|Bruna Pinheiro|
As mãos fortes de Henry passeavam por todo o meu corpo, enquanto seus beijos desciam pelo meu pescoço me fazendo arrepiar por completo.Suas mãos pararam na barra da minha camisa e ele puxou para cima, me deixando somente com o sutiã, ele espalhou beijos pelo vale dos meus seios e abriu o meu sutiã, olhando hipnotizado para ambos. Mordi os lábios.Henry sugou um dos meus peitos, me fazendo soltar um gemido baixo e controlado, enquanto a sua mão brincava com o bico do outro.Me levantei, invertendo a posição e ficando por cima. Henry passou os dedos pelos meus cabelos e sorriu.- Eu sonhei tanto com isso. - Ele sussurrou.Voltei a encaixar nossas bocas, sentindo meu corpo inteiro se arrepiar. Nossas bocas pareciam ter sido feitas uma para a outra, Henry me acariciava e fazia com que eu me sentisse tão amada quanto Thomas.Thomas! Thomas!Abri os olhos e me afastei de Henry que me olhou coCorri os olhos pela sala a procura de algo. Nicholas tomava seu café sentado sobre a mesa e parecia calmo enquanto assistia a algum desenho no seu tablet. Não demorou muito para que desviasse o olhar para mim e sorrisse.— Pronto? — perguntei. Ele apenas pulou da cadeira e assentiu. Nicholas correu até o sofá e se sentou, enquanto eu termina de colocar seu lanche na lancheira. — Bom dia. — a voz de Henry ecoou grossa pelo recinto. O olhei sorrindo. — Bom dia. — desejei. — Bom dia. — Nicholas desejou manhoso. — Ainda com sono, campeão? — Ele se aproximou e beijou a testa de Nicholas. Os cachos bem definidos do mais novo brincando em sua cabeça. Sorri. — Bom, temos que ir. — Falei, pegando a minha bolsa e as chaves do carro. — Tão cedo. — Henry gemeu.— Sim, não é, Nich? — ele assentiu e pegou a lancheira da minha mão.— Vamos, estou animado. — Ele andou
Esse capítulo contém cenas de sexo explícito, se não gosta, pule.†— Thomas não iria gostar se te visse assim. — Heather resmungou. — Assim? — Levantei uma das sobrancelhas e mordi o canto da boca. — Negando o que sente por Henry, é sério.. — ela revirou os olhos. — dá para ver a quilômetros, os olhos dele brilham. — Eu não posso ser tão fácil assim, Heather, você não entende. — Voltei minha atenção aos meus pés. Nicholas havia saído a pouco com Henry, foram passar o dia juntos. Eu precisava me acostumar com isso. Heather aproveitou e veio conversar comigo o resto do dia, e cá estamos, no meu quarto pintando as unhas. — Afinal, já se passaram cinco anos. — ela me encarou. O esmalte preto brilhando nas suas mãos. Fiz uma careta: — Eu não posso ser tão fácil, ele não me pediu desculpas. — Encarei Heather, enquanto ela mantinha sua testa franzida e lábios comprimidos, sua expressão de concentração.
— Mãe, onde está o meu pai? – Nicholas perguntou, se sentando no sofá. Era sábado, a alguns meses Henry havia tirado todos os fins de semana para Nicholas. Eu ainda me sentia um pouco culpado por tudo que rolou, então o evitei por algum tempo. — Ele teve de ir para a casa da vovó, amor. – eu disse e depositei um beijo na sua testa. — Eu quero ir pra casa da vovó também. – fez bico. — Mamãe irá fazer o possível, tudo bem? – eu disse e ele assentiu. Terminei de preparar o almoço e nos servi, o cheiro da comida preenchendo o ar, enquanto eu e Nicholas assistíamos a um filme juntos. Coloquei todos os pratos na lavadoura de pratos e me deitei com Nicholas no sofá, pronta para mais um filme. Não demorou muito para que o meu menino pegasse no sono aconchegado nos meus braços. Meu celular tocou ao meu lado, passei pela janela e reparei nas janelas respingadas pela chuva. O frio bateu contra o meu corpo arrepiando meus pel
O avião pousou. O sol já estava no céu, eram seis da manhã. Puxei meus cabelos em um coque no topo da cabeça e bocejei um pouco. Descemos do avião, um carro se encontrava não muito longe dali, o motorista que costumava andar comigo e Henry se mantinha parado na frente do carro com seus óculos escuros e feição seria. — Senhora Coleman. – Ele disse, abrindo a porta. – Senhorita Heather.— Eai, grandão. – Heather disse animada. – Sentiu minha falta?O homem sorriu fraco, enquanto fechava a porta ao nosso lado. Ele embarcou na frente e deu partida. Não demorou muito para o carro sair da pista de pouso e eu começar a ver a vida agitada da Califórnia, as muitas pessoas andando e cuidando de suas próprias vidas fúteis e, na maior parte, vazias. O sol estava fraco, como de costume, as pessoas andavam com vestidos leves e bermudas para todos os lados, jovens falavam em seus celulares e tomavam sorvete. Era adorável. O carro entrou em
