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Adrien

— Eu sei e você vai me agradecer por isso depois. — Apoiei o meu braço em seu ombro e ela segurou firme em minha cintura. Minha cabeça começou a girar assim que eu pus os meus pés no chão e eu gargalhei mais uma vez.

— Para de rodar, Anne — reclamei e ri ao mesmo tempo e ela riu também.

— Eu não estou, você está girando sozinho. — Ela disse fazendo graça. Ergui o meu dedo e o fiz girar do mesmo modo que o cômodo girava ao meu redor e voltei a rir.

— É muito engraçado. — Dei mais gargalhadas.

— O que é engraçado, Adrien?

— O teto girando, girando, girando... — Mais gargalhadas e depois disso, uma forte ânsia de vômito. — Merda! — resmunguei assim que chegamos no banheiro e exasperado corri direto para o vaso sanitário.

— Porra, Adrien, você não comeu nada? A quanto tempo está assim? — Anne reclamou quando viu que eu pus para fora apenas a bebida. Respirei fundo algumas vezes, na esperança de que essa agonia acabasse logo, enquanto ela segurava os meus cabelos e acariciava as min
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