Aina
Quando finalmente me recompus, Bruno me levantou em seus braços e caminhou até a sua cama, me deitando sobre o colchão que estava forrado com o habitual edredom verde musgo. O homem se inclinou sobre o meu corpo e deu uma breve mordida em meu lábio inferior antes de espalhar uma trilha de beijos até o meu ventre. Sua boca parou na barra da minha calcinha e então ele a mordeu, arrastando-a com os dentes ao longo das minhas pernas até que a tirou pelos meus pés.
Com um olhar sedento, Bruno jogou minha roupa íntima em algum canto do quarto e enterrou seu rosto entre as minhas pernas. Ele colou seu nariz em minhas dobras e inspirou o aroma da minha excitação, em seguida, deu uma longa e lenta lambida no local. Agarrei o cobertor abaixo de mim, enquanto Bruno m
BrunoPassei a madrugada inteira acordado, aproveitando a sensação de ter o corpo quente e macio de Aina aconchegado contra o meu. Estávamos deitados um de frente para o outro, sua cabeça apoiada em meu braço esquerdo e seu rosto colado em meu tórax. Sua respiração suave fazia cócegas em minha pele e eu estremecia toda vez que ela se mexia e roçava a sua boca contra mim.Aquela boca volumosa e macia que sabe beijar e chupar como ninguém.Foi impossível não me lembrar de tudo que aconteceu mais cedo. Toda vez que eu fechava os olhos, revivia as horas mais excitantes da minha vida. E eu não estava falando isso apenas porque Aina era a primeira mulher com quem eu me deitava depois de sete anos, e sim porque com ela as coisas foram completamente diferentes. Meu instinto, meu modo de agir... tudo foi tão natural quanto respirar e eu
BrunoSuspirei, ainda me sentindo cansado pela intensa rodada de sexo que acabei de ter. A mulher mais linda do mundo estava deitada ao meu lado, com uma expressão mais do que satisfeita no rosto, sua mão direita explorava o meu tórax traçando linhas imaginárias ao redor dos meus mamilos. Estremeci quando Aina apertou um deles e ela sorriu com a minha reação.— Você também é sensível aqui — comentou com a voz divertida.— Culpa sua. — Segurei a mão dela e plantei um beijo delicado em cada um dos seus dedos. Naquele momento, ouvi o som inconfundível de uma barriga roncando. — Está com fome? Eu vou preparar o almoço.— Tudo bem... — concordou com relutância. — Faça isso enquanto eu tomo um banho. — Aina sorriu timidamente e se levantou da
AinaQuando chegamos no chalé, o sol já estava desaparecendo no céu. A pausa que fizemos durante a tarde para transar no meio da savana nos custou algumas horas de atraso e agora Bruno se apressava para preparar a janta. Aproveitei o momento para tomar um banho e configurar o smartphone que comprei no shopping. Depois de alguns minutos, meu novo celular ficou pronto para o uso e a comida já estava na mesa. Naquela noite comemos ensopado de carne com batata enquanto discutíamos sobre as aulas que tivemos até agora. Bruno estava mais comunicativo que nunca e eu já o considerava meu amigo - um amigo com quem eu dividia a cama e compartilhava inúmeros momentos de prazer.Apesar de estarmos em perfeita harmonia, eu sentia receio do que aconteceria nos próximos dias. Bruno me tratava tão bem e me olhava de um jeito tão doce que me fazia pensar que ele estava sentindo
AinaNão tive noção de quanto tempo dormi, quando acordei, o táxi estacionou em um pátio grande onde havia uma mansão de três andares com enormes paredes de vidro, colunas gregas de mármore branco e um chafariz redondo em frente à entrada principal. Várias plantas tropicais decoravam a fachada da propriedade e uma escada com cerca de cinco degraus levavam até a varanda da frente. O lugar era rodeado por uma cerca viva de aproximadamente três metros de altura — o que me impedia de ver o lado de fora. Quando me virei no banco e olhei para trás, vi um enorme portão de ferro se fechando sozinho através de algum mecanismo automático.—Chegamos — Bruno comentou ao perceber que eu estava confusa.—Essa é a sua casa? — perguntei, surpresa. A mansão à minha frente parecia a casa de
AinaNão foi difícil encontrar o quarto de Bruno. Suas orientações foram precisas e fáceis de seguir, mas me distraí em alguns momentos observando a decoração minimalista e moderna daquela casa. Subi as escadas com degraus de mármore enquanto arrastava meus dedos pelo corrimão de vidro temperado e observava a luz suave das luminárias que brilhavam no teto alto de gesso acima de mim. Quando cheguei no segundo andar, me vi em um corredor amplo com oito portas brancas — quatro de cada lado — e no final havia uma enorme porta de vidro que dava acesso para uma varanda com muro de madeira.Primeira porta à direita— pensei, enquanto girava a maçaneta prateada para entrar no quarto de Bruno.Uma vez que eu estava no interior do cômodo, fechei a porta e observei o ambiente ao meu redor. Grandes cort
AinaQuando saí do quarto de Ivete, encontrei Bruno me esperando em frente à porta. Ele usava uma camisa branca de botão e mangas longas acompanhada por uma calça social e um blazer preto. Seus cabelos estavam presos em um coque para trás e eu podia sentir o aroma do perfume amadeirado que ele usava inundando o corredor.— Está linda — comentou com um sorriso enquanto seus olhos passeavam pelo meu corpo.Eu estava usando o vestido de grife que encontrei sobre a cama de Ivete. Ele era longo e vermelho, com alças ao redor do pescoço e uma abertura na lateral que deixava minha perna esquerda à mostra. No rosto passei uma maquiagem para noite com sombra acinzentada e um batom vinho. Deixei minhas tranças soltas e calcei um
AinaO jantar foi maravilhoso. Adorei comer feijoada pela primeira vez e torta de brigadeiro se tornou a minha sobremesa preferida.Bruno e eu estávamos levemente bêbados pelo vinho quando entramos no carro. Eu até sugeri que pegássemos um táxi, mas ele insistiu que estava lúcido o suficiente para dirigir, então decidi confiar nele. Passamos a viagem de volta para casa rindo e conversando sobre coisas aleatórias que provavelmente esqueceríamos no dia seguinte. Quando ele estacionou na garagem, pegou a garrafa de vinho que trouxemos do restaurante, desceu do carro e abriu a minha porta logo em seguida para me ajudar a sair. Bruno segurou minha mão e caminhamos pelo pátio enquanto ele bebia o que sobrou do vinho que pedimos no jantar.
Aina— No fundo eu sabia que vocês só precisavam de um empurrãozinho. — Ivete comentou enquanto espalhava uma sombra prateada ao redor dos meus olhos. Eu estava em seu quarto e usava um roupão aveludado cinza enquanto aguardava que a mulher terminasse de fazer minha maquiagem. Já era noite e a música alta começou a tocar alguns minutos atrás.Passei a maior parte do dia ao lado de Ivete, me preparando para a festa, enquanto Bruno e Yago se encarregaram de supervisionar a equipe que montaria os equipamentos de som. Eu me sentia animada. Da última vez que estive em uma festa eu ainda estava na faculdade.Tanta coisa aconteceu desde então.— Aina, eu não tenho palavras para expressar o quanto est