Julieta desde que chegou ao clube não tinha parado de dançar e beber drinks junto com seu amigo.Quando Tomás chegou apresentou Benjamin Trunks, seu sócio. Alguém bastante respeitoso, mas com olhar triste e atormentado. Então Julieta não se aproximou demais dele, mas se concentrou em dançar com seu amigo.— Seu sócio parece melancólico — disse ela quando já tinha duas taças e estava mais à vontade.— Está passando por um momento difícil no casamento. Trouxe ele pra ver se se divertia — dá de ombros Tom.— Espero que tudo se resolva — disse fazendo biquinho.Tomás admirava isso em sua amiga, apesar de sua vida não ser a melhor ela sempre pensava nos outros e se entristecia por eles. A levou para dançar novamente porque ela também tinha que esquecer seus problemas.— Olha quantos homens você pode ter a seus pés — disse Tomás em seu ouvido, como se estivesse dizendo coisas quentes enquanto se esfregava em seu corpo no ritmo da música.Julieta recostou no ombro de seu melhor amigo s
— Já estou perdendo a cabeça — murmura para si mesma a morena— Doses de vodka! — pede ao bartender que fazia coisas fantásticas com seus copos.O rapaz assentiu e depois de servir alguns drinks de maneira artística lhe serviu uma fileira de 8 copos de vodka pura piscando um olho flertando com ela. Julieta bebeu um de uma vez e franziu o rosto, fazia muito que não bebia porque Max não gostava do cheiro e ela tentava agradá-lo em tudo... e falando no diabo.O viu do outro lado do bar com um copo com líquido âmbar em suas mãos, levantou a mão num falso brinde e eu revirei os olhos e bebi mais uma dose. Pensou que talvez ele iria embora.— Linda, me deixou sozinho na pista — disse Tomás colocando uma mão em minhas costas alertando sua presença.Julieta se vira e lhe sorri radiante tentando ocultar o mal-estar de ver Max do outro lado do bar sem tirar os olhos dela, em menos de uns segundos já estava rodeado de todo tipo de mulheres pedindo sua atenção aos gritos.— Vamos continuar dan
— Julieta! — exclama surpreso e até um pouco irritado.Sacudiu seus sapatos para tirar o excesso e a olhou preocupado que estivesse demasiadamente intoxicada e talvez precise fazer uma viagem à emergência.— Sinto muito — disse num murmúrio muito baixinho e envergonhada.Suas bochechas já rosadas por causa do álcool ficaram mais vermelhas pela vergonha.— Está melhor? — pergunta Max franzindo a testa, Julieta por um momento pensou que estava preocupado com ela, mas isso era impossível.Julieta sacudiu a cabeça afastando as teias de aranha de sua mente, não teve tempo de responder quando um carro prateado de luxo estacionou na frente deles e tocou a buzina.— Preciosa, vamos — o recém-chegado, Tomás viu a confusão que sua melhor amiga arrumou e quase cai na risada, mas manteve sua fachada séria todo o tempo desafiando Max a dizer algo.— Tomás... — Julieta suspirou aliviada— sabia que não ia me abandonar. Diz isso pro retrógrado do meu chefe — aponta um pouco mais à esquerda de o
Julieta se sentia tão mal que acabou vomitando duas vezes mais no caminho para casa. Tomás, muito gentilmente, parava à beira da estrada enquanto ela expulsava até o último que havia em seu estômago.— Juro que não vou beber mais — dizia entre ânsias.— Isso todos os bêbados dizem, e depois, na próxima sexta-feira, estão de novo na farra — zombou seu melhor amigo.— Supostamente você é meu amigo, mais parece meu inimigo — gemeu ela de dor estomacal de tanto vomitar— Acho que não gosto mais de você.— Mentirosa — riu Tomás enquanto a ajudava a se levantar e soltava seu cabelo— Ninguém vai cuidar de você depois de uma bebedeira como eu.— Nisso você tem toda razão, me retrato — disse, caminhando com a ajuda de Tomás em direção ao carro, com um pouco mais de cor nas bochechas.Tomás a ajudou a voltar ao carro e seguiu seu trajeto para sua casa. Não queria levá-la até a casa dela porque não sabia se ia encontrar com o imbecil do Maximiliano Hawks. Nunca gostou desse cara; ele não era
