Capítulo 22

A dor de cabeça a impedia de abrir os olhos. Assim como a angústia que sentia no peito. O sono a protegia da realidade, então, se pudesse, permaneceria dentro dele por mais tempo. Continuaria dormindo por horas, dias, semanas, meses... para sempre.

            Porém, logo afastou este pensamento, enquanto sentia uma mão pequena tocar sua testa. Sabia que era Anne, e isso fez com que seu coração se enchesse de alegria. Sua irmãzinha deveria estar preocupada, o que significava que se importava, ao menos um pouco. Já dera sinais disso há pouco tempo, quando a vira sangrando, mas logo fingira indiferença. Daquela vez ela não fugiria, principalmente porque a sensação cálida logo se transformou em mágoa quando lembrou-se do que ela andava escondendo.

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