Quer jogar comigo Felipe?

Cesare

Estou sentado em meu escritório, o silêncio pesado ao meu redor. Apenas o leve ruído do relógio na parede preenche o espaço. À minha frente, a tela do computador exibe os relatórios, as mensagens interceptadas, as movimentações suspeitas que levaram até aqui.

Felipe... Meu filho. Sempre achei que ele fosse o mais controlado, o mais racional, mas subestimei sua lealdade ao sangue. Subestimei sua coragem ou talvez sua estupidez. Descobrir o que ele fez não foi difícil, mas juntar as peças... isso foi um trabalho meticuloso.

Tudo começou há algumas semanas, quando notei discrepâncias nas movimentações da máfia. Pequenos desvios que, à primeira vista, poderiam ser atribuídos a erros comuns. Mas erros não acontecem na minha operação.

Instalei monitoramentos extras em todas as máquinas, discretamente. Queria ter certeza antes de agir. Foi então que percebi um padrão, cada vez que um relatório era acessado ou alterado, Felipe estava por perto.

Esperei. Não sou impulsivo; nunca fui. D
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