Na segunda-feira seguinte, o alarme tocou como todos os dias. Julieta não tinha sabido nada de Maximiliano Hawks, mas sabia que primeiro devia apresentar sua demissão e esperar pelo menos 15 dias para poder se retirar do trabalho. Esperava não encontrar nenhum tipo de problema. Se vestiu com um dos vestidos que Tomás tinha dado; era lindo, de uma cor verde garrafa que fazia ressaltar seus próprios olhos verdes. Decidiu fazer um rabo de cavalo alto com alguns cachos nas pontas; algumas mechas soltas emolduravam seu rosto, realçando sua beleza e seu pescoço esbelto.— Bem, garota, você está pronta — disse ao espelho, tentando se animar. Pegou sua bolsa e se dirigiu à estação para pegar o metrô.Chegou cedo, como toda manhã. Preparou o café de seu chefe e se sentou para revisar os pendentes, que supostamente não seriam muitos. Pouco menos de cinco minutos depois, chegou Maximiliano, olhando para todos com desdém até que seu olhar se cruzou com o de Julieta.— Pensei que tinha se demiti
Max estava lívido que uma subordinada se pusesse a opinar sobre sua vida dessa maneira, sabia dos rumores e nunca os tinha impedido porque simplesmente não havia provas, mas escutá-lo era muito diferente.— Quem é você para especular sobre minha vida privada? — pergunta Maximiliano com um tom baixo e perigoso. Nunca precisou levantar a voz, sua só presença e olhar azul gelo não pressagiava nada bom— Melhor ainda, Greta... Por que não está trabalhando?A moça em questão treme sob o olhar glacial de seu chefe e não sabe como sair deste problema em que ela mesma se meteu.— Eu... eu... sen... — Tentou falar, mas não conseguiu, a mulher tremia diante dele enquanto Maximiliano Hawks a via com desaprovação.— Recolha seus pertences e assine a carta de demissão, RH estará esperando — disse simplesmente e deu meia volta para sair, antes de sair se deteve e sem virar o rosto falou— espero que em dois minutos o resto do grupinho esteja dissolvido e estejam em seus postos fazendo o que pago p
Liliane se sentou na frente dele como se o lugar lhe pertencesse, o que só irritou Maximiliano, mas não demonstrou.— Você tem funcionários grosseiros — comentou a noiva de Maximiliano quando se sentou na frente dele.— Sério, o que faz aqui? — perguntou Maximiliano sem rodeios, tentando conter seu temperamento— Não pedi que viesse.— Vim porque queria te ver, para falar do acordo pré-nupcial, é claro — começou a dizer Liliane— Gostaria que meu advogado também estivesse presente no dia que assinarmos e colocar algumas cláusulas que considero convenientes.— E que cláusulas são essas? — perguntou Maximiliano, sorrindo com malícia.— De fidelidade, claro — disse ela, cruzando as pernas com elegância— e uma compensação se falhar, outras coisas sem importância.A Maximiliano surpreendiam as coisas que ela dizia, mas não demonstrou. Sua fachada permaneceu intacta. Só ficou olhando-a por um longo tempo, o que deixou Liliane bastante nervosa, embora tentasse não demonstrar. Mexeu-se em
Julieta não queria continuar com um homem que não a valorizava, o amava e durante três anos fez vista grossa em nome desse amor, mas já estava cansada. Já não podia mais. Ele não a amava e era hora de aceitar.— Te pedi uma única coisa e aparentemente é a única que você não pode me dar — disse Julieta olhando seus olhos azuis com determinação— acabou, não posso continuar assim, Maximiliano Hawks.— Isso não acaba até eu dizer! — sua voz saindo baixa e perigosa.Maximiliano estava tentando controlar seu crescente pânico, não quer que ela vá embora. Precisa dela.— Não — respondeu com ódio em sua voz e o olhou de maneira apática— já não quero ficar com você."Você não me ama e já aceitei isso" quis dizer a ele.Maximiliano a solta como se queimasse, odiando que ela se comporte dessa maneira.— As coisas mudaram, em dois anos vou me divorciar e voltaremos a ficar como sempre — disse Max, seu peito subindo e descendo coincidindo com o ritmo que marcava sua respiração rápida— você es