Sai do banheiro rapidamente, conseguia ouvir meu estômago implorando por um pouco de comida. Os meus cachos ainda estavam molhados e decidi deixa-los assim, passei um pouco de creme e os penteei.
Abri a porta do meu guarda roupas tentada a colocar algum dos meus pijamas novamente, mas alguma voz na minha cabeça implorava pelo meu bom senso e optei por um shorts de moletom e uma regata preta, calcei meus chinelos e puxei meu celular da cama.Lembrei do quão focada eu era no aparelho e do quanto eu me afastei das minhas antigas amigas, a minha vida tinha tomado um rumo diferente. As vi pela última vez no meu casamento com Thomas e me emocionei ao descobrir que Manu estava grávida do seu primeiro filho, ela estava plenamente feliz, tinha encontrado o homem da sua vida, afinal.Decidi mandar uma mensagem de texto pedindo noticias. Guardei o celular no bolso e terminei de atravessar o corredor. Cheguei a sala e sorri abertamente para a cena vista, Henry e NicO ano passou rápido como um foguete. Pisquei e Nicholas estava completando sete anos. Acordei mais cedo que o normal, o meu trabalho ainda não havia começado, então aproveitei para localizar toda a minha energia em Nicholas e na sua primeira grande festa de aniversário. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e peguei a bolsa sobre a cama. Sai pelo corredor e cheguei a sala. — Bom dia, senhora. – Jena me cumprimentou com o seu habitual sorriso. Ela estava sempre fez. — Bom dia, Jane. – Eu disse animada. — O senhor Henry passou aqui pela manhã para buscar Nícholas, o levou para passear e pediu para que eu te avisasse. – Ela disse rápido e sorriu meiga no final. – Aliás, pediu para que você ligasse para ele. — Obrigada, Jena! – A abracei. – Você é meu anjo.— Que nada, senhora. – Ela respondeu, suas bochechas estavam levemente vermelhas. – Quer tomar café? — Agora não, Jen. – Disse, e Suspirei. – Preciso m
Henry afundou suas mãos nos meus cabelos e aprofundou o nosso beijo.Rodeei minhas pernas na sua cintura e pude sentir o volume dentro da suas calças. A vontade de senti-lo dentro de mim depois de tanto tempo me levava a beira da loucura. Senti seus lábios distribuindo beijos pelo meu pescoço e busto. Seus dedos apertaram o bico do meu peito, me arrancando um gemido de prazer. — Eu estava com tanta saudades do seu cheiro. — Ele Sussurrou no meu ouvido fazendo todos os pêlos do meu corpo se eriçarem. Henry apertou minha cintura, voltando a juntar nossas bocas. Ele me empurrou sobre a cama e puxou a calcinha do meu quadril, tirando-a complemente de mim. Ele se curvou sobre mim e sugou um dos meus seios, depois o outro e criou uma trilha de beijos até o meu umbigo, onde parou e deu uma lambida. Soltei um suspiro alto assim que seu rosto tocou a parte interna da minha cocha, ele beijou a área suavemente, antes de lamber minha en
Uma longa semana havia se passado, o salão estava lotado de pessoas bem-sucedidas. Passeei pelo local uma última vez e conversei uma das responsáveis pela organização. Henry e Nicholas ainda estavam lá encima, se arrumando ou fazendo qualquer outra coisa de homem. Ajeitei meu vestido e subi as escadas, segurando o corrimão. Andei pelo corredor e ao chegar a última porta a abri. Henry estava olhando para o espelho fixamente. - Eu preciso mesmo fazer isso? - Ele fez uma careta. - Sim. - Eu ri. - Você não está usando a sua fantasia. - Ele reclamou. - Henry.. - Me sentei ao seu lado. - Escuta, você é Nicholas são uma dupla perfeita.. como Batman e Robin, quem eu seria? - O coringa. - Ele disse cabisbaixo e eu ri. - Não, eu sou como a Mary Jane. - Eu disse me levantando. - E ela não faz parte desse universo, agora vamos. Ele se levantou e respirou fundo. Juntei nossos lábios em um beijo calmo e sorr
