KellNada é como a primeira vez. O seu toque suave, os seus beijos quentes e molhados, o seu olhar faminto. Sinto cada sensação ainda mais intensa do que antes, depois que descobri esse amor. Adrian se mexia sem pressa dentro de mim e sem tirar os seus olhos dos meus. Suas mãos seguravam firmes os meus quadris, então ele se inclinou um pouco sobre o meu corpo e beijou calidamente o meu seio. Soltei um gemido baixo, apreciando o toque dos lábios macios contra a minha pele, sentindo a sua língua fumegante deslizar pelo bico na sequência. O ato me fez segurar os seus cabelos mantendo-o ali, não quero que ele pare. É incrível como essas sensações são dez vezes mais fortes, mais intensas e mais prazerosas. As carícias se arrastaram de um seio para o outro, enquanto ele arremetia um pouco mais forte.— Eu te amo! — falei quase sem voz e com dificuldade até para respirar, e Deus, eu pensei que isso nunca mais aconteceria para mim outra vez, mas aconteceu e eu só quero poder fechar os meus ol
Kell — Tchau, Kell! — falaram juntos e eu soltei alguns beijinhos para os dois também. Ives e Dimitri saíram correndo, assim como entraram no quarto da mãe.— Que história é essa de casamento? — questionei curiosa, me ajeitando em cima do colchão. Ela sorriu.— Ideia do seu tio, sabe como ele é. Quando nos casamos, fizemos tudo de qualquer jeito e apressado. E agora, ele resolveu que quer se casar de novo e dessa vez na igreja. — Abri um sorriso largo e feliz.— Minha nossa, e quando vai ser isso? — perguntei.— Petrus faz questão da sua presença, então será durante as suas férias. — Confesso que estou perplexa, completamente extasiada. Tia Simone e tio Petrus irão se casar outra vez. Isso sim é uma linda prova de amor!— Bom, isso será em três meses — falei e ela abriu um sorriso ainda maior. — Sim — disse animada demais. A campainha tocou, fazendo o meu coração acelerar com força. Eu respirei fundo e pedi para Simone esperar um pouco, e corri imediatamente até a porta para encontr
Adrien Três meses passam rápido, muito rápido mesmo, e eu confesso que esses dias ao lado da Kelly tem sido um sonho. Estamos cada vez mais grudados e apaixonados e fazemos praticamente tudo juntos o tempo todo. Desde que voltamos, não tenho visto mais aquela Kelly mal-humorada, retraída, cautelosa. Pelo contrário, estou conhecendo uma Kelly mais sorridente, mais leve, brincalhona e... amante. Ela não tem mais falado no tal Felipe e acho que também não tem pensado mais nele, porque cada minuto do seu dia está sendo dedicado ao nosso amor, ou aos trabalhos da faculdade. O que está me matando é a falta da minha família. Eu sei que eles são esnobes demais, egocêntricos demais, mas eles são a minha família e mesmo que de modo errôneo, dona Carmélia sabe amar e proteger a cada um dos seus filhos. Não vou mentir, tenho recebido várias mensagens de Melina dizendo o quanto ela está sofrendo com as nossas brigas e com o meu afastamento e o da Anne também, e confesso que me senti mexido e quas
Adrien— Se você tirar essa barba, eu deixo você professor. — A voz da Kelly bradou bem atrás de mim, me fazendo sobressaltar e quase gritar feito uma mulherzinha. Merda, ultimamente estou usando muito esse termo em relação a minha pessoa! Me virei para olhá-la, quando escutei o som alto da sua risada baixa.— A quanto tempo está aí? — indaguei indo até onde ela está e já aviso de antemão, que a Kelly está uma delícia, vestindo uma das minhas camisas e com os cabelos úmidos, escorada no espaldar da porta do banheiro.— Tempo suficiente para ouvir que você é mesmo lindo porra! — respondeu-me fazendo graça e abraçando a minha cintura. Imediatamente eu senti o meu rosto queimar. — Você é o único homem que eu conheço que ficar vermelho diante do comentário de uma mulher, sabia? — Suspirei.— Fazer o que, você faz isso comigo! — ralhei meio sem jeito e a beijei, e quando me afastei, encontro o seu sorriso lindo.— Onde aprendeu esse palavrão, professor boca suja? — Arregalei os olhos para