‡O carro parou na frente do grande edifício. O motorista abriu a porta ao meu lado e eu desci, colocando os óculos escuros. Caminhei até o homem parado na frente do lugar com uma pasta em mãos e um sorriso cordial no rosto.— Bom dia. – Estendi a minha mão e o homem apertou. — Que bom que chegaram, senhoras Coleman. – Ele disse e saiu na minha frente. Subimos o elevador e paramos na cobertura. Era enorme, com quatro suítes, uma piscina, cozinha e sala ampla. A casa era perfeita e a mobília davam um ar requintado a casa. — Vamos fechar negócio. – Heather disse animada e bateu palmas. — Não vejo o motivo para não fazermos. – sorri. Me virei para o homem alto que falava ao celular. Ao me encara, sorriu e se despediu, se aproximando.— E então? – Perguntou. Seus olhos brilhavam em expectativa. — Vamos fechar. – Murmurei. — É um ótimo negócio, senhora Coleman. – ele sorriu. –
A exatos um mês tenho vivido um impasse. Viver com Henry é mais complicado do que já pude imaginar. Meu corpo inteiro clamava por ele de alguma forma e a minha cabeça de alguma forma, tentava mantê-lo o mais longe possível. Me levantei mais cedo que o comum, era sábado mas os meus pensamentos não me deixavam em paz. Minha cabeça repetia mil vezes a mesma coisa, eu estava confusa. Passei a mão nos meus cabelos e os prendi em um rabo de cavalo no topo da cabeça. Caminhei lenta e preguiçosamente até a cozinha. Estava perfeitamente arrumada, trabalho da nossa nova empregada, Jane. Ela era uma mulher de cinquenta e seis anos, gentil e bondosa, além de uma ótima cozinheira. Peguei alguns frios na geladeira e montei um sanduíche, peguei um copo de suco e comecei a assistir um noticiário local. Olhei ao redor, ainda não me sentia totalmente confortável. Sentia saudades da minha antiga casa, sentia saudades das lembranças de Thomas e de tudo que vivemos juntos.
Sai do banheiro rapidamente, conseguia ouvir meu estômago implorando por um pouco de comida. Os meus cachos ainda estavam molhados e decidi deixa-los assim, passei um pouco de creme e os penteei. Abri a porta do meu guarda roupas tentada a colocar algum dos meus pijamas novamente, mas alguma voz na minha cabeça implorava pelo meu bom senso e optei por um shorts de moletom e uma regata preta, calcei meus chinelos e puxei meu celular da cama.Lembrei do quão focada eu era no aparelho e do quanto eu me afastei das minhas antigas amigas, a minha vida tinha tomado um rumo diferente. As vi pela última vez no meu casamento com Thomas e me emocionei ao descobrir que Manu estava grávida do seu primeiro filho, ela estava plenamente feliz, tinha encontrado o homem da sua vida, afinal. Decidi mandar uma mensagem de texto pedindo noticias. Guardei o celular no bolso e terminei de atravessar o corredor. Cheguei a sala e sorri abertamente para a cena vista, Henry e Nic
O ano passou rápido como um foguete. Pisquei e Nicholas estava completando sete anos. Acordei mais cedo que o normal, o meu trabalho ainda não havia começado, então aproveitei para localizar toda a minha energia em Nicholas e na sua primeira grande festa de aniversário. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e peguei a bolsa sobre a cama. Sai pelo corredor e cheguei a sala. — Bom dia, senhora. – Jena me cumprimentou com o seu habitual sorriso. Ela estava sempre fez. — Bom dia, Jane. – Eu disse animada. — O senhor Henry passou aqui pela manhã para buscar Nícholas, o levou para passear e pediu para que eu te avisasse. – Ela disse rápido e sorriu meiga no final. – Aliás, pediu para que você ligasse para ele. — Obrigada, Jena! – A abracei. – Você é meu anjo.— Que nada, senhora. – Ela respondeu, suas bochechas estavam levemente vermelhas. – Quer tomar café? — Agora não, Jen. – Disse, e Suspirei. – Preciso m