Estou ficando boa nisso!

Beatriz

Eu nunca imaginei que, um dia, estaria em um estande de tiro, segurando uma arma nas mãos. Quando Rafael mencionou que me ensinaria a atirar ri, achando que ele estava brincando. Mas agora, aqui estou eu, com os dedos trêmulos, segurando o peso frio da pistola, sentindo o metal gelado contra minha pele.

O estande é silencioso, exceto pelo som abafado dos tiros à distância, e a luz fluorescente faz o ambiente parecer ainda mais intimidador.

— Respira, Bia. Está tudo bem. — Rafael diz ao meu lado, a voz firme, mas carinhosa, tentando me acalmar.

Ele está de pé, com os braços cruzados, observando cada movimento meu com aquele olhar tranquilo e protetor.

— Segura firme e não tenha medo do recuo.

Eu respiro fundo, tentando estabilizar o meu corpo. A pistola parece muito mais pesada do que eu imaginava. Rafael já me explicou como posicionar as mãos, os pés, e como devo alinhar a mira, mas meu coração está batendo rápido demais para eu absorver todos os detalhes.

Respiro de no
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