Na manhã seguinte, Paula havia acordado se sentindo um pouco mal com o que ficou refletindo quase a noite toda. Embora estivesse cansada de sentir todas aquelas inquietações e desconfianças, sua mente não conseguia lhe dar um trégua.
Quando estava perto de Daniel, conseguia se distrair desses maus pensamentos, porém era só se separar dele que tornava a sentir-se tão mal e esgotada desse jeito. Isso já estava acabando consigo.
Ela olhou para o teto dando um longo e audível suspiro, sentindo seu estômago revirar e seu coração disparar enquanto sua respiração ficava tão pesada a ponto de sentir um pouco de dor no peito ao inspirar.
— Não dá mais pra eu ficar assim. – disse em voz alta sentindo se
Mais tarde, depois que as aulas acabaram, Daniel levou Stefany e Paula para as suas casas. Ele passou em frente à sua rua e deixou Stefany lá e depois seguiu com Paula até em casa. Quando chegaram lá, estacionou o carro em frente à casa dela e depois esperou que saltasse do carro, mas dessa vez não foi o que ela fez, Paula continuou sentada lá o olhando fixamente até ele resolver perguntar: — Pronto amor já está na sua casa, não vai descer não? Ela o olhou séria respondendo: — Por acaso você está me expulsando do seu carro? Ele a olhou também sério e respondeu: — É claro que não, deixa de ser boba. Só fa
Horas mais tade, Daniel chegou à casa de Paula bem atrasado para buscá-la, seguido por outro carro onde estava Pedro e Stefany, no carro que estava com o som nas alturas e tocava música eletrônica. Ao vê-los chegar, Paula nem se quer levantou da cadeira, continuou ali parada e quieta. Assim que entrou na varanda, disse todo feliz: — Vamos amor? Desculpe a demora mais é que eu ainda passei num posto para abastecer o carro e depois fui no mercado comprar algumas coisas. Ela o olhou e para disfarçar o que estava sentindo naquele momento, disse: — Me deixe pegar minhas coisas. Quando se levantou para ir à sala pegar sua mala e suas balsas, Graça logo apareceu com ambas em suas mãos, dizendo: &mdash
Ao chegarem à praia do Boqueirão, na entrada de Saquarema, os dois pararam os carros para ver o mar que estava batendo demais. Daniel e Pedro se aproximaram mais do mar observando-o animados, doidos para entrar. Stefany ficou na areia com medo olhando-os tão próximos do mar, já Paula estava de pé de braços cruzados um pouco antes de a areia começar só observando aquela paisagem linda que fez com que uma calmaria tomasse conta do seu ser e logo já estava perto de Stefany, sentada na areia olhando o mar. Ficaram lá por quase uma hora. Após isto, foram até à casa de veraneio de Sandra que ficava em uma das ruas transversais de frente à uma lagoa, no bairro de Areal. Quando chegaram lá, Stefany mostrou a casa toda a eles e não demorou lá pa
Mais tarde, Pedro e Stefany saíram para dar um passeio. Foram numa pizzaria que havia ali perto. Depois, foram caminhar na praia. Quando se sentaram na areia, olharam o mar por uns minutos, como estava escuro só conseguiam ver a espuma das ondas quebrando e a água atingindo a areia. Os dois ficaram por um bom tempo calados observando o mar, então Pedro quebrou aquele silêncio estranho tomando coragem para falar: — Tefy, eu não sou muito bom com isso, mas vou tentar mesmo assim. – olhou-a sem jeito. — Por favor, não ligue se eu parecer um tanto atrapalhado. — Hum, lá vem. Já sei até do que se trata. – ela o olhou rindo. Ele a encarou sério rebatendo um tanto irritado: — Vai ficar debochando? Se for pra fazer isso fala qu
Paula já estava pronta, quando se aproximou da porta da entrada na parte de trás casa, não o viu lá. Então entrou e foi direto para a cozinha para esquentar de novo o jantar ainda sentindo-se muito envergonhada com aquele vestido. Mesmo que não quisesse, teria que vesti-lo afinal, não poderia entrar no quarto para pegar outra muda de roupa por conta das advertências de Daniel e se o pedisse para pegar, certamente ele não iria deixar e ao ver como estava vestida, aí mesmo é que não iria deixá-la trocar de roupa. Então, para não deixar que ele lhe visse logo, achou melhor deixar isso para lá e simplesmente deixá-lo que a visse quando aparecesse lá na cozinha. Daniel já se arrumava, porém estava indeciso sobre o que usaria, en
Depois de pensar demais diante da janela, Daniel resolveu deixar isso pra lá, já que essa ideia a assustava. Então desceu para falar com ela, já passava da meia noite. Ao perceber que estava novamente trancada no banheiro, ele bateu na porta e disse: — Paula, pode sair daí. Não vou mais tentar nada contigo. Venha, vamos dormir que já está tarde. Do outro lado, ela estava sentada no chão encostada atrás da porta. Ao ouvi-lo, estremeceu, mas não sabia o que dizer ou o que fazer naquele momento, sentia que queria ter uma noite de amor com seu namorado já que estava balançada demais só por estar sozinha com ele naquela casa, porém aquele seu medo não lhe deixava se entregar como queria. — Por favor, me deixe aqui por um momento. Já vou l&a
Como Paula já estava demorando, Daniel foi lá ver o porquê disso, colocou uma bermuda e saiu do quarto. Quando bateu na porta, ela se assustou e não quis abrir de jeito algum. — Paulinha, abre a porta vai. Quero saber o porquê de você está demorando tanto aí dentro. Nervosa, Paula não quis dar nenhum pio, só ficou olhando para a porta, um tanto assustada. Por várias e várias vezes, chamou seu nome, porém ela não respondia e tudo o que ele conseguia ouvir era o barulho do chuveiro ligado. Por ela não responder, Daniel acabou ficando preocupado achando que teria acontecido algo, então começou a bater na porta, mas não com tanta força, porém fazendo um barulho alto o suficiente para que caso tivesse des
Mais tarde, Daniel acordou com seu celular tocando, olhou a tela e viu que era Pedro. Rapidamente se levantou da cama com o celular na mão e desceu para atender lá em baixo para que Paula não acordasse. — Oi brother, poxa cara isso são horas de me acordar? – perguntou ao chegar lá em baixo e atender a ligação. — Caramba cara, já passa do meio dia. – respondeu Pedro rindo. — Eu pensei que você já estivesse acordado. O que aconteceu ontem pra você ter ido dormir tão tarde assim? Daniel ficou sem jeito, mas resolveu contar assim mesmo: — É que ontem estávamos eu e Paula, resolvendo o lance da minha ida à Califórnia. Contei à ela como te disse que faria e bem... Nós dois acabamos indo pra ca