Depois dele ter dito a última frase e a multidão se pôr de pé para o aplaudir percebeu que tinha terminado. Uma imensa alegria surgiu em seu peito, como se um fardo estivesse lhe abandonando naquele momento, era a melhor sensação, viu cada rosto da plateia lhe aplaudir, como diria Josh, é seu momento, e ninguém mudaria isso. Então vivenciou aquela euforia, correndo seus olhos pelas fileiras enquanto suas mãos juntinhas em preces que aquele momento jamais se apagasse, que ele lembraria de tudo aquilo de cada sensação de cada detalhe que aquilo estava lhe proporcionando. Mas algo o fez estranhar ao olhar para todos ali ele não encontrou Joshua. ㅡ Muito obrigado a todos. ㅡ Ele se despediu e saiu, estranhando o motivo que Josh teria de está em outro lugar. ㅡ Onde está meu marido? Ele indagou assim que viu um membro da equipe, ele era o mesmo rapaz que tinha ido chamar a Josh e que levou o homem a sala que a mulher estava. ㅡ Ele está atendendo a uma moça, não sei quem é ela. Ela ap
Só tinha uma maneira de se prosseguir. ㅡ Eu quero o exame de DNA. É meu direito. Josh tinha voltado à sala, Karol estava o aguardando. Ela estava até mais relaxada, não parecia mais tensa como antes, talvez tenha sido por ter desabafado com alguém e esse alguém era o pai de seu filho, Joshua. O único ali que não estava nem um pouco relaxado, estava perdendo a festa que e Kaio tinha preparado com tanto amor e carinho, eram para os dois está na pós festa, que seria em um local fora do que estavam, por sorte as pessoas que antes estavam ali não estavam mais. ㅡ Foi aquele lá que te forçou a pedir isso? Acha que estou mentindo? ㅡ Karol olhou nos olhos preocupados do homem e sentiu que ele estava achando sim. ㅡ Veja só, dizem que não existe coisa melhor do que ver com os próprios olhos. ㅡ Eu não quero ver, Quero que você traga ele ou ela no dia que vou indicar e então vamos fazer o exame. ㅡ Josh desviou seu rosto enquanto procurava algo em seu celular. ㅡ Não quer se comprome
Kaio mandou uma mensagem para Josh explicando que ele não ficaria para a pós festa. Decidiu depois de sentir que sua bateria social tinha acabado, não era algo de se espantar, depois do choque que foi a notícia que recebeu o deixou muito mais cabisbaixo do que o dia que ele percebeu que não teria chances com seu amigo. E por incrível que pareça a mesma pessoa que extinguiu suas chances, também foi a mesma pessoa que fez sua noite deste dia. A noite que era pra ser apenas alegria e festa, acabou em choro e tristeza, não era fácil ser feliz nesse mundo. Quando já do lado de fora do enorme galpão que eles alugaram para acontecer a apresentação, ele suspirou. O ar gelado da recente madrugada, pois era quase Duas horas da manhã. E tudo que ele queria era um banho com água quente, só assim para tirar esses cansaços e tentar queimar essa tristeza junto com sua pele, ele balançou a cabeça espantando os pensar nada prudentes. Quando percebeu que no meio fio outra pessoa estava mais triste
Eles se despediram com um sorriso e aquela noite havia acabado para os dois. Kaio ao chegar no apartamento seu primeiro destino e tão aguardado por seu corpo, o banheiro. Foi tirando sua roupa durante todo o quarto chegando ao box e ligando o chuveiro, deixando a água quentinha deslizar por sua pele, Enquanto tentava ao máximo não pensar no que Josh estaria fazendo a essa hora da noite, se ele havia voltado pra festa ou se tinha continuado com a mulher no camarim, estava tentando manter aquela desconfiança fora de questão, estava com ciúmes do que aquele mulher poderia provocar no homem. Então depois do banho, foi até a cozinha pra comer algo, sentia um pouco de fome. Comeu algo rápido, e foi direto ao quarto. Olhando para o teto viu que nada poderia fazer mais sentido do que seu casamento seria arruinado pelo público. O que ele pensava era que o público iria lhe acusar de está separando o pai do filho, ele sabia como funciona as pessoas sempre vão ter a chance de dizer que é ele
