Meu interesse é despertado na hora. Chegou hoje. A casa abriu há poucos minutos então provavelmente nenhum outro homem meteu seu pau nela.
— Hmm. Interessante. Uma mulher sem experiência com os homens nessa casa ainda. Muito bom. — falo de forma apreciativa.— Melhor que isso. Uma mulher sem experiência nenhuma com qualquer homem.—Uma virgem? — pergunto estupefato. Ela balança a cabeça lentamente concordando.— Como conseguiu uma virgem pra este lugar Rachel? — eu estou incrédulo.— E o que importa como consegui? Te interessa ou não?— É claro que interessa. Quero conhecê-la agora Rachel porque já estou de pau duro há um bom tempo, mas agora estou achando que ele vai sair de dentro da minha calça.Caralho. Uma virgem. Adoro a sensação de romper o lacre de uma mulher. É tão gostosa uma boceta bem apertadinha e melhor ainda, a grandeza de saber que você foi o primeiro a proporcionar prazer a essa mulher. Mal posso esperar.Rachel me conduz ao segundo andar onde estão os quartos. É assim que o prédio é dividido. Na parte de baixo a “recepção”, no segundo e terceiro andares, os quartos de todos os tamanhos e modelos para ser escolhidos à vontade.Logo ao subir posso ouvir os gemidos de quem já está se divertindo, e logo serei eu emitindo esses sons. Com mais uma virgem. No terceiro andar o ambiente é mais sofisticado, para os clientes mais exclusivos e mais especiais da casa. E é ali, atrás da última porta que ela está.Fico ansiosamente esperando fora da porta enquanto Rachel entra pra tratar de alguma coisa com ela. Não consigo ouvir sua voz, apenas Rachel lhe dizendo pra fazer tudo que eu quero e que me agrade bastante. Hmm, muito bem Rachel.— Ela deve estar um pouco nervosa Nicholas, então seja um pouco gentil, ok. — diz Rachel quando sai. Ela deixa a porta entreaberta.— E quando é que eu não sou gentil? — levanto uma sobrancelha.— Estou falando sério Nick, ela é muito jovem e eu tenho muito a ganhar com ela. Não quero que ela saia correndo apavorada porque você foi bruto demais.— Prometo que meto com jeitinho tá, Rachel. — sorrio maliciosamente — Agora vá que eu não estou mais aguentando.Ela sai sorrindo pra mim e fazendo um gesto de “estou de olho em você”. Entro no quarto e a vejo, sentada na cama com as pernas cruzadas e usando nada além de uma blusa fina até o umbigo. Não está vestida com as lingeries que as mulheres aqui normalmente usam, mas mesmo assim, parece muito sedutora. Parece um anjo, penso. Um anjo tremendamente sexy, mas ainda assim, um anjo.Tem uma pele branca, que brilha sob a pouca luz do quarto. Seus cabelos são pretos caídos até os ombros e eu não posso ver seu rosto porque ela está de cabeça baixa. Consigo contemplar seu corpo. É perfeito. Seus seios não são tão grandes, mas sim do tamanho ideal. Ideal para tocar à vontade, mamilos pontudos que se destacam embaixo da blusa, barriga lisinha, pernas bem torneadas e sua depilação mostra alguma experiência de mulher.Talvez tenha vinte e poucos anos. Como pode ainda ser virgem com um corpo tão gostoso? Mas quando ela levanta a cabeça e olha pra mim, mudo de ideia na mesma hora. Tem olhos doces em um tom de verde claro, um nariz que parece ter sido esculpido por algum artista talentoso da época barroca, boca pequena e rosada em um rosto de formato angelical.Não poderia dar mais de quinze anos a esse rostinho. É quando percebo que a estou encarando de maneira diferente. Não posso deixar transparecer a ela que chamou minha atenção de tal forma.— Olá garota. — digo em meu modo sedutor.— Oi. — responde timidamente.— Está preparada pra isso? — pergunto tirando os sapatos.— Si... Sim. — ela parece assustada.— Não precisa ter medo de mim. Prometo que não te farei nenhum mal. — quero acalmá-la para que relaxe e eu não tenha tanto trabalho na hora de penetrá-la.