Passamos horas ali colocando a conversa em dia, Carol e seu namorado chegaram a se juntar com a gente. Na hora de ir embora dividir um táxi com Tyler. Hoje em dia não moro mais com meus pais, tenho meu apartamento no centro.- Tyler não vou conseguir deixar você ir embora desse jeito.- Sofia não fala como se eu tivesse bêbado a ponto de não conseguir chegar no hotel. - Ele riu. - Eu estou bem, relaxa.Eu fiz bico e cruzei os braços. Ele riu mais.- Fica aqui em casa, por favor.Ele negou com a cabeça, sorrindo.- Ok. Vou ficar. - Pagamos o motorista e saímos do carro.No caminho para o meu apartamento a gente ficou conversando sobre coisas sem noção e rindo.- Sofia rir baixo. Daqui a pouco você vai ser expulsa do prédio.- Xiu. - Coloquei a mão na boca dele. - Deixa eu rir em paz.Abri a porta e entramos. Agora em casa bebemos mais um pouquinho.- Chega, Sofi. - Tyler tirou o copo da minha mão. - A gente já bebeu mais do que devia.- Tenho que concordar. A minha cabeça está girando.
P.V. KENDALL- Felipe, não! - Ouvi Gael gritar para o irmão.Olhei para trás já sentindo meu coração a mil. Tinha um garoto no chão com o rosto sangrando, acho que o seu nariz está quebrado e Felipe em pé olhando para ele bem sério. Vou me aproximando enquanto uma mãe passa e acaba esbarrando em mim indo em direção à criança que está deitada no chão. Eu já estou vendo toda confusão se formando. Sei que não vai terminar bem, nunca termina bem. Da última vez teve uma briga feia aqui tendo que parar na delegacia isso porque foi só troca de palavras. Esses riquinhos metidos se ofendem com qualquer coisinha isso porque é briga de crianças.- Você nunca mais ousa falar assim da minha mãe. - Felipe avisou. Sua voz saiu baixa, mas foi alta o suficiente para todos ouvirem.Gael está ao lado do irmão e puxa ele para trás.- Agressão não vai resolver nada. - Gael falou. - Acha que vai resolver o mundo desse jeito? Em?Felipe não respondeu, mas tenho certeza que vai ouvir o seu irmão e levou em
“Não.” “Por favor, não me mate.”“Tenho filhos.” “Por favor… NÃO…”Silêncio.Silêncio.Silêncio.O que dizer quando você mata alguém? Suponho que não tem muito o que falar quando acaba de matar, não é a primeira e não será a última vez que farei isso. Taylor Moore, foi a vítima da vez. Casado e pai de dois filhos. No auge dos quarenta anos. Taylor é diretor-executivo de uma empresa e aproveitador de menores de idade, fora que deve dinheiro para muita gente. Resumindo mais um serviço feito.Mais um de muitos.Tiro o silenciador da minha arma o guardando dentro da minha bolsa, tirei a peruca loira e as luvas colocando em uma sacola plástica. Todo um disfarce para ter o mesmo fim. Respiro fundo, dando uma última olhada no corpo. Peguei minha bolsa e a sacola saindo do quarto, saí pela porta dos fundos que dava em um beco. Finalmente saindo daquele nojento bordel. Joguei a sacola plástica na caçamba de lixo e saí do beco.Virei a esquina com os passos apressados, preciso ficar o mais long
— Você está bem mesmo? — Ele chamou minha atenção. Encarei o moreno e assenti. — Meu nome é Dominic e o seu?Ele olhou-me rapidamente antes de voltar sua atenção para a estrada. Com esse movimento algumas mechas do seu cabelo caíram em seu rosto. Eu olhava seu rosto com mais detalhe e ele percebeu isso. Dominic sorriu de canto. Foi um sorriso contido, mas muito bonito.— Kendall.— É um prazer te conhecer Kendall. — Ele não tirou os olhos da estrada. — Então quer ir em alguma delegacia…— Não! — Falei rapidamente.A delegacia envolve muita gente e como esse incidente foi perto da boate a oportunidade de descobrirem sobre o corpo antes do tempo é maior. Não posso arriscar, sem polícia vão demorar para descobrir o corpo. Assim tenho tempo para ir embora. Não descobriram que matei o homem do bordel. Sem polícia! Dominic me olha por alguns segundos confuso pelo jeito que falei.— Você apareceu e me ajudou. — Suavizei minha voz. — Agora quero esquecer isso.Dominic fez um gesto de cabeça c
