Epílogo

Calma, Jennifer. Lembre-se de respirar. Você tem tempo. Eu repetia para mim mesma o tempo todo. O problema é que é difícil se concentrar nessas coisas quando você está sentindo uma dor horrível que parece que vai arrancar uma parte do seu corpo.

— Eu estou aqui, cara.

A voz calma e tranquilizadora do Pierre também não estava ajudando. Eu sabia que era para ser reconfortante, mas se ele dissesse isso mais uma vez, eu jogaria a primeira coisa que minha mão alcançasse na cabeça dele.

Adrian estava dirigindo como um louco pela rua e eu não aguentava mais. Eu queria entrar logo na sala de cirurgia. Eu tinha sido teimosa e esperado até o último minuto, aparentemente. Se eu tivesse resolvido ir ao hospital na noite anterior, não estaríamos xingando motoristas lentos ou furando sinais ao meio dia.

— Adrian, acelera mais. Ela está esmagando minha mão. — Pierre disse com a voz sofrida. Eu tinha pegado sua mão na hora em que entrei no carro e ela já devia estar branca por causa da minha pressão.
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