O avião pousou. O sol já estava no céu, eram seis da manhã. Puxei meus cabelos em um coque no topo da cabeça e bocejei um pouco.
Descemos do avião, um carro se encontrava não muito longe dali, o motorista que costumava andar comigo e Henry se mantinha parado na frente do carro com seus óculos escuros e feição seria.— Senhora Coleman. – Ele disse, abrindo a porta. – Senhorita Heather.— Eai, grandão. – Heather disse animada. – Sentiu minha falta?O homem sorriu fraco, enquanto fechava a porta ao nosso lado. Ele embarcou na frente e deu partida. Não demorou muito para o carro sair da pista de pouso e eu começar a ver a vida agitada da Califórnia, as muitas pessoas andando e cuidando de suas próprias vidas fúteis e, na maior parte, vazias.O sol estava fraco, como de costume, as pessoas andavam com vestidos leves e bermudas para todos os lados, jovens falavam em seus celulares e tomavam sorvete. Era adorável.O carro entrou em‡O carro parou na frente do grande edifício. O motorista abriu a porta ao meu lado e eu desci, colocando os óculos escuros. Caminhei até o homem parado na frente do lugar com uma pasta em mãos e um sorriso cordial no rosto.— Bom dia. – Estendi a minha mão e o homem apertou. — Que bom que chegaram, senhoras Coleman. – Ele disse e saiu na minha frente. Subimos o elevador e paramos na cobertura. Era enorme, com quatro suítes, uma piscina, cozinha e sala ampla. A casa era perfeita e a mobília davam um ar requintado a casa. — Vamos fechar negócio. – Heather disse animada e bateu palmas. — Não vejo o motivo para não fazermos. – sorri. Me virei para o homem alto que falava ao celular. Ao me encara, sorriu e se despediu, se aproximando.— E então? – Perguntou. Seus olhos brilhavam em expectativa. — Vamos fechar. – Murmurei. — É um ótimo negócio, senhora Coleman. – ele sorriu. –
A exatos um mês tenho vivido um impasse. Viver com Henry é mais complicado do que já pude imaginar. Meu corpo inteiro clamava por ele de alguma forma e a minha cabeça de alguma forma, tentava mantê-lo o mais longe possível. Me levantei mais cedo que o comum, era sábado mas os meus pensamentos não me deixavam em paz. Minha cabeça repetia mil vezes a mesma coisa, eu estava confusa. Passei a mão nos meus cabelos e os prendi em um rabo de cavalo no topo da cabeça. Caminhei lenta e preguiçosamente até a cozinha. Estava perfeitamente arrumada, trabalho da nossa nova empregada, Jane. Ela era uma mulher de cinquenta e seis anos, gentil e bondosa, além de uma ótima cozinheira. Peguei alguns frios na geladeira e montei um sanduíche, peguei um copo de suco e comecei a assistir um noticiário local. Olhei ao redor, ainda não me sentia totalmente confortável. Sentia saudades da minha antiga casa, sentia saudades das lembranças de Thomas e de tudo que vivemos juntos.
Sai do banheiro rapidamente, conseguia ouvir meu estômago implorando por um pouco de comida. Os meus cachos ainda estavam molhados e decidi deixa-los assim, passei um pouco de creme e os penteei. Abri a porta do meu guarda roupas tentada a colocar algum dos meus pijamas novamente, mas alguma voz na minha cabeça implorava pelo meu bom senso e optei por um shorts de moletom e uma regata preta, calcei meus chinelos e puxei meu celular da cama.Lembrei do quão focada eu era no aparelho e do quanto eu me afastei das minhas antigas amigas, a minha vida tinha tomado um rumo diferente. As vi pela última vez no meu casamento com Thomas e me emocionei ao descobrir que Manu estava grávida do seu primeiro filho, ela estava plenamente feliz, tinha encontrado o homem da sua vida, afinal. Decidi mandar uma mensagem de texto pedindo noticias. Guardei o celular no bolso e terminei de atravessar o corredor. Cheguei a sala e sorri abertamente para a cena vista, Henry e Nic