Mordi o lábio inferior e terminei de comer, conversamos mais um pouco e foi um custo fazer o Dominic ir embora sem mim, mas ele percebeu que não conseguiria me fazer mudar de ideia e resolveu ir embora. Dominic se despediu beijando minha bochecha e me abraçou forte sussurrando “toma cuidado”. É diferente, está em seus braços.Depois que Dominic entrou na sua Ferrari e foi embora, andei por um tempinho sem mais intromissões dessa vez. Logo achei um táxi. Em meus pensamentos eram divididos entre Dominic e o homem que matei. É perca tempo pensar neles. O homem está morto e não tem volta. E eu não voltaria no tempo para mudar isso.E Dominic… foi um acaso desnecessário. Não posso confiar nele e não posso dar a ele a chance de se aproximar de mim. Vai me usar como todos. Eles só sabem fazer isso. Peguei o dinheiro para pagar o taxista e sair do carro quando cheguei na mansão do meu pai. Os seguranças liberaram minha passagem. Logo passo pela porta principal, eu fecho atrás de mim.— Como f
P.V. KENDALLAjeitei meu casaco no corpo, olhando de um lado para o outro antes de atravessar a rua. Dei uma corridinha quando um carro chegou perto.- Essa foi quase...- Mas você viu que olhei antes. – Dei um selinho demorado nele.- É, mas todo cuidado é pouco.- Tá bom, tá bom. – Ri.David entrelaçou nossos dedos e caminhamos até a praça, sentamos em um dos bancos dali. David colocou seu braço por cima do meu ombro e eu me aconcheguei deitando minha cabeça em seu peito. Ficamos olhando as pessoas e os pássaros. Londres estava frio e o vento um pouco forte. Há duas semanas vim para Londres para minha próxima vítima e tudo está ocorrendo bem.Muito bem!- O que você tanto pensa em mocinha? – David acariciou meu ombro e beijou minha testa.Encarei ele sorrindo.- Em como sou sortuda por ter você.- Minha namorada está romântica hoje.Dei um tapa de leve no seu peito.- David, eu sou romântica, pode parar. – fiz bico.- Ah, coitada dela. – David me deu um selinho e mordeu de leve meu
Desembarquei em New York, peguei minha mala para ir para casa, entrei no táxi passando o endereço da minha casa para o taxista. No caminho para casa notei que o taxista olhava para o decote da minha blusa tentando ver meus seios, balancei minha cabeça ignorando ele. Minutos depois cheguei em casa, paguei o taxista e saí do carro ignorando uma cantada que ele fez. Cumprimentei alguns seguranças que estavam no portão e entrei na mansão seguindo direto para o meu quarto.Deixei minha mala do lado da porta e deitei na minha cama, fechando meus olhos. Finalmente em casa. Não estava cansada, não queria dormir, então resolvi tomar um banho e depois ficar deitada sem fazer nada mesmo. Não demorei muito no chuveiro e tentei não demorar muito na hora de lavar o cabelo, logo saí do banheiro enrolada na toalha.- Poderia ter me esperado.Encarei Marcus sentado na minha cama.- Não sabia que o senhor estava em casa. – Respondi.Entrei no meu closet e vesti minhas roupas íntimas, uma blusa larga e
Arrumei o vestido no meu corpo, ou melhor estou tentando. Não sou muito fã de vestido, mas usar às vezes não mata ninguém. Aceitei sair com Dominic hoje a noite e claro será a última. Não perderei meu tempo com ele, tenho coisas a se fazer e logo voltarei para casa, esquecendo de vez que um dia conheci Dominic. Aceitei sair com ele para dar a certeza que seria uma perda de tempo ficar nos vendo.Deixei meu cabelo solto, nada de acessório. Sair do apartamento indo para o elevador. Apertei o botão para ir ao estacionamento, pegar meu carro, sair do elevador conferindo se meu celular estava na minha bolsa.- Kendall?Olhei para frente.- O que você está fazendo aqui, Dominic?- Vim te buscar. – Dominic falou como se fosse óbvio.- Como você sabia que eu estava aqui?- Eu te seguir. – Deu de ombros.Se ele queria parecer natural com esse gesto, não conseguiu. Como eu não percebi isso? Será que Dominic sabe o que faço? Ou pode alguém ter mandando ele para me matar. Uma vingança. Suspirei i