Uma pseudo-estranha

Os olhos negros fecharam-se de uma vez enquanto sugava a fatia em meia-lua do limão, esse parecia aumentar e, simultaneamente, suavizar o ardor intenso da dose de tequila que descia por sua garganta. O punho fechou-se batendo na mesa com força enquanto a garota de cabelos castanhos claros ria se divertindo com a cena junto aos seus amigos.

— Uau, eu não quero pensar na ressaca de amanhã! – ele imediatamente bebeu um gole da água próximo de si enquanto uma careta suave e divertida formava-se em seu rosto.

Havia algo divertido e ao mesmo diferente na vida adulta. Talvez fosse o foda-se que nos permitimos dar algumas vezes. Não era como se aquele grupo em especial fosse inconsequente, muito pelo contrário, eram adultos com trabalhos, contas, responsabilidades... histórias, mas juntaram-se para ter um momento de... alivio, sim, alivio do cotidiano, dos dias pesados, das dores, dos problemas, das rotinas. E esse era o conceito do “happy hour”. Naquele momento, por exemplo, usavam da velha
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