra que levava de volta à minha casa. Por que aquelas palavras me incomodavam tanto?Eu queria ir para a cama com Aina, e depois do que ela fez no banheiro algumas noites atrás concluí que ela também tinha as mesmas intenções. Talvez, eu estivesse incomodado com o fato de que ainda éramos dois estranhos, mas há doze anos atrás eu não considerava isso como um empecilho para transar. Na minha época de faculdade, fiquei com garotas que eu mal conhecia e não me importei quando seguíamos com nossas vidas no dia seguinte. —Eu po
AinaJá passava das 11 horas quando Bruno parou o jeep em uma vaga no estacionamento coberto do Westgate Shopping. Ainda não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Se me dissessem há alguns dias atrás que eu iria fazer compras com ele em outra cidade por vontade própria eu teria desmaiado de tanto rir. Bruno estava diferente hoje, o olhar mal-humorado havia desaparecido do seu rosto e ele parecia feliz.Quando desci do carro, esperei até que o homem conferisse as trancas e então caminhamos lado a lado em direção à entrada que levava para o interior do shopping. Assim que passamos pela grande porta de vidro automática, uma lufada de ar fresco nos atingiu e eu agradeci por me livrar do ambiente abafado daquele estacionamento. Em poucos passos, o corredor em que estávamos se e
Aina— Está tudo bem? — Bruno perguntou, enquanto mordia a sua última batata frita. Terminei de comer alguns minutos antes, mas ainda estava perdida em pensamentos, abalada pelo que vi mais cedo.— C-claro — gaguejei, enquanto tentava parecer calma.— Você está quieta desde que os moleques esbarraram na mesa — observou.— Ah... eu me assustei. Só isso.Ele me encarou em silêncio por alguns instantes. Era nítido que Bruno não estava convencido da minha desculpa, mas agradeci mentalmente por ele não levar o assunto a diante.
Aina— Chegamos — anunciei, no instante em que Bruno estacionou o jeep em frente ao chalé. A noite já havia se iniciado e alguns relâmpagos iluminavam o céu vez ou outra. — Agora vamos conversar.Apertei o botão no painel que travava as portas do carro para impedir que o homem saísse dali.Bruno suspirou e tirou a chave da ignição, jogando-a sobre o painel do carro. Ele parecia tenso, seu peito subia e descia rapidamente, indicando que a sua respiração estava acelerada.— Claro. — O homem retirou seu cinto de segurança. — Vamos conversar. — Bruno se inclinou em minha direção e me beijou.
AinaQuando finalmente me recompus, Bruno me levantou em seus braços e caminhou até a sua cama, me deitando sobre o colchão que estava forrado com o habitual edredom verde musgo. O homem se inclinou sobre o meu corpo e deu uma breve mordida em meu lábio inferior antes de espalhar uma trilha de beijos até o meu ventre. Sua boca parou na barra da minha calcinha e então ele a mordeu, arrastando-a com os dentes ao longo das minhas pernas até que a tirou pelos meus pés.Com um olhar sedento, Bruno jogou minha roupa íntima em algum canto do quarto e enterrou seu rosto entre as minhas pernas. Ele colou seu nariz em minhas dobras e inspirou o aroma da minha excitação, em seguida, deu uma longa e lenta lambida no local. Agarrei o cobertor abaixo de mim, enquanto Bruno m