Outono de 2018 Uma palavra que definiria a vida de Kaio, era: imprevisível. Tudo começou quando ele se mudou para uma grande cidade na capital de São Paulo, que, para o rapaz sonhador era como ir a New York, mas convenhamos é bem diferente, é tipo comparar rio com praia, há mais areia para o pequeno caminhãozinho. E pra não ficar surpreso de como o rapaz era sonhador, ele parou na paulista e suspirou admirando aqueles prédios enormes, como nos filmes com uma pegada teen que passavam na sessão da tarde. Kaio, veio a São Paulo, para cursar administração. E ele poderia muito bem, fazer em sua terra natal. Alagoas. Mas preferiu com a ajuda de sua família, vir à grande metrópole. Sua mãe foi a primeira a apontar a besteira que seria gastar mais dinheiro, porém seu pai era gamado no filho mais novo, então não hesitou muito. Foi aí, que ele chegou na selva de pedra. Dali em diante, as coisas aconteceram rápido e logo ele estava na entrada dos apartamentos que ele havia alu
Depois de desfazer suas malas, percebeu que na sala da casa havia um barulho de tevê ligada. Então ele decidiu sair, deveria ser amigo do seu companheiro de apartamento, não era atoa que ele sonhava com esse dia, que então ele conhecia novas pessoas, que faria novos amigos em sua vida, que antes era pacata e sem muita emoção, poderia mudar completamente, era seu plano desde que saiu de sua terra natal. O apartamento era grande, tinha uma sala, cozinha, dois quartos e ainda um pequeno escritório. Uma sacada em frente a sala, com a vista pra alguns prédios ao redor, a alguns quarteirões a frente a avenida paulista, que estava cheia de carros, pessoas voltando pra casa, indo pra seu turno da noite, ou indo pra uma noitada, Kaio sorriu involuntário estava muito alegre por ter chegado onde chegou. ㅡ E aí!? Senta aí. Gosta de Adam Sandler? ㅡ Josh perguntou, apontando para o filme que passava na tevê. ㅡ É meu ator de comédia preferido. ㅡ Ele é ótimo mesmo. Não sou muito fã
Depois de duas semanas na grande cidade, a vida e o deslumbre de Kaio foram passado para trás. Ele às vezes como se fosse nativo dali, como se ele conhecesse a cidade como a palma de sua mão. Mas a magia e as novas descobertas ainda brilhavam para ele, então nem tudo estava muito diferente. Ia pra faculdade, pela manhã, junto com Josh, a tarde ele tirava pra estudar na biblioteca, e algumas matérias que estavam mais difíceis, Josh era mais ocupado, mas sempre estava em casa às oito da noite. Menos quando algum aluno arrumava uma festinha pra virar a noite. Kaio nunca fora de ir a essas festas, mas Josh, sempre lhe arrastava, não era uma coisas ruim, ele até gostava, lhe fazia esquecer tudo que lhe deixava cabisbaixo. Que não era muita coisa, só envolvia a saudade de casa, saudades dos amigos. Mas que deixava no calor da noite, seu coração meio apertado, e com uma sensação de vazio, fora muito ligado a sua família e principalmente a vida pouco movimentada de uma pequena cidad
Cinco anos depois... O que aconteceu naquela festa, morreu naquela festa. Estava morto e enterrado. Foi o trato que eles dois fizeram, passaram-se anos e nenhum dos dois tocou mais no assunto que se tornou um pouco sensível de ser falado e discutido naquela casa, naquela amizade. Mas nada mudou entre os dois, nada aparente. Pois eles continuam morando juntos, continuam indo a festas, mas agora separados ou quando já tem uma pessoa à sua espera. O que eles sempre faziam era convidar alguém antes mesmo de confirmar sua presença em alguma festança que alguns dos amigos faziam. Josh, quase herdou a empresa de seus pais. Quase, por que se depender de seu avô ele nunca vai herdar. Seu avô o atual presidente da, nakamoto Corporation, se encontrava doente e fraco, porém ele não queria sair de seu cargo, e tampouco passar o cargo para o seu neto, ele era teimoso pois em algum momento ele deveria fazer o tal, Josh, legítimo na sequência da herança e filho único, era seu dever cui