Horas mais tade, Daniel chegou à casa de Paula bem atrasado para buscá-la, seguido por outro carro onde estava Pedro e Stefany, no carro que estava com o som nas alturas e tocava música eletrônica. Ao vê-los chegar, Paula nem se quer levantou da cadeira, continuou ali parada e quieta.
Assim que entrou na varanda, disse todo feliz:
— Vamos amor? Desculpe a demora mais é que eu ainda passei num posto para abastecer o carro e depois fui no mercado comprar algumas coisas.
Ela o olhou e para disfarçar o que estava sentindo naquele momento, disse:
— Me deixe pegar minhas coisas.
Quando se levantou para ir à sala pegar sua mala e suas balsas, Graça logo apareceu com ambas em suas mãos, dizendo:
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Ao chegarem à praia do Boqueirão, na entrada de Saquarema, os dois pararam os carros para ver o mar que estava batendo demais. Daniel e Pedro se aproximaram mais do mar observando-o animados, doidos para entrar. Stefany ficou na areia com medo olhando-os tão próximos do mar, já Paula estava de pé de braços cruzados um pouco antes de a areia começar só observando aquela paisagem linda que fez com que uma calmaria tomasse conta do seu ser e logo já estava perto de Stefany, sentada na areia olhando o mar. Ficaram lá por quase uma hora. Após isto, foram até à casa de veraneio de Sandra que ficava em uma das ruas transversais de frente à uma lagoa, no bairro de Areal. Quando chegaram lá, Stefany mostrou a casa toda a eles e não demorou lá pa
Mais tarde, Pedro e Stefany saíram para dar um passeio. Foram numa pizzaria que havia ali perto. Depois, foram caminhar na praia. Quando se sentaram na areia, olharam o mar por uns minutos, como estava escuro só conseguiam ver a espuma das ondas quebrando e a água atingindo a areia. Os dois ficaram por um bom tempo calados observando o mar, então Pedro quebrou aquele silêncio estranho tomando coragem para falar: — Tefy, eu não sou muito bom com isso, mas vou tentar mesmo assim. – olhou-a sem jeito. — Por favor, não ligue se eu parecer um tanto atrapalhado. — Hum, lá vem. Já sei até do que se trata. – ela o olhou rindo. Ele a encarou sério rebatendo um tanto irritado: — Vai ficar debochando? Se for pra fazer isso fala qu
Paula já estava pronta, quando se aproximou da porta da entrada na parte de trás casa, não o viu lá. Então entrou e foi direto para a cozinha para esquentar de novo o jantar ainda sentindo-se muito envergonhada com aquele vestido. Mesmo que não quisesse, teria que vesti-lo afinal, não poderia entrar no quarto para pegar outra muda de roupa por conta das advertências de Daniel e se o pedisse para pegar, certamente ele não iria deixar e ao ver como estava vestida, aí mesmo é que não iria deixá-la trocar de roupa. Então, para não deixar que ele lhe visse logo, achou melhor deixar isso para lá e simplesmente deixá-lo que a visse quando aparecesse lá na cozinha. Daniel já se arrumava, porém estava indeciso sobre o que usaria, en
Depois de pensar demais diante da janela, Daniel resolveu deixar isso pra lá, já que essa ideia a assustava. Então desceu para falar com ela, já passava da meia noite. Ao perceber que estava novamente trancada no banheiro, ele bateu na porta e disse: — Paula, pode sair daí. Não vou mais tentar nada contigo. Venha, vamos dormir que já está tarde. Do outro lado, ela estava sentada no chão encostada atrás da porta. Ao ouvi-lo, estremeceu, mas não sabia o que dizer ou o que fazer naquele momento, sentia que queria ter uma noite de amor com seu namorado já que estava balançada demais só por estar sozinha com ele naquela casa, porém aquele seu medo não lhe deixava se entregar como queria. — Por favor, me deixe aqui por um momento. Já vou l&a
Como Paula já estava demorando, Daniel foi lá ver o porquê disso, colocou uma bermuda e saiu do quarto. Quando bateu na porta, ela se assustou e não quis abrir de jeito algum. — Paulinha, abre a porta vai. Quero saber o porquê de você está demorando tanto aí dentro. Nervosa, Paula não quis dar nenhum pio, só ficou olhando para a porta, um tanto assustada. Por várias e várias vezes, chamou seu nome, porém ela não respondia e tudo o que ele conseguia ouvir era o barulho do chuveiro ligado. Por ela não responder, Daniel acabou ficando preocupado achando que teria acontecido algo, então começou a bater na porta, mas não com tanta força, porém fazendo um barulho alto o suficiente para que caso tivesse des
Mais tarde, Daniel acordou com seu celular tocando, olhou a tela e viu que era Pedro. Rapidamente se levantou da cama com o celular na mão e desceu para atender lá em baixo para que Paula não acordasse. — Oi brother, poxa cara isso são horas de me acordar? – perguntou ao chegar lá em baixo e atender a ligação. — Caramba cara, já passa do meio dia. – respondeu Pedro rindo. — Eu pensei que você já estivesse acordado. O que aconteceu ontem pra você ter ido dormir tão tarde assim? Daniel ficou sem jeito, mas resolveu contar assim mesmo: — É que ontem estávamos eu e Paula, resolvendo o lance da minha ida à Califórnia. Contei à ela como te disse que faria e bem... Nós dois acabamos indo pra ca
Mais tarde, eles ficaram sentados na areia, os dois casais abraçados vendo o por do sol e depois que se sentaram separados, ficaram falando bobagens, coisas engraças e piadas infames. Depois que pararam, Paula logo comentou: — Sabe Pedro, Stefany me contou sua história de vida e eu fiquei muito chocada com tudo o que aconteceu. Sinto muito, porém o que me chamou a atenção foi a parte que você saiu de casa e foi morar na casa de Daniel por alguns anos. Daniel e Pedro se olharam achando graça nisso. — Sim, é verdade. – disse Pedro. — Foi mesmo muito bom morar com eles por algum tempo. Bem, mas por que essa parte te chamou a atenção? Ela riu e depois disse com certa malicia e sem pensar: — É que... Quem
Estava amanhecendo quando Daniel acordou e ficou deitado na cama olhando para o teto com a cabeça longe, pensando em tudo o que havia acontecido no dia anterior. Ficou assim por alguns minutos até resolver levantar para ir ver como Paula estava. Assim que saiu, se deparou com Paula desmaiada na porta do outro quarto. Ele levou um grande susto e correu para ajudá-la, deu-lhe alguns tapinhas leves no rosto enquanto chamava seu nome, mas ela não acordava de jeito algum. Então, a pegou no colo e levou para seu quarto, colocando-a de imediato na cama. Após isso, foi até o banheiro, pegou uma toalha pequena e a umedeceu um pouco. Depois voltou para o quarto, todo nervoso, e passou-a na testa dela. Quando se deu conta de que parecia que não iria acordar mais, ligou para Stefany e explicou a situaç&a