Olhei para Pierre, recuando de volta em total surpresa enquanto ele se afastava de mim. Ele estava me provocando? O que no mundo que ele quis dizer com isso? Eu não tinha tanta certeza do que seu jogo era e isso me fez sentir muito desconfortável.Adrian se aproximou de mim e franziu a testa quando viu meu rosto.— Tem alguma coisa errada, Jenny?Eu balancei a cabeça, engolindo o champanhe restante, e tendo outra taça quando o garçom passou por nós. Adrian ergueu as duas sobrancelhas para mim.— O que? — Eu murmurei, tomando mais um gole.— Você está tentando ficar bêbada de propósito? Você está agindo muito estanho.Eu fiz uma careta, sem saber o que dizer. O que eu poderia dizer? Seu irmão ameaçou me provocar? E eu não tenho nenhuma ideia de que forma ele quis dizer isso. Ok, talvez um pouco de uma ideia, mas não muito.— Jenny? — A voz de Adrian me tirou dos meus pensamentos. Ele estava olhando para mim com preocupação em seus olhos, fazendo-me sentir muito culpada por beijar seu i
Assim que levei a primeira garfada de comida à boca, eu senti os dedos no meu vestido. Engasguei e Adrian, atencioso como sempre, gentilmente acariciou minhas costas.— Você está bem, Jenny?Eu balancei a cabeça, tomando um gole da água. Pierre continuou sua exploração, as mãos deslizando para dentro da fenda do lado do meu vestido. Eu quase engasguei de novo com as sensações passando por mim. Calor começou a inundar o meu núcleo e os meus mamilos ficaram tensos através do vestido. Gotas de suor se formaram na minha testa, meu corpo reagiu de forma tão completa, tão... totalmente entregue ao seu toque.Quando o garçom tirou os nossos pratos de entrada para que o prato principal fosse servido, a mão de Pierre moveu meu vestido mais acima, para que sua mão tocasse o interior das minhas coxas. Tão perto do lugar onde eu queria que seus dedos estivessem. E embora eu quisesse evitar que da minha boca saíssem quaisquer sons de encorajamento enquanto eu tentava continuar com a minha refeição
Curiosidade e tédio é, na maioria das vezes, uma receita para o desastre. Os dois são uma combinação muito perigosa. Foi a curiosidade que fez Eva pegar a maçã. A curiosidade matou o gato. Mas eu acho que é bom que o gato tenha nove vidas. Não era como se eu fosse ser morta por isso. Ou era?Eu olhei para a tela do laptop sentindo algo parecido com um horror cômico. O que eu estava fazendo agora talvez passasse a fronteira da perseguição, mas eu tinha que saber. Eu não poderia pedir a Adrian por razões óbvias. E foi assim que eu me encontrei pesquisando sobre Pierre Lawrence. Eu li o artigo que um jornal qualquer tinha escrito sobre ele.O bilionário Pierre Lawrence fechou outro negócio bem sucedido. Desta vez com uma indústria de telecomunicações. Parece que Lawrence quer conquistar tudo. Com os novos telefones movidos à energia solar para as Indústrias Lawrence, conquistar o mundo não parece ser uma tarefa difícil.Uma fonte interna revela que Lawrence é “Um homem frio e cruel que co
Olhei para Pierre com os olhos arregalados. Oh meu Deus. Eu não podia acreditar no que tinha acontecido ali. Eu o empurrei e rapidamente escondi o meu corpo nu com as cobertas. Pierre olhou para mim como um predador, com um brilho selvagem nos olhos.— Você precisa sair. — Eu disse.— Eu não estou indo a lugar nenhum.Suspirei. — Isto foi só uma vez. Um lapso de bom senso da minha parte. Estou com Adrian. Eu não posso fazer isso.Dizer que Pierre parecia zangado seria o eufemismo do século. Ele parecia absolutamente furioso.— Você não estava pensando nele quando estava gemendo o meu nome.Um rubor escuro cobriu meu rosto e eu olhei para ele hesitante. Pierre sorriu, mas eu vi o aborrecimento e frustração em seus olhos e no seu rosto.— Se vista. — Ele ordenou. — Nós estamos indo para algum lugar.Olhei para ele com espanto.— O que?— Se vista. — Ele repetiu. — Eu quero você fora dessa cama nos próximos cinco minutos.Como ele ousa?! Fiquei furiosa como ninguém que ele nem sequer me d
