Aina
— Está tudo bem? — Bruno perguntou, enquanto mordia a sua última batata frita. Terminei de comer alguns minutos antes, mas ainda estava perdida em pensamentos, abalada pelo que vi mais cedo.
— C-claro — gaguejei, enquanto tentava parecer calma.
— Você está quieta desde que os moleques esbarraram na mesa — observou.
— Ah... eu me assustei. Só isso.
Ele me encarou em silêncio por alguns instantes. Era nítido que Bruno não estava convencido da minha desculpa, mas agradeci mentalmente por ele não levar o assunto a diante.
Aina— Chegamos — anunciei, no instante em que Bruno estacionou o jeep em frente ao chalé. A noite já havia se iniciado e alguns relâmpagos iluminavam o céu vez ou outra. — Agora vamos conversar.Apertei o botão no painel que travava as portas do carro para impedir que o homem saísse dali.Bruno suspirou e tirou a chave da ignição, jogando-a sobre o painel do carro. Ele parecia tenso, seu peito subia e descia rapidamente, indicando que a sua respiração estava acelerada.— Claro. — O homem retirou seu cinto de segurança. — Vamos conversar. — Bruno se inclinou em minha direção e me beijou.
AinaQuando finalmente me recompus, Bruno me levantou em seus braços e caminhou até a sua cama, me deitando sobre o colchão que estava forrado com o habitual edredom verde musgo. O homem se inclinou sobre o meu corpo e deu uma breve mordida em meu lábio inferior antes de espalhar uma trilha de beijos até o meu ventre. Sua boca parou na barra da minha calcinha e então ele a mordeu, arrastando-a com os dentes ao longo das minhas pernas até que a tirou pelos meus pés.Com um olhar sedento, Bruno jogou minha roupa íntima em algum canto do quarto e enterrou seu rosto entre as minhas pernas. Ele colou seu nariz em minhas dobras e inspirou o aroma da minha excitação, em seguida, deu uma longa e lenta lambida no local. Agarrei o cobertor abaixo de mim, enquanto Bruno m
BrunoPassei a madrugada inteira acordado, aproveitando a sensação de ter o corpo quente e macio de Aina aconchegado contra o meu. Estávamos deitados um de frente para o outro, sua cabeça apoiada em meu braço esquerdo e seu rosto colado em meu tórax. Sua respiração suave fazia cócegas em minha pele e eu estremecia toda vez que ela se mexia e roçava a sua boca contra mim.Aquela boca volumosa e macia que sabe beijar e chupar como ninguém.Foi impossível não me lembrar de tudo que aconteceu mais cedo. Toda vez que eu fechava os olhos, revivia as horas mais excitantes da minha vida. E eu não estava falando isso apenas porque Aina era a primeira mulher com quem eu me deitava depois de sete anos, e sim porque com ela as coisas foram completamente diferentes. Meu instinto, meu modo de agir... tudo foi tão natural quanto respirar e eu
BrunoSuspirei, ainda me sentindo cansado pela intensa rodada de sexo que acabei de ter. A mulher mais linda do mundo estava deitada ao meu lado, com uma expressão mais do que satisfeita no rosto, sua mão direita explorava o meu tórax traçando linhas imaginárias ao redor dos meus mamilos. Estremeci quando Aina apertou um deles e ela sorriu com a minha reação.— Você também é sensível aqui — comentou com a voz divertida.— Culpa sua. — Segurei a mão dela e plantei um beijo delicado em cada um dos seus dedos. Naquele momento, ouvi o som inconfundível de uma barriga roncando. — Está com fome? Eu vou preparar o almoço.— Tudo bem... — concordou com relutância. — Faça isso enquanto eu tomo um banho. — Aina sorriu timidamente e se levantou da
AinaQuando chegamos no chalé, o sol já estava desaparecendo no céu. A pausa que fizemos durante a tarde para transar no meio da savana nos custou algumas horas de atraso e agora Bruno se apressava para preparar a janta. Aproveitei o momento para tomar um banho e configurar o smartphone que comprei no shopping. Depois de alguns minutos, meu novo celular ficou pronto para o uso e a comida já estava na mesa. Naquela noite comemos ensopado de carne com batata enquanto discutíamos sobre as aulas que tivemos até agora. Bruno estava mais comunicativo que nunca e eu já o considerava meu amigo - um amigo com quem eu dividia a cama e compartilhava inúmeros momentos de prazer.Apesar de estarmos em perfeita harmonia, eu sentia receio do que aconteceria nos próximos dias. Bruno me tratava tão bem e me olhava de um jeito tão doce que me fazia pensar que ele estava sentindo
AinaNão tive noção de quanto tempo dormi, quando acordei, o táxi estacionou em um pátio grande onde havia uma mansão de três andares com enormes paredes de vidro, colunas gregas de mármore branco e um chafariz redondo em frente à entrada principal. Várias plantas tropicais decoravam a fachada da propriedade e uma escada com cerca de cinco degraus levavam até a varanda da frente. O lugar era rodeado por uma cerca viva de aproximadamente três metros de altura — o que me impedia de ver o lado de fora. Quando me virei no banco e olhei para trás, vi um enorme portão de ferro se fechando sozinho através de algum mecanismo automático.—Chegamos — Bruno comentou ao perceber que eu estava confusa.—Essa é a sua casa? — perguntei, surpresa. A mansão à minha frente parecia a casa de
AinaNão foi difícil encontrar o quarto de Bruno. Suas orientações foram precisas e fáceis de seguir, mas me distraí em alguns momentos observando a decoração minimalista e moderna daquela casa. Subi as escadas com degraus de mármore enquanto arrastava meus dedos pelo corrimão de vidro temperado e observava a luz suave das luminárias que brilhavam no teto alto de gesso acima de mim. Quando cheguei no segundo andar, me vi em um corredor amplo com oito portas brancas — quatro de cada lado — e no final havia uma enorme porta de vidro que dava acesso para uma varanda com muro de madeira.Primeira porta à direita— pensei, enquanto girava a maçaneta prateada para entrar no quarto de Bruno.Uma vez que eu estava no interior do cômodo, fechei a porta e observei o ambiente ao meu redor. Grandes cort
AinaQuando saí do quarto de Ivete, encontrei Bruno me esperando em frente à porta. Ele usava uma camisa branca de botão e mangas longas acompanhada por uma calça social e um blazer preto. Seus cabelos estavam presos em um coque para trás e eu podia sentir o aroma do perfume amadeirado que ele usava inundando o corredor.— Está linda — comentou com um sorriso enquanto seus olhos passeavam pelo meu corpo.Eu estava usando o vestido de grife que encontrei sobre a cama de Ivete. Ele era longo e vermelho, com alças ao redor do pescoço e uma abertura na lateral que deixava minha perna esquerda à mostra. No rosto passei uma maquiagem para noite com sombra acinzentada e um batom vinho. Deixei minhas tranças soltas e calcei um