Capítulo 11

Chego em casa remusgando, jogando as chaves na mesa do corredor com mais força do que o necessário. Idiota. Arrogante. Pretensioso. Como alguém pode ser tão difícil? Tudo o que eu queria era que ele reconhecesse o óbvio: eu estou fazendo o que ele não conseguiu. Eu estou salvando a empresa que ele estava deixando afundar. E ainda está.

Mas não, Thomas Montserrat preferiu dar de ombros e me provocar como se isso fosse um jogo. Bem, se é um jogo, ele vai perder.

— Você está bem?

A voz de Isabelle vem da cozinha. Respiro fundo, tentando esconder minha irritação antes de entrar, mas falho miseravelmente.

Ela está sentada no balcão, tomando seu chá com a calma de quem não tem ideia da frustração que estou sentindo.

— Thomas é um idiota — solto, sem rodeios.

Isabelle ergue uma sobrancelha e dá um gole generoso do seu chá.

— Isso não é novidade. Mas o que ele fez dessa vez?

Jogo minha bolsa em cima da mesa e puxo uma cadeira.

— Ele se recusa a admitir que eu estou superando ele. Que estou fa
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