Na casa de Daniel...
Na segunda à tarde, Stefany estava esperando Pedro chegar para ir ao banco com ele e depois ao apartamento de sua tia para visitá-la e pedi-la a casa de Saquarema emprestada no próximo fim de semana. Depois que Pedro chegou, ela o abraçou e pediu desculpas por ontem e ele a olhou chateado dizendo que depois conversariam sobre o ocorrido com mais calma e os dois saíram logo para fazerem tudo o que precisavam fazer naquela tarde. Os dois foram ao banco e lá Stefany pediu o crédito para ele, mas mesmo com ela lá foi negado. Então teve a ideia de pedir como se fosse para ela, mas antes o advertiu de que ele teria de pagar à ela o empréstimo mensalmente sem nenhum atraso para não ter problemas com o banco e ele concordou com tudo superanimado. Depois de Stefany conversar e dizer que
No dia seguinte, os quatro saíram a tarde para comemorar as boas notas que Paula, Daniel e Stefany haviam tirado em todas as provas da semana anterior. Eles haviam ido ao Horto que ficava perto da escola. Estavam fazendo a maior farra lá, ficaram em uma das quadras sentados na arquibancada junto a mais alguns colegas de turma, até música havia naquele momento. Um dos colegas deles levou um som grande à bateria para colocarem umas músicas eletrônicas para tocar. Todo mundo ali curtia aquelas músicas e sendo assim, foram todos para o meio da quadra dançar, parecia até uma grande festa. Um velho que passeava por ali com sua neta mais nova parou no início da quadra e ficou olhando para lá. Quando avistou Pedro que estava sentado per
Na manhã seguinte, Paula havia acordado se sentindo um pouco mal com o que ficou refletindo quase a noite toda. Embora estivesse cansada de sentir todas aquelas inquietações e desconfianças, sua mente não conseguia lhe dar um trégua. Quando estava perto de Daniel, conseguia se distrair desses maus pensamentos, porém era só se separar dele que tornava a sentir-se tão mal e esgotada desse jeito. Isso já estava acabando consigo. Ela olhou para o teto dando um longo e audível suspiro, sentindo seu estômago revirar e seu coração disparar enquanto sua respiração ficava tão pesada a ponto de sentir um pouco de dor no peito ao inspirar. — Não dá mais pra eu ficar assim. – disse em voz alta sentindo se
Mais tarde, depois que as aulas acabaram, Daniel levou Stefany e Paula para as suas casas. Ele passou em frente à sua rua e deixou Stefany lá e depois seguiu com Paula até em casa. Quando chegaram lá, estacionou o carro em frente à casa dela e depois esperou que saltasse do carro, mas dessa vez não foi o que ela fez, Paula continuou sentada lá o olhando fixamente até ele resolver perguntar: — Pronto amor já está na sua casa, não vai descer não? Ela o olhou séria respondendo: — Por acaso você está me expulsando do seu carro? Ele a olhou também sério e respondeu: — É claro que não, deixa de ser boba. Só fa
Horas mais tade, Daniel chegou à casa de Paula bem atrasado para buscá-la, seguido por outro carro onde estava Pedro e Stefany, no carro que estava com o som nas alturas e tocava música eletrônica. Ao vê-los chegar, Paula nem se quer levantou da cadeira, continuou ali parada e quieta. Assim que entrou na varanda, disse todo feliz: — Vamos amor? Desculpe a demora mais é que eu ainda passei num posto para abastecer o carro e depois fui no mercado comprar algumas coisas. Ela o olhou e para disfarçar o que estava sentindo naquele momento, disse: — Me deixe pegar minhas coisas. Quando se levantou para ir à sala pegar sua mala e suas balsas, Graça logo apareceu com ambas em suas mãos, dizendo: &mdash
Ao chegarem à praia do Boqueirão, na entrada de Saquarema, os dois pararam os carros para ver o mar que estava batendo demais. Daniel e Pedro se aproximaram mais do mar observando-o animados, doidos para entrar. Stefany ficou na areia com medo olhando-os tão próximos do mar, já Paula estava de pé de braços cruzados um pouco antes de a areia começar só observando aquela paisagem linda que fez com que uma calmaria tomasse conta do seu ser e logo já estava perto de Stefany, sentada na areia olhando o mar. Ficaram lá por quase uma hora. Após isto, foram até à casa de veraneio de Sandra que ficava em uma das ruas transversais de frente à uma lagoa, no bairro de Areal. Quando chegaram lá, Stefany mostrou a casa toda a eles e não demorou lá pa
Mais tarde, Pedro e Stefany saíram para dar um passeio. Foram numa pizzaria que havia ali perto. Depois, foram caminhar na praia. Quando se sentaram na areia, olharam o mar por uns minutos, como estava escuro só conseguiam ver a espuma das ondas quebrando e a água atingindo a areia. Os dois ficaram por um bom tempo calados observando o mar, então Pedro quebrou aquele silêncio estranho tomando coragem para falar: — Tefy, eu não sou muito bom com isso, mas vou tentar mesmo assim. – olhou-a sem jeito. — Por favor, não ligue se eu parecer um tanto atrapalhado. — Hum, lá vem. Já sei até do que se trata. – ela o olhou rindo. Ele a encarou sério rebatendo um tanto irritado: — Vai ficar debochando? Se for pra fazer isso fala qu
Paula já estava pronta, quando se aproximou da porta da entrada na parte de trás casa, não o viu lá. Então entrou e foi direto para a cozinha para esquentar de novo o jantar ainda sentindo-se muito envergonhada com aquele vestido. Mesmo que não quisesse, teria que vesti-lo afinal, não poderia entrar no quarto para pegar outra muda de roupa por conta das advertências de Daniel e se o pedisse para pegar, certamente ele não iria deixar e ao ver como estava vestida, aí mesmo é que não iria deixá-la trocar de roupa. Então, para não deixar que ele lhe visse logo, achou melhor deixar isso para lá e simplesmente deixá-lo que a visse quando aparecesse lá na cozinha. Daniel já se arrumava, porém estava indeciso sobre o que usaria, en