O ano passou rápido como um foguete. Pisquei e Nicholas estava completando sete anos. Acordei mais cedo que o normal, o meu trabalho ainda não havia começado, então aproveitei para localizar toda a minha energia em Nicholas e na sua primeira grande festa de aniversário. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e peguei a bolsa sobre a cama. Sai pelo corredor e cheguei a sala. — Bom dia, senhora. – Jena me cumprimentou com o seu habitual sorriso. Ela estava sempre fez. — Bom dia, Jane. – Eu disse animada. — O senhor Henry passou aqui pela manhã para buscar Nícholas, o levou para passear e pediu para que eu te avisasse. – Ela disse rápido e sorriu meiga no final. – Aliás, pediu para que você ligasse para ele. — Obrigada, Jena! – A abracei. – Você é meu anjo.— Que nada, senhora. – Ela respondeu, suas bochechas estavam levemente vermelhas. – Quer tomar café? — Agora não, Jen. – Disse, e Suspirei. – Preciso m
Henry afundou suas mãos nos meus cabelos e aprofundou o nosso beijo.Rodeei minhas pernas na sua cintura e pude sentir o volume dentro da suas calças. A vontade de senti-lo dentro de mim depois de tanto tempo me levava a beira da loucura. Senti seus lábios distribuindo beijos pelo meu pescoço e busto. Seus dedos apertaram o bico do meu peito, me arrancando um gemido de prazer. — Eu estava com tanta saudades do seu cheiro. — Ele Sussurrou no meu ouvido fazendo todos os pêlos do meu corpo se eriçarem. Henry apertou minha cintura, voltando a juntar nossas bocas. Ele me empurrou sobre a cama e puxou a calcinha do meu quadril, tirando-a complemente de mim. Ele se curvou sobre mim e sugou um dos meus seios, depois o outro e criou uma trilha de beijos até o meu umbigo, onde parou e deu uma lambida. Soltei um suspiro alto assim que seu rosto tocou a parte interna da minha cocha, ele beijou a área suavemente, antes de lamber minha en
Uma longa semana havia se passado, o salão estava lotado de pessoas bem-sucedidas. Passeei pelo local uma última vez e conversei uma das responsáveis pela organização. Henry e Nicholas ainda estavam lá encima, se arrumando ou fazendo qualquer outra coisa de homem. Ajeitei meu vestido e subi as escadas, segurando o corrimão. Andei pelo corredor e ao chegar a última porta a abri. Henry estava olhando para o espelho fixamente. - Eu preciso mesmo fazer isso? - Ele fez uma careta. - Sim. - Eu ri. - Você não está usando a sua fantasia. - Ele reclamou. - Henry.. - Me sentei ao seu lado. - Escuta, você é Nicholas são uma dupla perfeita.. como Batman e Robin, quem eu seria? - O coringa. - Ele disse cabisbaixo e eu ri. - Não, eu sou como a Mary Jane. - Eu disse me levantando. - E ela não faz parte desse universo, agora vamos. Ele se levantou e respirou fundo. Juntei nossos lábios em um beijo calmo e sorr
Um mês longo e cansativo se arrastou. Eu tive que conviver com Rubi novamente, implorando pelo dia que ela fosse embora. Ela podia ter esquecido de boa parte das coisas que me fez, mas não é bem assim que funciona. Eu me sentia mal sempre que me lembrava de algo. Vê-la tentar se aproximar do meu filho era uma das piores partes, ele era só uma criança. Nicholas acabou criando afeto por ela, mesmo que eu não a suportasse nem um pouco. Ela era boazinha demais. — A tia Rubi vai estar na vovó hoje? — Nicholas perguntou do banco de de trás. Respirei fundo algumas vezes e encarei Henry. Sua postura estava tensa e ele apertava os dedos no volante com certa força. — Não sei, filho. — Henry respondeu. Virei meu rosto para a janela, observando o movimento dos carros lá fora. Apertei minhas mãos e engoli o seco. Eu não queria meu filho perto dela.— Vou voltar para casa cedo hoje. — Avisei. — Tenho trabalho a fazer.H
Acordei cedo. Sentia que a minha vida estava voltando aos poucos ao seu devido lugar.Tomei um banho rápido e me vesti, uma calça social preta, uma blusa branca e um blazer – também – preto. Nos pés, um salto alto nude. Peguei minha bolsa sobre a cama e caminhei lenta e preguiçosamente até o quarto de Nicholas. Bati algumas vezes antes de abrir. Ele dormia serenamente na cama, as cortinas fechadas davam um ar aconchegante ao quarto. Entrei no banheiro do quarto e liguei a pequena torneira que enchia a banheira, derramei o sabonete e me sentei na ponta, esperando que estivesse cheia. Quando terminei, retornei ao quarto.— Bom dia. — Abri a cortina e sorri. Nicholas se remexeu na cama e resmungou algo antes de se sentar na cama e me encarar com seus olhos azuis pesados. — Não quero acordar. — Resmungou.— Não temos escolha, Nich. — Cruzei meus dedos na frente do corpo. — Vamos, vá tomar banho e esco