Vinte e cinco anos após o casamento de Rafaela e Renato...
Vivian saiu do elevador, retirou seus óculos estilo aviador do rosto e o colocou na bolsa Prada, ela transpirava elegância com suas roupas e acessórios de grife. Usava um conjunto de um estilista brasileiro que estava começando, eles imploravam que a sofisticada mulher usasse suas roupas, porque sabiam que se tornaria a última tendência. Era um blazer preto, manchas brancas e abstratas o cobriam dando leveza e modernidade a peça, um zíper dourado quebrava a formalidade. Era curto, chegava apenas na cintura, o que destacava a calça branca de cintura alta do conjunto. Marcava suas curvas, deixando-a completamente irresistível aos olhares, não apenas dos homens.
Desfilava sua exuberância pelos setores da
— Vai ser linda a surpresa que o tio está preparando para a tia, ele é tão romântico... Um dia quero encontrar um amor assim. Você já reparou que estamos cercadas de casais que deram certo? Não podemos dizer que o amor de verdade não existe. Tem os avós, que já fazem quase sessenta anos de casados, tem meus pais, os seus, a tia Sara e o tio Victor. - Kiara suspirou. A filha mais velha de Guilherme era a melhor amiga de Vivian. Apesar de seus pais não frequentarem a casa, suas filhas frequentavam, Kiara e Thayla. Thayla tinha apenas dezesseis anos e assim como sua irmã também era uma bela morena, cheia de curvas como a mãe.— A família dos amores que deram certo... Toda regra tem sua exceção. - Vivian falou desanimada.— Não fica assim Vivian, você vai vencer mais essa vai ver, ele
Um homem como ele nunca se esquecia dessas coisas, andava sempre prevenido. Não podia arriscar, seu pau era precioso demais.— Diogo! - ela implorou mais uma vez, estava toda aberta para ele. Que se danasse! Se fosse com outra qualquer ele não transaria sem proteção, mas Inês era de confiança e ele não podia perder aquela chance. Ele estava completamente louco de desejo. Gozaria fora e não haveria problema, mas isso seria difícil, tudo que mais desejava era preenchê-la toda, marcá-la como sua.Ele ajoelhou-se sobre ela. Retirou sua calcinha, beijou suas pernas ao fazê-lo. Por fim começou a retirar sua boxer, seu membro dolorosamente duro saltou livre. Ela o olhou com
Algumas semanas se passaram, precisamente quatro, depois do quase casamento de seu primo Lucas e de todos afinal descobrirem que era sua irmã Vivian, que ele amava, ou Vivi como ele chamava. Diogo riu, depois ele que era o pervertido da história, pelo menos respeitou seu sangue. A bonequinha da Inês era quase da família, mas não tinham nenhum grau de parentesco. Ai sua Inês, que saudades que ele tinha dela, do seu beijo, do seu corpo. Duas semanas que eles não se viam, que ele não estava dentro dela.Depois da primeira vez deles no abrigo, ele não conseguiu mais estar longe dela, do seu corpo, dos seus beijos. A levou todos os dias para o apartamento que dividia com a maior parte da banda, era o "matadouro" deles, melhor dizendo. Tudo bem que aquele não era o local mais decente para levar uma garota como Inês, mas ela ainda não podia ir a motéis nem nada
A catedral estava completamente cheia, todos estavam presentes para a celebração dos cinco casamentos. Rafaela e Renato renovariam seus votos, seus três filhos casariam e também sua sobrinha Kiara com seu sobrinho Afonso.Os homens estavam a postos se preparando para a surpresa que fariam para suas mulheres, inicialmente a surpresa era apenas para Rafaela, mas como todos de repente pareceram interessados em casar então a surpresa seria para todas as noivas.Os fotógrafos nunca estiveram tão empolgados com uma cerimonia de casamento. Ainda mais quando reunia dois irmãos que passaram mais de vinte anos sem se falar. Desde o escândalo que levou Guilherme a ficar seis anos preso, a imprensa agia como abrutes, ávidos pela guerra entre os irmãos, mas decepcionara
Renato andava de um lado para outro, impaciente. Estava no jardim da sua mansão onde aconteceria seu casamento com Susana Paiva, a mulher que amava. Só estava fazendo-na esperar porque o pedido veio de seu melhor amigo, Iago Guimarães. Deveria ser algo importante,
Renato caminhou desesperado por toda a decoração de seu casamento, tudo parecia com ela, as rosas eram vermelhas contornando todo o tapete da mesma cor, os detalhes também eram todos nessa cor encarnada. Tudo tinha sido escolhido por ela, ele sempre tinha lhe feito todas as vontades, todos os caprichos, e olha no que havia dado? Ela nem sequer o respeitou, o atraiçoou duas vezes, uma por ter estado com outro homem, outra por esse homem ser seu irmão e maior inimigo, era triste para ele dizer aquilo, seu próprio irmão como pior inimigo, mas ele tampouco escolheu aquilo como destino, jamais provocou a ira de seu irmão, pelo contrário, sempre foi a vítima passiva da história, porque nem conseguia reagir a tanto ódio sem sentido. Foi até a garagem aberta e lá estava ela, que abriu
Renato despertou, pensava ter tido apenas um pesadelo, daqueles bem ruins, se seu rosto não estivesse tão dolorido, ao ponto de ele mal conseguir abrir a boca. Deus, isso é real.Estava num lugar úmido e sombrio, deitado no chão sobre alguma coisa dura, que devia ser de palha, tentou mover-se, mas não conseguia, nos tornozelos havia cordas, bem como nos pulsos, que se encontravam presos em suas costas.— Que porra é essa? — tentou falar, mas além da dor na mandíbula, sua garganta estava seca. Aquilo não podia estar acontecendo, podia? E ele que havia pensado ser a pessoa mais infeliz do mundo, naquele exato momento lhe vei
— Se você encostar um dedo em mim, seu filho da puta, pode se considerar um homem morto.— Ah, é? E é você que me diz isso ou pretende chamar o irmãozinho pra te defender? — Mauro disse com ar de deboche.— Com você me entendo sozinha, fique longe de mim.— Quanto mais difícil pra mim, melhor é.— Acorde desse sonho, eu pra você não sou difícil, sou impossível.