Adrien Viagem de avião, longa e regada a deliciosa frieza do ar-condicionado, deu em uma boa e relaxante soneca, aconchegado a minha namorada. Não sei quanto tempo exatamente eu dormi, mas quando abri os meus olhos e encarei a pequena janela redonda, tive a visão mais linda do dia e acredite, não estou falando da minha namorada, que ainda está adormecida ao meu lado, com sua boquinha entreaberta, mostrando os dentes perfeitos parcialmente. Estou falando dos raios de sol, escapando pelas nuvens densas, formando um tipo de coroa brilhante e furta cor. Kelly se mexeu ao meu lado e toda a minha atenção logo estava nela. Ela abriu uma brecha de olho, resmungou qualquer coisa que eu não entendi e se ajeitou abrindo o meu sorriso matinal preferido no mundo.— Bom dia! — Sua voz rouca e sonolenta me afagou e me fez sorrir.— Bom dia, mon amour! — A puxei para mais perto de mim e beijei os seus cabelos.— Vou ao banheiro, preciso dar um jeito na minha situação — disse se afastando depois de u
Adrien — Deus do céu, ele é um pedaço de mal caminho! — Tia Simone disse olhando-me de cima a baixo.— Não falei pra vocês que ele era um Deus grego? — Tia Flávia ralhou, me abraçando e me fazendo rir. Essa mulher tem o dom de apaziguar tempestades, Deus do céu!— Deus francês, você quer dizer.— Não existem deuses franceses, Agnes. — Tia Flávia rebateu, rolando os olhos. — Adrien, esta é Agnes, a mãe da Kell.— Prazer, senhora Agnes! — Segurei a sua mão e com uma educação francesa, a levei a minha boca, a beijando logo em seguida. As mulheres suspiraram de modo audível, me fazendo rir na sequência.— Além de lindo, é um cavalheiro! — Agnes falou com um som arrastado.— Chega Agnes, é a minha vez. — A loira disse, puxando a amiga para trás de si. — Nós nos conhecemos através de uma chamada de vídeo. — Continuou, me entendendo a sua mão e eu a segurei, a beijando também. A mulher parecia derreter apenas com esse ato.— Não gostei. — Flávia ralhou, chamando a atenção de todas. — Quando
Adrien Depois do meu atrevimento na praia, a coisa amenizou um pouco para o meu lado, só um pouquinho. Porque o tal Oliver passou a fazer alguns gestos, apontando dois dedos dos seus olhos e depois para mim, sempre que eu colocava as minhas mãos em sua sobrinha, um claro aviso que dizia; “Estou de olho em você!” Dei de ombros. Que fique marmanjo, agora já sei como lidar com esse excesso de proteção que vocês têm com a minha pêche. É só lhes mostrar a minha confiança e tudo certo, e é exatamente por isso, que eu estou fazendo, sentado no banco do carona do carro de Adonis e no banco de trás, está Noah, o namorado de sua filha. No carro bem atrás de nós vem Pertus, Yan e Oliver. Aqui dentro, está tocando uma música baixinha, que eu não conheço. Deixamos as meninas em um hotel logo depois do passeio e saímos logo em seguida, mas não antes de dar um delicioso e audacioso beijo na minha namorada. Isso deixou o Oliver bufando, o tal Pertus de cara dura e eu rindo por dentro.— Estou feliz
Adrien— Ah que bom! Porque eu só vi homens lá no seu grupinho. — Voltou a pôr as suas garras em cima de mim e outra vez, as segurei e as tirei.— Olha só, não vai rolar, ok? Eu estou com uma garota e estou completamente apaixonado por ela. E nenhuma mulher me faria traí-la assim — confessei com sinceridade e ela me deu um meio sorriso.— Tenho inveja dessa garota. Não é fácil encontrar um homens apaixonado de verdade por uma mulher hoje em dia — sussurrou, passando o seu indicador no meu peitoral. Respirei fundo e pensei em dizer adeus para a moça atrevida, quando senti alguém puxar a minha orelha para longe dali.— O que pensa que está fazendo, francês? — Oliver perguntou com um tom rígido, ainda me puxando pela orelha. Merda! Tento me livrar do seu agarre forte e fiz uma careta por conta da dor, e quando nos aproximamos dos outros, ele finalmente me soltou.— Tava gostando de embaçar com a morena, francês? — Petrus perguntou com um tom acusador, assim que me ajeitei, passando a mão