— Não tenho medo de você.Franzo a testa. Fico surpreso com sua declaração. Parece tímida e insegura, mas mesmo assim sinto firmeza em sua afirmação. Ela quer parecer confiante. Sim, pode ser isso. Atrevo-me a questioná-la?— Porque então parece tão assustada?— Porque sou virgem. — ela responde, firme. Sorrio.— Eu já sabia. Rachel me falou sobre sua inexperiência, mas fico feliz que você mesma tenha me contado. Mas não precisa ter medo.— Eu já disse. Não tenho medo de você. Estou apreensiva com o sexo, não com você.O quê? Tem medo de sexo e não de mim? Realmente fico confortável em saber que não me teme, mas se teme o sexo, porque diabo está em um prostíbulo como esse? Ainda mais sendo uma virgem?— Tem medo de sentir dor na sua primeira vez, não é? — pergunto quando um raio de percepção cai sobre mim.— Bem... sim. Dor não é uma coisa que eu goste.— E quem gosta? — pergunto divertido, mesmo sabendo que algumas pessoas gostam de associar dor ao sexo.Ela me dá um sorriso tímido.— Olha, na primeira vez de uma garota ela sempre vai sentir um pouco de dor, é normal, mas sei como fazer sua dor se transformar em prazer muito rapidamente. Confie em mim.— Você sabe? — ela pergunta, parecendo duvidar.— Sim, menina. Você não é minha primeira virgem e sem dúvida não será a última. Vou te fazer muito bem essa noite, ok.Ela me dá um ok vacilante e sinto que me esconde algo, mas prefiro não levar em consideração. Estou armado e a última coisa que eu quero é discutir essas bobagens com ela. Eu só quero comê-la.Sento ao lado dela e acaricio seus cabelos sedosos. Passo minhas mãos pelo seu rosto e sinto uma necessidade de saber sua idade. Corpo de mulher, rosto de menina. Quero saber se é tão jovem quanto seu rosto diz.— Quantos anos você tem? — Primeiro as coisas importantes.— Hum, dezoito.Ótimo. Dezoito anos. Talvez seu corpo apenas tenha tomado forma muito cedo enquanto seu rosto não quis deixar a infância de lado. Toco seus ombros e desço minhas mãos para os seus seios. Têm o formato de duas peras. Firmes e deliciosos com tais. Quero ter seus mamilos em meus dentes. Quero chupá-los até ouvi-la gemer.Tiro sua blusa devagar e levo meus lábios até seus rosados picos gêmeos. Chupo de leve e me satisfaço com a sensação de senti-los endurecer com minha língua circulando-os. Passo minhas mãos pelos seus braços descendo para a barriga e sinto que um arrepio corre por seu corpo. Começo a beijá-la de forma lenta e sensual, mas sua língua é tímida ao contato da minha. Apesar de seu corpo estar respondendo bem aos meus cuidados, ela está muito quieta. Outra mulher já estaria gemendo no meu ouvido. Paro.— O que há com você? — pergunto puxando meu corpo para trás para olhá-la nos olhos.— Nada.— Como nada? Não está gostando do que estou fazendo?— E... Estou... É só que... — ela olha pra baixo, balança a cabeça quase imperceptível e a percepção de algo cai em mim.— Não está a fim, não é? Você não se parece muito com as outras meninas da Rachel.— Não, não é isso. É que não acho que vou suportar seu peso sobre mim. Estou com medo de ser muito doloroso.Como assim? Não vou soltar todos os meus 85 quilos sobre ela de uma vez. Nem vou meter meu pau de uma vez como um animal bruto, já disse a ela pra não ter medo e mesmo assim ela está nervosa.— Não vou te machucar menina. Já falei. Além do mais, você me disse que não tinha medo de mim.— E não tenho, mas sei que me machucará mesmo que não queira.— Ok — fico de pé e a levanto junto comigo — Me diga por que esta dizendo isso.Ela não responde. Limita-se a olhar pra baixo. Olho também e vejo sua beleza nua, mas então, um pouco mais para o lado percebo uma mancha arroxeada logo acima do quadril pegando uma parte das costas.— O que foi isso? Está machucada? É por isso que não quer transar?Ela olha pra mim e sem uma palavra me reponde com um aceno de cabeça afirmativo. É isso. Essa menina foi ferida por alguém e seu machucado parece recente. De repente não tenho mais vontade de transar, mas sim de conhecer essa garota e saber quem fez esse mal a ela.Sento-a novamente na cama e fico ao l
