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Com raiva, pego uma das garrafas de Bourbon e a encaro por um tempo antes de ter um impulso violento de quebrar tudo e todos que aparecerem na minha frente.

— Porra. — jogo a garrafa com força na parede estilhaçando-a. O cheiro de álcool levanta e invade minhas narinas. — Porra.

Saio da adega com outra garrafa na mão e nem ao menos pego um copo para beber. Abro e dou um longo gole no gargalo mesmo. Não sei de quem eu tenho mais raiva. Dela por estar de volta ou de mim por ser tão fraco.

— Porra. Porra. Porra. — dou um soco com toda a força que eu tenho na parede da cozinha, o que produz um som bem alto.

Não me admiro nem um pouco quando vejo Ellen em pé e ofegante olhando para mim da entrada da cozinha quando me viro.

— Nick, o que houve? — ela pergunta se aproximando. Eu levanto uma mão para que ela fique longe, mas ela não atende e vem mesmo assim.

— Ellen, não. — digo fechando os olhos. Ela toca o meu peito com as mãos espalmadas e acaricia com a ponta dos dedos — Porra Ellen, eu d
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