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Flávia Macarrones, croissants, rosquinhas carameladas e um bom café, isso Paris faz de melhor e que o nosso amado e querido Brasil me perdoei, mas os seus não se comparam a esse sabor. Ainda mais quando estou sentada em uma daquelas cadeiras de ferro, maravilhosamente lindas e antigas, com aquelas curvas nas pontas, iguais as cadeiras de jardim e em plena calçada, sentindo o calor do sol e a brisa do vento em minha pele e olhando para a esplendorosa torre Eiffel. Isso sim que é vida! — Tem certeza de que não vai querer um croissant desses, está uma delícia! — perguntei dando mais uma mordida na massa macia e açucarada, enquanto ele saboreava o seu capuchino royale. — Não estou com fome, obrigado! Mas eu ainda não entendi por que me procurou. — Hum! — Chupei os dedos melados de açúcar e peguei um guardanapo para finalizar minha limpeza. — Me conta com detalhes o que aconteceu no último encontro de vocês. Eu só sei que a Kell saiu correndo. — Bom. — Ele deu mais um gole em seu café
KellEstou correndo pelas ruas de Paris e não sei exatamente para onde vou. As lágrimas brotam o tempo todo dos meus olhos, embaçando a minha visão. É sufocante saber que não o tenho mais em mim, que nunca mais o terei. Um táxi parou na calçada e eu mal esperei que o passageiro saísse de dentro dele e rapidamente me acomodei no banco de trás.— Para Calanque D'En-Vau, por favor! — pedi para o motorista e ele me olhou intrigado pelo retrovisor.— Mas isso fica do lado sul da cidade! — Ele replicou.— Pago quanto for moço, só me leve pra lá, por favor! — insisti e ele deu de ombros, colocando o carro em movimento em seguida. Olhando pelo vidro da janela, procurei não chorar em meio aos conflitos que me assolavam. Tudo o que eu senti naquele restaurante... eu não posso. Deus, como eu pude deixar isso acontecer? A viagem longa no meio da noite me acalmou um pouco, mas o meu coração ainda estava palpitando violento no meu peito. Ouvir aquela música saindo da boca do Adrien foi doloroso dem
Kell— Kell, amiga? — Escutei a voz da Maah dentro do quarto do hotel, e com um pulo saí da cama para os seus braços. Eu nunca fui uma garota chorona, mas de ontem para hoje, as lágrimas simplesmente não querem me largar.— Você veio! Obrigada! Obrigada! — O som da minha voz saiu trêmula e a minha amiga suspirou, me apertando no seu abraço, à medida que a apertava nos meus e comecei a chorar. Maah não disse nada, apenas esperou que eu me acalmasse e em seu abraço amigo, a única coisa que saiu da minha boca foi: — Eu o perdi Maah, ele se foi da minha vida. — Minha amiga, continuou com o seu silêncio e eu apenas me aconcheguei em cada gesto carinhoso seu, como se com apenas neles, todos os meus medos fossem se apagar, assim, como em um passe de mágica. Ainda abraçada ao meu corpo, ela começou a caminhar em direção da cama, me fazendo sentar no colchão e se agachou na minha frente, enxugando as minhas lágrimas com a sua mão e quando terminou, me beijou a testa. Os seus olhos cheios de co
Adrien Você já esperou por algo que parece que nunca vem? Às vezes eu penso que a tal tia Flávia pode estar enganada. Sei lá, ela me pediu para esperar, mas porra, tá demorando muito e esperar não é bem o meu forte. A minha cabeça está cheia, o meu coração está morrendo aos poucos, a minha ansiedade está a mil e ter que vir para a faculdade nessas condições é praticamente uma tortura. Dormir? Não sei o que é isso a dois dias e estou em pé a base de cafeína. Faço mais uma bola de papel e acerto mais uma cesta no cesto de lixo que fica no canto da cozinha. É isso aí, estou na cozinha da faculdade e pus os alunos para fazer algum prato típico que nem lembro mais qual é, e estou bem sentado, tentando fazer cestas de basquete com as bolinhas e pra vocês terem uma ideia, das cinquenta bolinhas, eu acertei umas cinco. Depois da minha última conversa com a minha família, recebi a visita inesperada do meu pai em meu apartamento, seria um bom motivo pra rir, se eu estivesse com um bom humor. E