Ela se cala e eu fico olhando pra ela. Pobre menina. Como alguém pode bater em uma mulher? Como alguém pode fazer mal a alguém tão meigo e delicado?— Uma das garotas daqui me viu e me ajudou. — ela continua, com a cabeça baixa — Disse que conhecia um lugar onde eu poderia ficar sem ter que pagar nada e me trouxe. Rachel explicou as condições da minha estadia e eu não pude recusar.— Mas você quer isso?— Eu tenho que fazer isso.— Não estou perguntando o que tem que fazer e sim o que quer fazer.— Bom, não tem muita diferença. — ela dá de ombros — No final das contas não tenho muita escolha.— Porque saiu de casa? — Ela olha pra baixo e não responde.Ok. Acho que cruzei alguma linha com ela agora.— Sabe, não tenho mais tempo pra transar você. — digo com a boca torcida em desgosto — Estou com raiva porque queria ter o prazer de fazer isso.— A escolha foi sua, mas... obrigada.— Não tem que me agradecer. Fui um idiota. Não te comi por ver que tem dores no corpo, mas outro virá depois
Eu faço que sim com a cabeça e me encaminho para a porta vendo o homem me seguir com o olhar. Acho que ele pressentiu o que Rachel vai lhe dizer porque me olha feio enquanto eu fecho a porta da casa. Foda-se.Chego em casa meio feliz, meio irritado. Estou com uma tensão sexual não liberada desde hoje de manhã quando saí do hotel para a Universidade sendo interrompido da minha ativa manhã com aquela loira. Droga! Deveria ter pegado o número dela. Não sairia do meu caminho, essa seria apenas a segunda transa e tudo estaria dentro do eixos. Agora estou aqui, frustrado e cheio de tesão. Melhor procurar algo pra fazer ou vou acabar explodindo. Resolvo preparar minhas aulas para o dia seguinte e acabo ocupando muito tempo com isso, quando percebo já passa das onze e então vou dormir."Bom dia Miami, são 7:00 da manhã e faz um sol de 31 graus na cidade hoje, clima perfeito para uma praia, mas se você é do tipo que trabalha como eu é bom se levantar e tomar uma chuveirada antes de pegar no pe
Quando acabamos a brincadeira, ele me informa o motivo de ter me chamado aqui hoje. Harry Collins, professor de terapia manual e ortopedia em fisioterapia, precisou se afastar da instituição por motivos pessoais e ele precisa de alguém para assumir suas turmas. No início, não entendo onde Charlie quer chegar e chego a pensar que ele está me demitindo ao dizer que não sou mais professor de anatomia, mas então entendo. Ele está me dando as turmas do Collins. Para ensinar as matérias nas quais eu sou foda. Qualquer um pode ensinar anatomia, mas matérias específicas exigem maior conhecimento. Me dar as turmas do Collins é um ato de muita confiança da parte dele e agradecido, eu o abraço longamente depois de aceitar.Ele sabe da minha capacidade. Fiz graduação e pós-graduação praticamente juntas e ele foi meu professor nessas matérias em ambos os cursos. Saio feliz da vida da sua sala e pronto pra comemorar com alguém. Preciso disso e preciso logo. Definitivamente preciso de uma mulher.Me
