Capítulo 11

Entrei no carro de Amélia com um suspiro. Ela, sempre pontual e impecável, já estava me esperando com um sorriso suave, que sabia que não era apenas um gesto de cortesia. Desde que começamos esse nosso “acordo ardente”, ela havia se tornado uma companhia ideal para eventos como esse, afastando com uma facilidade invejável as pessoas inconvenientes e, ao mesmo tempo, reforçando a imagem de que, talvez, algum dia, o casamento entre nós poderia se concretizar. Sabíamos que isso nunca iria acontecer, mas para todos os outros, parecia a aliança perfeita.

— Outro evento chato, Amélia. Um fardo necessário, apenas — comentei, fingindo desânimo, enquanto ela ajeitava o vestido e ria de leve.

— Você sempre fala isso, mas eu adoro estar ao seu lado nessas ocasiões. Faz parte do jogo, não faz? — Ela deu um sorriso de canto, ajustando o colar no pescoço. Era esperta, e essa combinação de confiança e charme era uma das coisas que me fazia tê-la sempre por perto.

Assim que chegamos à empresa, desci
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