Eu ouvi a emoção em sua voz e, embora eu não soubesse onde estávamos, a emoção escoou através de mim também. Eu sorri enquanto saíamos do carro. Então olhei para o edifício na minha frente. Era algo como um cruzamento entre uma igreja e uma casa normal. Os jardins foram impecavelmente mantidos e eu podia ouvir uma tagarelice baixa em seu interior.Pierre caminhou para mim e apertou minha mão na sua. Minha respiração engatou, e eu olhei para baixo onde nossos dedos estavam entrelaçados.— Aqui é uma igreja? — Eu perguntei, enquanto caminhávamos para o lugar.— De certa forma. — Pierre respondeu vagamente, me fazendo ficar de cara feia. Eu escolhi não responder, ao invés disso, quis apenas esperar para ver o que era.Assim que entramos no prédio, ouvi gritos coletivos. — Pierre!Olhei para as 20 crianças correndo em direção a nós. Pierre riu e se abaixou, abrindo os braços para as crianças. Eu tinha certeza que meu maxilar estava no chão. As crianças lutavam pela atenção de Pierre, e eu
Nós dirigimos para a mansão Lawrence em silêncio. Eu não sabia o que dizer, como fazer com que o humor do Pierre melhorasse. Foi claramente óbvio para mim que Andreas estava perto demais do coração de Pierre, ele o amava como um filho. E Andreas tinha apenas dois meses de vida daqui para frente. Será se isso seria o melhor para o pobre garoto? Será se isso significa que você tem que se preparar para a tristeza que está prestes a entrar em sua vida? Será se o fato de que alguém próximo ao seu coração vai morrer, mas terá paz, torna tudo menos doloroso?Eu olhei para fora da janela, perdida em meus pensamentos. Uma sensação de calor passou por mim e eu me virei para ver Pierre apertando a minha mão sobre o console do carro. E ele nem sequer pareceu notar isso. Um pequeno rubor cobriu minhas bochechas, mas eu apenas encolhi os ombros. Eu gostei muito que Pierre me procurou para o conforto. De alguma forma, em alguma fodido forma, isso me fez sentir quase especial para ele.— Eu nunca dis
Pierre olhou para mim, a preocupação evidente em seus olhos.— O que aconteceu?Eu balancei a cabeça, olhando para baixo. Eles estavam aqui. Eles estavam transando aqui. Frederich e Shelly eram o meu pior pesadelo. Eles poderiam fazer qualquer coisa e tinham dito isso um milhão de vezes. Eu sabia o que eles queriam, mas eu não era estúpida. Eu não estava disposta a assinar o meu próprio atestado de morte.— Jennifer. — Pierre disse com firmeza, fazendo-me olhar para ele.— Precisamos sair. — Eu murmurei. — Eu não sei para onde. Frederich e Shelly...— Frederich e Shelly? Quem são eles? — Pierre perguntou, franzindo a testa. Ele pegou o telefone e apertou alguns botões. Eu assisti entorpecida quando ele pressionou o telefone ao ouvido.— Adrian, o que você disse a ela? — Pierre perguntou com raiva vazando da sua voz. — Que porra é essa?... Ok, bem... Vou levá-la para o meu hotel... Mas é melhor você me explicar essa porra amanhã.Pierre olhou para mim com preocupação e disse: — Vamos t
Há algumas coisas na vida que não importa o quanto você tente, você não quer aceitar. Nós sabemos que é verdade, mas a apreensão não nos deixa acreditar. A possibilidade de ser algo tão horrível, que apenas pensar que pode ser real é inaceitável, nos assusta. E agora, olhando para Pierre, eu sabia que ele estava digerindo mal esta notícia. Não é todos os dias que a simples dona de um café pequeno, diz que ela é herdeira de uma empresa de bilhões de dólares.Pierre olhou para mim como se eu tivesse acabado de falar aramaico. Olhei para Adrian, que parecia tão nervoso quanto eu me sentia. Ele andou ao redor da sala e eu apenas olhava para o chão, desejando que um buraco se abrisse e me engolisse. De repente, a idéia de fugir daqui não me pareceu tão ruim.— Você é filha de Frederich e Shelly Harrison? — Pierre finalmente estourou, uma acusação subjacente em sua voz.— Sim. — Eu respondi, quase me dando tapinhas nas costas porque minha voz saiu forte.— Tem certeza? — Pierre perguntou e