Fragmentos de Felicidade

Beatriz

O som de risadas infantis ecoa pela sala enquanto Rafinha tenta alcançar Giulia, que corre desajeitada pelo tapete. Minha filha mais velha se diverte ao escapar dos pequenos braços do irmão, o riso dela é tão contagiante que até Rafael, sentado ao meu lado no sofá, solta uma gargalhada. Observo a cena com um sorriso que não consigo conter. É um daqueles momentos simples, quase banais, mas que carregam uma felicidade tão genuína que parece impossível não se agarrar a ele como se fosse um tesouro.

Rafael pega minha mão, e nossos olhares se encontram. Por trás do sorriso dele, vejo um lampejo de algo mais profundo: gratidão. É a mesma expressão que eu sei que também estou carregando. Depois de tudo que passamos, estar aqui, com nossos filhos, em um dia tão tranquilo, parece um presente que quase não ouso acreditar que recebemos. Ele aperta minha mão, um gesto silencioso que diz mais do que qualquer palavra.

Rafinha finalmente alcança Giulia e cai sobre ela, ambos rindo descontrol
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