Capítulo 137 – O que foi, agora?
Deirdre se esforçava para sair da cama e o telefone da sala ainda berrava incessantemente. Era como se o aparelho pudesse representar seu próprio sofrimento sem fim. Por fim, ela saiu do quarto, com muita dificuldade, desceu as escadas e pegou o telefone.

O rosnado irritado de Brendan a cumprimentou:

― Achei que ia enrolar um pouco mais! ―

Os dedos de Deirdre apertaram o fone.

‘Você fala como se não fosse responsável pelo meu estado.’

Fazia muito frio no escritório, na hora em que ele a despiu e a brutalizou e, além do desgaste físico, ela deveria ter contraído uma virose, pois sentiu calafrios e uma onda de calor depois disso e, sem surpresa, ficou com febre. Mesmo agora, ela estava abrindo caminho através de uma névoa cerebral.

Não que ele se importasse, de qualquer maneira. Tudo o que importava era derramar sua semente e se sentir bem. Para ele, ela sempre foi uma subumana, na melhor das hipóteses.

― Estou com dor de cabeça. Acabei de acordar. ― Ela resmungou.

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