Uma presença

Priscila

O homem se inclina ainda mais, sua respiração pesada, enquanto os seus dedos se aproximam dos meus, e eu vejo o brilho nos olhos dele. Ele acha que me tem nas mãos, completamente à sua mercê. Cada movimento dele é calculado, mas o que ele não sabe é que eu também estou calculando cada segundo.

— Ninguém vai cuidar de você como eu, menina. — Ele diz, a voz baixa e controlada, mas com aquela malícia explícita por trás. — Eu vou te dar tudo, a mão dele toca a minha, suave, mas firme o suficiente para deixar claro o tipo de domínio que ele quer ter.

Sinto meu estômago revirar, mas por fora mantenho a expressão perfeita: uma mistura de incerteza e hesitação, como uma garota confusa que não sabe ao certo o que está acontecendo. Mas Lucas, que continua em algum lugar próximo, já deve ter visto tudo o que precisa. O homem acabou de passar do ponto.

Minha mente está alerta, contando os segundos até Lucas fazer o movimento final. O jogo está prestes a mudar. Meu olhar se fixa nos olho
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