AdrienEla está parada bem na minha frente, está séria e me olhando de longe e porra, eu queria correr ao seu encontro, abraçar o seu corpo quente, beijar-lhe a boca... Estou morrendo de saudades suas! Só que... eu não sei como fazer isso, nem o que fazer e tão pouco como agir. Kelly deu dois passos em minha direção e mais outro e mais outro, fazendo o meu coração acelerar enlouquecido dentro do meu peito. Eu larguei a maleta de qualquer jeito no chão e comecei a dá alguns passos em sua direção também. E eu posso garantir para vocês que não são passos lentos e nem receosos. Estou dando passos largos, rápidos e decididos, na pressa de chegar mais perto dela e inesperadamente, Kelly começou a correr para mim e eu para ela. Em minha mente essa cena ocorre em câmera lenta e termina comigo rodopiando com ela em meus braços, ali mesmo no meio de todos os alunos e professores, a beijando como se não houvesse o amanhã. Mas nós paramos ofegantes a um passo um do outro e nos olhamos. Eu louco d
KellNada é como a primeira vez. O seu toque suave, os seus beijos quentes e molhados, o seu olhar faminto. Sinto cada sensação ainda mais intensa do que antes, depois que descobri esse amor. Adrian se mexia sem pressa dentro de mim e sem tirar os seus olhos dos meus. Suas mãos seguravam firmes os meus quadris, então ele se inclinou um pouco sobre o meu corpo e beijou calidamente o meu seio. Soltei um gemido baixo, apreciando o toque dos lábios macios contra a minha pele, sentindo a sua língua fumegante deslizar pelo bico na sequência. O ato me fez segurar os seus cabelos mantendo-o ali, não quero que ele pare. É incrível como essas sensações são dez vezes mais fortes, mais intensas e mais prazerosas. As carícias se arrastaram de um seio para o outro, enquanto ele arremetia um pouco mais forte.— Eu te amo! — falei quase sem voz e com dificuldade até para respirar, e Deus, eu pensei que isso nunca mais aconteceria para mim outra vez, mas aconteceu e eu só quero poder fechar os meus ol
Kell — Tchau, Kell! — falaram juntos e eu soltei alguns beijinhos para os dois também. Ives e Dimitri saíram correndo, assim como entraram no quarto da mãe.— Que história é essa de casamento? — questionei curiosa, me ajeitando em cima do colchão. Ela sorriu.— Ideia do seu tio, sabe como ele é. Quando nos casamos, fizemos tudo de qualquer jeito e apressado. E agora, ele resolveu que quer se casar de novo e dessa vez na igreja. — Abri um sorriso largo e feliz.— Minha nossa, e quando vai ser isso? — perguntei.— Petrus faz questão da sua presença, então será durante as suas férias. — Confesso que estou perplexa, completamente extasiada. Tia Simone e tio Petrus irão se casar outra vez. Isso sim é uma linda prova de amor!— Bom, isso será em três meses — falei e ela abriu um sorriso ainda maior. — Sim — disse animada demais. A campainha tocou, fazendo o meu coração acelerar com força. Eu respirei fundo e pedi para Simone esperar um pouco, e corri imediatamente até a porta para encontr
Adrien Três meses passam rápido, muito rápido mesmo, e eu confesso que esses dias ao lado da Kelly tem sido um sonho. Estamos cada vez mais grudados e apaixonados e fazemos praticamente tudo juntos o tempo todo. Desde que voltamos, não tenho visto mais aquela Kelly mal-humorada, retraída, cautelosa. Pelo contrário, estou conhecendo uma Kelly mais sorridente, mais leve, brincalhona e... amante. Ela não tem mais falado no tal Felipe e acho que também não tem pensado mais nele, porque cada minuto do seu dia está sendo dedicado ao nosso amor, ou aos trabalhos da faculdade. O que está me matando é a falta da minha família. Eu sei que eles são esnobes demais, egocêntricos demais, mas eles são a minha família e mesmo que de modo errôneo, dona Carmélia sabe amar e proteger a cada um dos seus filhos. Não vou mentir, tenho recebido várias mensagens de Melina dizendo o quanto ela está sofrendo com as nossas brigas e com o meu afastamento e o da Anne também, e confesso que me senti mexido e quas