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Foi uma transa lenta e silenciosa. Com exceção de alguns poucos gemidos e do mais que silencioso lamento da Ellen com meu nome nos lábios ao gozar pela segunda vez, nós não fizemos muitos ruídos.

Passamos uma boa meia hora deitados no tapete, completamente nus, calados e abraçados. Por um instante eu penso que estou no paraíso. Pareceu surreal o momento que vivemos aqui. Mas o calor do seu corpo e a sua respiração constante no meu peito me mostram o quão real isso foi.

— Acho que deveríamos vestir a roupa. — Ellen me diz, alisando o meu peito com a ponta dos dedos.

— Eu acho que estamos muito bem assim.

— Mas alguém pode aparecer.

— Eu não costumo receber visitas.

— Então vamos ficar pelados aqui a noite toda?

— Não vejo nenhum problema nisso. — sorrio — Na verdade, eu acho uma ideia bastante agradável. Obrigado por compartilhá-la.

— Eei, eu não disse que queria isso. — ela fala dando um soco de leve no meu peito. Eu sorrio mais.

— Eu sei.

Nos calamos por mais alguns minutos. Eu a abr
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