Voltei a prestar atenção no filme ainda com a cabeça apoiada no ombro dele, rindo de várias cenas do filme, e quando acabou continuamos sentados esperando as pessoas saírem. Dominic continuava mexendo no meu cabelo e aquilo era tão bom que não dava vontade de ir embora.- Temos que ir. – Dominic sussurrou.Levantei contra vontade, mas levantei. Saímos da sala e Dominic segurou minha mão novamente. Por um momento achei que iríamos andar pelo shopping, mas fomos para o estacionamento. Por que eu quero andar pelo shopping com ele? Não faz sentido. Eu nem faço isso. Balancei a cabeça de um lado para o outro, entramos no carro logo entrando nas ruas de New York.- Estou com fome. – Dominic falou.Olhei para ele.- Sério? Você comeu a sua pipoca, comeu a metade da minha, bebeu seu refrigerante e claro o meu também. – Falei contando no dedo a lista que fiz.- Você estava demorando demais para comer. – Dominic se defendeu.Dominic é um homem grande e diria que sem paciência também, mas que el
Estou tão confusa. Por que fico triste com a possibilidade de não ver mais ele? Ele não é uma missão, não é alguém que é preciso eu sair e depois me livrar, mas ainda sim é um homem como qualquer outro e meu pai pode está certo. Meu pai sempre está certo. Dominic pode está querendo me usar. Mas para que? Por que eu desperto seu interesse?Tudo isso está se tornando uma bola de neve na minha cabeça. Não tenho tempo para isso. É aquele ditado: deixe seus amigos perto e seus inimigos mais perto ainda. Pensar desse jeito me deixa mais segura. Respirei fundo e me aproximei dele, dei um beijo na sua bochecha.- Quando vamos nos ver de novo? – Perguntei.Domi
P.V. DOMINIC BRANCHFoda-se! Na primeira vez que nos vimos ela disse que não tinha. Se Kendall está ou não namorando, eu saberei futuramente. Vou me agarrar no não e conquistá-la de algum jeito. Talvez seja um ficante e nada mais, preciso agir antes que tal homem a conquiste antes de mim. E isso não deixarei acontecer.Eu nunca corri atrás de uma mulher desse jeito. Me peguei seguindo Kendall até seu apartamento, eu nunca fiz isso e estou começando a me sentir um manico. Não me culpe, não quero fazer mal algum a ela. Mas não posso deixar essa mulher escapar de novo. Preciso conhecê-la mais. Aos meus 27 anos, uma mulher me deixou louco apenas por ser quem é.[…]
P.V. KENDALLColoquei minhas coisas em cima da cama e fui até minha mala pegar uma roupa para tomar banho, não demorei muito no banheiro e coloquei um short curto com uma blusa larga. Sair do quarto indo para cozinha preparar um sanduíche. O jogo de basquete seria às oito da noite, Max vai jogar hoje, então ainda tinha tempo. Abri meu notebook e conectei minha câmera para passar as fotos, fiquei um tempinho analisando as fotos e apareceu na tela uma chamada de vídeo do meu pai.- Oi, pai. – Falei assim que atendi.Ele sorriu. Dava para ver uma parte da estante de livros, ele estava no escritório.- Oi, querida. Está tudo indo bem ai?&
Não sei bem o que iria falar para ele. Ele começando ganho mais tempo. - Trabalho na empresa dos meus pais, eles passaram tudo para mim me tornando o CEO. – Dominic me olhou querendo ver minha reação. Fiquei surpresa? Sim, mas não demonstrei. – Branch’Model é uma das mais requisitadas. Começou como uma simples agência e logo se tornou algo maior publicidade, trabalhamos com comerciais, modelos, roupas e essas coisas de moda. – Dominic deu de ombros. – Eu cresci nesse meio, seria bem difícil tomar outro rumo. Você deve conhecer minha mãe. – Qual é o nome dela? – Melissa Branch. Repeti esse nome várias vezes na minha cabeça. É um nome familiar e quando reconheci o nome, arregalei os olhos.  
KENDALL MOSSDominic segurou minha mão e eu estou ficando acostumada com isso. É um pequeno gesto, mas ao contrário de outros que eu precisava fingir com ele, não sentia vontade de soltar sua mão. Andamos em direção ao estádio, tinha uma fila enorme e a rua estava mais movimentada comparado da última vez que estive de frente aquele prédio. Dominic entregou nossos ingresso e logo liberaram nossa entrada a arquibancada estava cheia e me surpreendi quando Dominic foi para primeira fileira.- Dominic, por que não me disse que ficaríamos na primeira fileira?- Perguntei ficando incomodada. – Deve ter sido caro…- Eu quis fazer surpresa e parar de reclamar. – Dominic segurou minha
O grupo com quem estou não seria surpresa alguma estar na área vip da boate. E uma ótima vista por sinal. Dava para ver as pessoas lá embaixo se divertindo e bebendo como se não houvesse amanhã. O lugar me incomodou um pouco, a maioria das minhas missões são em lugares assim. Bem agitados e às vezes com prostitutas, era bom porque o processo é rápido. Não preciso passar dias com a pessoa e logo volto para casa.Mas dessa vez é diferente, não estou aqui para matar ninguém.Preciso parar de pensar nessas coisas. Agora não é momento. Sentei do lado do Dominic tomando minha garrafinha de ice e ele bebendo whisky, ficamos conversando e dando altas risadas. Nunca tive um momento desse. Em todas as vezes que estive em uma b
O elevador do prédio para apenas no andar desejado, assim que entra precisa digitar uma senha. O apartamento dele era incrível. Quando você sai do elevador tem um pequeno corredor para a grande sala. As cores neutras dava um ar de calmaria ao mesmo tempo elegância, uma parede enorme de vidro que mostrava a linda paisagem de New York. No automático caminhei pela sala indo em direção a porta para a varanda me apoiando no corrimão.- Eu amo essa vista. – Ouvir Dominic falar.Ele estava ao meu lado. Deve ser bom acordar com essa vista. Eu não iria reclamar. Desde que voltei para Nova Jersey, meu pai e eu moramos em um condomínio onde as casas são bem afastadas uma das outras. Tudo bem luxuoso e não falta conforto, mas é bem diferente disso aqui. O silêncio lá é o ponto principal. Ele preferiu mudar para aquele condomínio dizendo que seria mais seguro para a gente, eu sei que ele quer cuidar de mim, mas eu queria ter continuado na cidade. As pessoas podem ser horríveis e mesmo ele sempre d