SURPRESAS DO DESTINO, OLIVER
SURPRESAS DO DESTINO, OLIVER
Por: Eli Pires
1-SUPER IRMÃOS

OLIVER

Uma família grande pode ter a suas dificuldades, desavenças, invejas, não que eu veja isso na minha, na verdade, acontece o contrário.

Para resumir, somos cinco irmãos, o mais velho Wellington casado com Abgail, eles têm três filhos, depois vem Lucas casado com Ava, também três filhos, o que mais eles têm em comum, a profissão, advogados, os melhores do país, tenho muito orgulho deles. Depois a nossa princesa, que não tem nada de indefesa, na verdade, ela quem defende e protege a cada um de nós, Serena, que lutou muito para viver o seu feliz para sempre com o meu cunhado Liam, o amor dos dois ficou firme durante mais de cinco anos de separação, hoje eles têm cinco filhos, e são um exemplo de casal, de família.

Por fim Noah e eu, os gémeos, mas ele é o caçula, por doze minutos, mas é.

Noah sempre foi mais precoce em muitas coisas, e com isso casou aos vinte anos, com uma mulher maravilhosa quinze anos mais velha que ele, ficando viúvo aos vinte quatro, onde todos nós sofremos juntos a perda de Júlia sua primeira esposa.

Além deles tenho os meus primos que moram em outra cidade, e a prima Fabricy que fez muita coisa errada na vida, mas mudou a tempo, graças a sua amizade com Serena, ela e casada com Kennedy, melhor amigo de Liam.

O meu tio, grande homem, que depois de muito sofrer no primeiro casamento separou, e encontrou o amor nos braços da mãe de Liam, a gata Lisandra, sim, ele tem que aguentar todos a chamando gata.

Noah, o meu irmão depois de dez anos, se reencontrou com o amor, graças aos seus filhos, Aurora e Murilo. Agnes veio para completar a felicidade da família dele, detalhe, ele ainda mora na casa com os ex-sogros, que os adotaram como filho, uma coisa linda se ver.

Infelizmente, nem tudo são rosas, e estamos agora fazendo um jogo que fazíamos na adolescência, usar roupas iguais para enganar os outros.

Sim, estou a ajudar ele, sim, e sempre estarei disposto a ajudar os meus irmãos e parentes, a minha família e tudo.

Sem falar que esta sendo divertido ver as primas de Agnes atrás de mim, se elas não fossem tão invejosas poderia aproveitar uma noite com uma delas, ou com todas.

Sim, sou mulherengo, porque não, sou solteiro, não traio ninguém, por isso não saio com mulheres comprometidas, não desejo para o outro o que não quero para mim.

Então essa semana foi uma correria, pois ia todas as manhãs na casa de Noah, nós arrumávamos juntos, e saiamos em carros separados, eu saio primeiro deixando os meus sobrinhos na escola, eles estão a amar a ideia, e algumas professoras de lá também, porque sabem que eu sou o tio solteiro.

No final do dia volto para casa dele, e vou para o meu apartamento de moto.

Hoje sexta-feira não quero nem saber, no fim do dia vou procurar um barzinho, preciso relaxar, se encontrar uma gostosa claro que vamos terminar a nossa noite num motel, não levo mulher alguma no meu apartamento.

Achei que o dia seria fácil, mas minha secretária dona Lurdes passou m@l, espero que não seja nada grave, tenho muito carinho por ela, uma senhora de cinquenta anos, que começou a trabalhar comigo quando o marido faleceu há seis anos, ela não quis ir morar com os filhos, ela tem um humor maravilhoso.

Sem secretária fiquei um pouco perdido, mas consegui lembrar de um compromisso numa escola pública, gosto de dar uma ajuda na parte de informática para alunos dessas escolas.

Saía recebi uma ligação de Lucas:

-Fala bonitão!

-Boa tarde Oliver, precisamos de um favor.

— Pode falar, estou à disposição.

— Precisamos pegar as primas de Agnes, assim as mães irão acabar cometendo algum erro.

— Pode deixar, acho que vai ser fácil, já que elas estão na minha cola.

— Oliver, de coração espero que encontre alguém para sua vida, alguém tão bom assim, merece ser feliz formando a sua família.

— Obrigado mano, mas por hoje uma ou duas gostosas na minha cama já ia fazer-me feliz.

— Falo sério, está na hora de sossegar.

— Então está tudo nas mãos do destino, fique tranquilo.

Terminei a ligação e segui para a escola, que ficava num bairro muito pobre da cidade, as crianças que estudavam ali, na sua grande maioria tinha acesso à “internet” apenas na escola.

Algumas vezes estive aqui, com os meus irmãos, para que eles também fizessem doações, e é claro eles sempre faziam.

Cheguei a escola e a diretora me deixou a vontade para cuidar do sistema da sala de tecnologia, o qual havia doado, e fazia a manutenção regularmente, trocando as maquinas, atualizando, dando palestras para os professores e alunos.

Assim que a diretora saiu escutei um barulho, então fui olhar, era um garoto loirinho em baixo de uma das mesas do fundo.

Os olhos dele estavam assustados, como de alguém que havia sido pego em alguma arte, mas que também não pensava em sair dali, do que será que se escondia.

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