Um mês longo e cansativo se arrastou. Eu tive que conviver com Rubi novamente, implorando pelo dia que ela fosse embora. Ela podia ter esquecido de boa parte das coisas que me fez, mas não é bem assim que funciona. Eu me sentia mal sempre que me lembrava de algo. Vê-la tentar se aproximar do meu filho era uma das piores partes, ele era só uma criança. Nicholas acabou criando afeto por ela, mesmo que eu não a suportasse nem um pouco. Ela era boazinha demais. — A tia Rubi vai estar na vovó hoje? — Nicholas perguntou do banco de de trás. Respirei fundo algumas vezes e encarei Henry. Sua postura estava tensa e ele apertava os dedos no volante com certa força. — Não sei, filho. — Henry respondeu. Virei meu rosto para a janela, observando o movimento dos carros lá fora. Apertei minhas mãos e engoli o seco. Eu não queria meu filho perto dela.— Vou voltar para casa cedo hoje. — Avisei. — Tenho trabalho a fazer.H
Acordei cedo. Sentia que a minha vida estava voltando aos poucos ao seu devido lugar.Tomei um banho rápido e me vesti, uma calça social preta, uma blusa branca e um blazer – também – preto. Nos pés, um salto alto nude. Peguei minha bolsa sobre a cama e caminhei lenta e preguiçosamente até o quarto de Nicholas. Bati algumas vezes antes de abrir. Ele dormia serenamente na cama, as cortinas fechadas davam um ar aconchegante ao quarto. Entrei no banheiro do quarto e liguei a pequena torneira que enchia a banheira, derramei o sabonete e me sentei na ponta, esperando que estivesse cheia. Quando terminei, retornei ao quarto.— Bom dia. — Abri a cortina e sorri. Nicholas se remexeu na cama e resmungou algo antes de se sentar na cama e me encarar com seus olhos azuis pesados. — Não quero acordar. — Resmungou.— Não temos escolha, Nich. — Cruzei meus dedos na frente do corpo. — Vamos, vá tomar banho e esco
Eu nunca pensei em estar nessa posição. Eu nunca pensei que perderia o meu filho. A culpa me corroia aos poucos. A nossa vida estava voltando ao normal, estávamos criando um cotidiano. Eu montava mil histórias na minha cabeça e não tirava conclusão alguma. As perguntas rodavam a minha cabeça em um looping infinito. Eu só queria uma brecha. Eles queriam dinheiro? Queriam machucar a mim ou ao Henry? Eles só estavam com o desejo de nos desestruturar ou acabar com a nossa família para sempre? Nada nos levava a lugar algum.A polícia não dava notícias concretas e mesmo depois de um mês, ninguém entrou em contato. Imagens de cameras de segurança mostraram a mulher que buscou Nicholas na escola. Era uma mulher desconhecida. Ninguém ouviu falar, não tínhamos registros, era quase como se não existisse. Consegui ter pensamentos sobrenaturais com essas informações, não era possível essa mulher não existir. Mas esse era o pode
- O que eu estou fazendo aqui? - Perguntei, encarando Rubi. Mexi os braços, tentando me soltar mais uma vez. A confusão crescendo dentro de mim. Eu estava na minha casa hoje mais cedo. - Aonde eu estou? - Perguntei, tentando arrancar alguma resposta. A risada alta de Rubi preencheu o ambiente, aumentando a minha dor de cabeça.- Em um lugar bem longe da sua casa.. - Ela disse, puxando uma mecha do meu cabelo. - do Henry, do seu filho. - Onde está o Nicholas? - Perguntei, encarando os seus olhos verdes. - Ah, fique tranquila. - Ela disse sorrindo. - A essa hora, ele já deve estar em casa. - Foi você quem pegou o meu filho? - Perguntei, sentindo a raiva crescer no meu peito. - Claro que sim, bobinha. - Ela riu. - Mas, antes que você cante vitória ou qualquer coisa do tipo, ele não me viu. - Como eu vim parar aqui? - Perguntei, tentando acabar com todas as minhas duvidas. - A empregada no
Acordei com um empurrão, levantei meus olhos e encarei um dos homens que trabalhavam para Rubi. Ele murmurou alguma coisa e me puxou, me arrastando para fora do avião. Olhei ao redor e reconheci a neve cobrindo boa parte da pista de pouso, enquanto alguns homens limpavam em volta com pás enormes. Ao descer as escadas completamente e quase torcer o meu pé duas vezes, cheguei no fim. Uma mulher me cumprimentou e me encarou de cima a baixo, dando um breve suspiro.— Vamos, não temos o dia todo. — Ela se virou e andou até um carro vermelho sangue estacionado a alguns poucos metros. A segui, tentando ganhar a confiança das pessoas a minha volta. Eu precisava disso para conseguir fugir. Senfi o meu corpo tremer pelo frio e me abracei, tentando diminuir o ar que circulava por todos os meus membros, os congelando de dentro para fora. A mulher entrou no banco do carona e eu fui empurrada atrás pelo capanga, que logo bateu a porta ao