Mas falando sério, isso foi incrível! Eu realmente precisava de um orgasmo. Agora com certeza eu posso esperar até a noite sem sentir minhas entranhas queimarem pela falta de sexo.Eu a vejo ir para o seu carro olhando para os lados a fim de conferir se alguém nos viu. Que lógica! Agora é que ela se preocupa? Não parecia se importar enquanto gemia no meu ouvido. Eu dou partida e passo por ela abrindo o vidro do carro.— Foi um enorme prazer garota. — digo piscando um olho — Foi mesmo. — fecho a janela. Em resposta ela me mostra o dedo do meio.Por volta das três da tarde eu saio da minha clínica pra ir ver Robert. Quando entro em seu consultório, sua cara não é muito boa.— Oi Rob.Eu me sento e observo ele mexer em seu computador por alguns minutos. Nenhum dos dois fala nada. Será que ele está com raiva de mim pela piada antes do almoço? Deve ser isso. Ás vezes eu simplesmente passo do ponto. Depois de mais alguns minutos eu resolvo quebrar o silêncio.— Olha Rob, se está com essa ca
O taxi estaciona em frente à Universidade e eu saio para encontrar a secretária ainda com os pensamentos na cena de antes. Quando estou no corredor, vejo-a saindo da reitoria e abro um sorriso estendendo a mão pra ela. Faço meus procedimentos padrões de elogios e primeiras carícias para deixá-la no clima, apesar de parte da minha concentração estar em outra mulher. A porra da mulher do Robert. Tenho que contar a ele o que eu vi, ele tem que saber que a vadia da mulher dele está lhe pondo um belo par de chifres. Mas como farei isso? Se eu contar ele vai sofrer muito, mas seu eu não contar vou ficar com isso me corroendo por dentro. Pior, se ele descobrir por alguém e souber que eu não lhe disse nada, talvez ele não me perdoe. Eu preciso contar. Mas preciso falar com a puta antes de tudo.Sinto uma mão massageando minha perna. Olho para o lado e me lembro de que tenho companhia. Ela na certa está tentando chamar minha atenção já que me fechei como uma concha quando entrei no carro. Come
Os raios de sol entram pela janela de vidro da minha suíte e me fazem fechar os olhos com força para impedir a claridade de me “cegar”. É quarta-feira. Meio da semana. E eu estou morrendo de preguiça de levantar pra dar aula depois da farra de ontem com Robert e... Qual mesmo o nome dela? Ah pouco importa, mas ainda posso ouvir seus gemidos no meu ouvido quando a levei para a água e depois para a areia da praia onde fodemos por várias horas.“Bom dia Miami, 7:00 e vamos trazer a vocês o boletim do trânsito com meu colega Mar...”.Desligo o rádio e me levanto para mais um dia mesmo sem muito ânimo. Estou com uma dor de cabeça horrível graças à bebedeira de ontem. Vou para o banheiro e pego um analgésico em uma das gavetas. Olho-me no espelho e franzo a testa com a minha imagem. Estou um caos. Faço a barba e quando termino, entro na ducha e tomo um banho bem longo para deixar longe a cara horrível de ressaca que eu estou.Após me vestir vou à cozinha e preparo meu café da manhã. Não fiz
Duas aulas depois, eu saio da Universidade e vou até o lugar marcado. Ela já está lá e sorri quando me vê. Está vestida com uma blusa estilo vestido creme, saltos Jimmy Choo e cheia de acessórios combinando. Robert nunca mediu esforços para dar a ela tudo que quisesse. Pedimos a comida e minutos depois nos é servida. Até agora ninguém falou nada.Quando abro a boca para falar, jogo tudo o que eu vi na sua cara, interrompendo-a antes mesmo que ela dê desculpas esfarrapadas, mas ela se faz de ofendida e impulsos violentos vêm à minha mente por um breve momento. Agredir uma mulher é um erro irreparável, digno apenas dos piores covardes, mas juro que há certos momentos em que algumas... Melhor parar por aqui. Apenas falo a ela sobre minha intenção de contar tudo o que sei ao Robert, exigindo que ela seja ao menos decente e saia da vida dele sem machucá-lo ainda mais do que se machucará, mas a puta apenas ri na minha cara, dizendo que sabe o quanto o Robert a ama.Maldita mulher. Porém é c