Capitulo 17.

HEYDRICH BARUCH

Tulipa, é sempre racional, e confiante. Ela é sincera até quando é para explicar o inexplicável. Ela diz que matou muitas pessoas, mas tenho a certeza que se o fez não foi com intenção assassina. Quando fui acolhido pela família dela, ela fez questão de me dar um sermão de como a vida humana é importante. Quando matei aquela criança possuída no vilarejo, seus olhos se abriram num horror, e não foi por ter medo de sangue ou de cortes. Era como se quem tivesse matado aquela criança tivesse sido ela. Como se suas mãos estivessem sujas de sangue, e quando se afastou de mim, era como se estivesse tentando limpar as manchas de sangue.

Mas, uma vez vi esse olhar.

Ela se vê como se fosse um monstro sanguinário. Mas, eu não a vejo assim, ela é um tulipa de pétalas amarelas que brilha com o calor do sol.

-- Não foi sua culpa.—eles estão mortos já faz alguns dias, pelo estado de decomposição em que se encontram. Não é culpa dela porque quem fez isso não fez questão de apagar se
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